Elizabeth Hamilton Gray
Elizabeth Hamilton Gray | |
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Nascimento | Elizabeth Caroline Johnstone 1800 |
Morte | 21 de fevereiro de 1887 |
Cidadania | Escócia |
Progenitores |
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Cônjuge | John Hamilton Gray |
Filho(a)(s) | Caroline Maria Agnes Robina Hamilton Gray |
Irmão(ã)(s) | James Johnstone |
Ocupação | autora, arqueóloga, historiadora |
Assinatura | |
Elizabeth Caroline Hamilton Gray (nascida Johnstone, 1800 - 21 de fevereiro de 1887) foi uma historiadora e autora de livros de viagem escocesa, nascida em Alva, Clackmannanshire[1] como a filha mais velha de James Raymond Johnstone e neta do empresário colonial John Johnstone.[2][3] Depois de se casar com John Hamilton Gray, clérigo e genealogista, em junho de 1829, Gray mudou-se para o Castelo de Bolsover, na Inglaterra, onde viveu até pouco antes de sua morte.[2]
Carreira literária[editar | editar código-fonte]
Gray se interessou pela história dos etruscos depois de visitar uma exposição de seus artefatos em Londres organizada por Domenico Campanari em 1837.[4] Ela estudou mais sobre o assunto em uma visita à Itália entre 1837 e 1839 através de contatos nos círculos arqueológicos alemães e italianos. Em 1840 ela publicou Tour to the Sepulchres of Etruria, uma espécie de diário de viagem misturado ao relato de sua pesquisa arqueológica. Depois ela escreveu uma História geral da Etrúria, sendo os dois primeiros volumes publicados em 1843 e 1844, e o terceiro em 1868.[2]
Como mulher, Gray foi atacada por realizar pesquisas históricas. O explorador George Dennis, que depois veio a escrever sua própria história dos etruscos, afirmou em uma resenha do trabalho de Gray em 1844 que "qualquer investigação profunda ou séria de assuntos relacionados com a instituição social de uma nação gentia não está propriamente dentro da esfera feminina".[5]
Além de sua pesquisa sobre a Etrúria, Gray escreveu um trabalho sobre a igreja e duas histórias de Roma para crianças.[2] Ela e o marido mantinham uma coleção de antiguidades adquiridas de negociantes na Itália e de suas próprias escavações. Nela estava uma ânfora etrusca vermelha e preta incomum em estilo ítalo-geométrico, conhecida como "vaso Hamilton Grey".[6]
Elizabeth Caroline Gray morreu em 21 de fevereiro de 1887.[7]
Obras[editar | editar código-fonte]
- Tour to the Sepulchres of Etruria. London: J. Hatchard and Son. 1840 (1843 ed.)
- The History of Etruria. London: J. Hatchard and Son. 1843–1868 (Vol. 1, 2, 3)
- History of Rome for Young Persons. London: T. Hatchard. 1847 (1858 ed.)
- Emperors of Rome from Augustus to Constantine: Being a Continuation of the History of Rome. London: T. Hatchard. 1850
- The Empire and the Church, from Constantine to Charlemagne. Oxford: J. Henry and J. Parker. 1857
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ Italia antiqua. Storia dell'etruscologia tra archeologia e storia della cultura (em italiano). Orvieto and Rome: Quasar. 2006. ISBN 8871402960
- ↑ a b c d «Elizabeth Caroline Gray». British Travel Writing. University of Wolverhampton. Consultado em 23 de abril de 2020
- ↑ Burke, John (1835). A Genealogical and Heraldic History of the Commoners of Great Britain and Ireland. 2. London: R. Bentley
- ↑ de Grummond, Nancy Thomson, ed. (1996). «Campanari Family». Encyclopedia of the History of Classical Archaeology. London and New York: Routledge. p. 225. ISBN 978-1884964800
- ↑ Quoted in Williams 2009, p. 11.
- ↑ Williams 2009, p. 13.
- ↑ Boase, Frederic (1892). «Gray, Rev. John Hamilton». Modern English Biography. 1 – via Project Gutenberg