Escândalo das escutas
O escândalo das escutas ilegais ou escândalo das escutas (na Colômbia conhecido como Escándalo de las chuzadas) foi o processo judicial que encerrou com o Departamento Administrativo de Segurança (DAS). Esta entidade era um departamento direto do Presidente da República e tinha a missão de zelar pela segurança nacional do país. Em fevereiro de 2009, descobriu-se que o órgão estava executando uma operação ilegal de espionagem ordenada pelo governo de Álvaro Uribe Vélez (2002-2010) principalmente contra os Tribunais Superiores, jornalistas independentes, políticos da oposição e defensores de direitos humanos. Naquela época, o Departamento Administrativo de Segurança e outros funcionários do Executivo, supostamente em colaboração com organizações paramilitares governamentais, realizaram uma série de interceptações telefônicas e rastreamentos ilegais sem autorização judicial como forma de intimidação e/ou monitoramento.[1][2][3]
Entre 2010 e 2015, cerca de 20 pessoas foram condenadas pelas escutas do DAS. As autoridades identificaram cerca de 68 possíveis autores de interceptações e monitoramentos ilegais.[4]
Referências
- ↑ «Escândalo por escuta ilegal na Colômbia: governo nega ter dado ordens». Correio Braziliense. 23 de fevereiro de 2009
- ↑ «Las 'chuza-DAS'». Semana. 18 de dezembro de 2009
- ↑ «Colômbia cria nova agência de inteligência». Veja.com. 5 de novembro de 2011
- ↑ Ex-chefes de inteligência e gabinete de Uribe são condenados por espionagem. O Globo (01/05/2015)