Saltar para o conteúdo

Elisabeth Becker

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Elisabeth Becker
Execution of concentration camp guards at Biskupia Gorka: Becker executed
Execução de guardas de campos de concentração em Biskupia Gorka: Becker executada

Elisabeth Becker (Danzigue, 20 de julho de 1923Danzigue, 4 de julho de 1946) foi uma guarda de campos de concentração na II Guerra Mundial.

Becker nasceu em Neuteich, Cidade Livre de Danzig, hoje Nowy Staw, Polônia) em uma família alemã. Em 1936, aos 13 anos de idade, ela se juntou à Liga das Moças Alemãs. Em 1938 tornou-se cozinheira em Danzig. Em 1939 os alemães chegaram à cidade, e Becker adaptou-se à situação com sucesso. Em 1940, ela começou a trabalhar para a empresa Dokendorf em Neuteich, onde ela se manteve empregada até 1941, quando ela se tornou assistente agrícola em Danzig.

Em 1944, a SS precisava de mais guardas no campo de concentração de Stutthof e Becker foi convocada para o serviço. Ela chegou a Stutthof em 5 de setembro de 1944 para iniciar o tratamento como Aufseherin. Ela mais tarde trabalhou no campo de concentração feminino de Stutthof, o SK-III. Ali, ela selecionava pessoalmente mulheres e crianças para envio às câmaras de gás.

Becker fugiu do campo em 15 de janeiro de 1945 e voltou para sua casa em Neuteich. Em 13 de abril, a polícia polonesa a deteve e a mandou à prisão para aguardar julgamento. O Julgamento de Stutthof começou em Danzig em 31 de maio de 1946 com cinco ex-guardas femininas de vários kapos como réus. Becker, juntamente com os outros 10 acusados, foi condenada à morte. Ela mandou várias cartas ao presidente polonês Bolesław Bierut requerendo clemência, ao declarar que suas ações não foram tão graves quanto as de Gerda Steinhoff ou as de Jenny-Wanda Barkmann. Nenhum dos pedidos foi atendido e ela foi enforcada em público (pelo método de queda curta) em 4 de julho de 1946 em Biskupia Gorka junto com outras supervisoras e kapos das SS. Da análise das fotos tiradas da execução coletiva, deduz-se que o pescoço de Becker quebrou e que sobreveio a morte encefálica, diferentemente dos demais guardas condenados.[1]

Referências