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Esquerda dos Povos

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Esquerda dos Povos foi uma coligação eleitoral espanhola que concorreu às eleições para o Parlamento Europeu em 1987[1] e em 1989[2] (em 1999 concorreu uma coligação em bases similares com o nome Os Verdes - As Esquerdas dos Povos).[3]

Eleições de 1987

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Em 1987 realizaram-se as primeiras eleições em Espanha para o Parlamento Europeu, tendo a coligação sido criada por seis partidos regionalistas e de esquerda: a Esquerda Basca (Euskadiko Ezkerra, EE), o Partido Socialista Galego-Esquerda Galega (PSG-EG), o Acordo dos Nacionalistas de Esquerda da Catalunha (Entesa dels Nacionalistes d'Esquerra, ENE), a Unidade Aragonesa - Junta Aragonesista (UA-CHA), o Partido Socialista de Maiorca - Esquerda Nacionalista (PSM-EM) e Partido Socialista de Minorca (PSM). A candidatura foi encabeçada Mario Onaindia (EE), seguido de um representante do PSG-EG.[1]

A coligação obteve 261.328 votos em toda a Espanha (1,37%), sendo a oitava força política e sem conseguir nenhum eurodeputado dos 60 em jogo (foi a candidatura mais votada sem representação). A coligação obteve os seus meljores resultados nas Baleares (9.885 votos, 2,95% na comunidade autónoma), Canárias (7.915 votos, 1,29%), Comunidade Valenciana (24.985 votos, 1,24%), Galiza (36.062 votos, 2,93%), Navarra (9.453 votos, 3,35%) e País Basco (104.315 votos, 9,72%).[4]

Eleições de 1989

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Em 1989, a coligação Esquerda dos Povos voltou a formar-se, agora com nove partidos, já que incluía também a Unidade do Povo Valenciano (UPV), a Assembleia Canária - Esquerda Nacionalista Canária (AC-INC) e o Partido Asturianista (PAS), além da Esquerda Basca, do Partido Socialista Galego-Esquerda Galega, do Acordo dos Nacionalistas de Esquerda, da Unidade Aragonesa - Junta Aragonesista, do Partido Socialista de Maiorca - Esquerda Nacionalista e do Partido Socialista de Minorca.[2]

A coligação obteve 290.286 votos em toda a Espanha (1,83%), sendo a nona força política e elegendo um dos 60 eurodeputados. A coligação obteve os seus melhores resultados em Aragão (8.563 votos, 1,7% na comunidade autónoma autónoma), Baleares (9.923 votos, 4,18%), Canárias (16.553 votos, 3,19%), Comunidade Valenciana (43.893 votos, 2,56%), Galiza (12.906 votos, 1,38%), La Rioja (1.469 votos, 1,24%), Comunidade de Madrid (33.172 votos, 1,56%), Navarra (8.550 votos, 3,73%) e País Basco (94.733 votos, 9,84%), sem ultrapasar os 1% em mais nenhuma comunidade autónoma.[5] No geral, os seus resultados foram melhores que nas eleições anteriores, com a exceção da Galiza, onde a percentagem de votos se reduzio a metade.

O seu único eurodeputado, Juan María Bandrés, integrou-se no grupo dos Verdes.[6]

A coligação "Os Verdes - As Esquerdas dos Povos" nas eleições de 1999

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Em 1999, voltou a formar-se uma coligação com um nome derivado de "Esquerda dos Povos", "Os Verdes - As Esquerdas dos Povos", agrupando os Verdes, a Iniciativa pela Catalunha Verdes, a Junta Aragonesista (o único que havia integrado a anterior coligação Esquerda dos Povos), a Esquerda da Galiza e a Esquerda Andaluza.[3]

  • Europa dos Povos - Verdes, outra coligação agrupando partidos regionalistas e independentistas de esquerda e ecologistas nas eleições espanholas para o Parlamento Europeu.

Referências

  1. a b «Los partidos vascos irán a las elecciones europeas en coalición con catalanes y gallegos». El País (em espanhol). 23 de abril de 1987. Consultado em 19 de setembro de 2018 
  2. a b «Bandrés orienta su campaña a atraer el voto de castigo contra el PSOE». El País (em espanhol). 15 de junho de 1989. Consultado em 19 de setembro de 2018 
  3. a b «Antonio Elorza y Gonzalo Suárez apoyan la lista europea de IC-V». El País (em espanhol). 11 de junho de 1999. Consultado em 19 de setembro de 2018 
  4. «Resultados de las elecciones al Parlamento Europeo de 1989» (em espanhol). Consultado em 19 de setembro de 2018. Arquivado do original em 25 de maio de 2011 .
  5. «Resultados de las elecciones al Parlamento Europeo de 1989» (em espanhol). Consultado em 19 de setembro de 2018. Arquivado do original em 30 de novembro de 2011 .
  6. «Ficha de Juan María Bandrés Molet». site do Parlamento Europeu. Consultado em 19 de setembro de 2018