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Figura de linguagem

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Figuras de linguagem, figuras de estilo ou figuras de retórica são estratégias que o orador (ou escritor) pode aplicar ao texto para conseguir um determinado efeito na interpretação do ouvinte (ou leitor). Podem relacionar-se com aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas.

Frase Figura de linguagem
Minha vida era um palco iluminado (...)[nota 1]
metáfora
Já disse mais de um milhão de vezes!
hipérbole
As velas do Mucuripe / vão sair para pescar.[nota 2]
metonímia
O Presidente da República faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei (...)[nota 3]
silepse
O único sentido oculto das coisas é elas não terem sentido oculto nenhum.[nota 4]
paradoxo
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (...)[nota 5]
hipérbato

Classificação

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Embora haja mais de uma maneira de classificá-las, as figuras de linguagem podem ser divididas em:

Figuras de palavras (figuras semânticas ou tropos) e/ou figuras de pensamento

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Figuras de construção

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Ver artigo principal: Figuras de construção

Figuras de linguagem

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Antítese e Paradoxo

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Antítese é a aproximação de ideias contrárias.

  • Ex.: Ela não odeia, ela ama.

Paradoxo consiste na exposição de palavras contrárias.

  • Ex.: Já estou cheio de me sentir vazio.

Fica evidente a diferença entre estas duas figuras de linguagem frequentemente confundidas:

"Como podemos ver, na antítese, apresentam-se ideias contrárias em oposição. No paradoxo, as ideias aparentam ser contraditórias, mas podem ter explicação que transcende os limites da expressão verbal."

É a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum.

  • Ex.: Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida.

Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.

  • Ex.: Aquela criança tem um olhar tão doce.

Como o próprio nome diz, essa figura de linguagem é uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo.

  • Ex.: O Amor queima como o fogo.
  • Ex.: Carcará / Lá no sertão / É um bicho que voa que nem avião (...)[1]

É a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam

Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora.

É uma figura de estilo (figura de linguagem) que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou chulas para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao eufemismo. Expressões disfêmicas são frequentemente usadas para criar situações de humor.

  • Ex.: Comer capim pela raiz.

É a figura de linguagem que consiste no exagero.[2]

É a figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda.

  • Ex.: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele, em geral.)

Personificação ou Prosopopeia

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É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.[3]

  • Ex.: (...) Eu vi a Estrela Polar / Chorando em cima do mar (...)[4]

Antonomásia ou Perífrase

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Consiste no emprego de palavras para indicar o ser através de algumas de suas características ou qualidades.[5]

Consiste em apresentar um termo em sentido oposto.[8]

  • Ex.: Meu irmão é um santinho (malcriado).

Consiste em suavizar um contexto.[9] Trata-se de utilizar uma palavra ou acepção mais agradável para se referir a outra menos agradável.

  • Ex.: Você faltou com a verdade (Em lugar de mentiu).

Notas

Referências

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