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Eurídice (filha de Lisímaco)

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 Nota: Para outros significados de Eurídice, veja Eurídice (desambiguação).
Eurídice
Nascimento século IV a.C.
Morte século III a.C.
Cidadania Macedónia Antiga
Progenitores
Cônjuge Antípatro II da Macedônia
Irmão(ã)(s) Arsínoe I, Ptolemy Epigonos, Agátocles (filho de Lisímaco), Lysimachus, Philip, Alexandre
Título rainha regente

Eurídice foi uma filha do rei da Trácia Lisímaco e esposa do rei Antípatro II da Macedónia.

Contexto histórico

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Seu marido era filho de Cassandro. Cassandro se casou com Tessalônica, filha de Filipe II [1] ou filha de Filipe Arrideu.[2]

Os filhos de Cassandro foram Felipe IV, Alexandre V e Antípatro II.[1]

Rainha da Macedônia

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Dos filhos de Cassandro, Filipe IV, o mais velho, foi o primeiro a reinar,[1][3] mas morreu logo depois do seu pai.[3] Antípatro II, o filho mais novo, assassinou a própria mãe Tessalônica, que favorecia Alexandre V, e fugiu para Lisímaco.[1][3]

Alexandre V, resolvido a vingar sua mãe, procurou a aliança de Demétrio Poliórcetes, filho de Antígono Monoftalmo,[1][3] enquanto que Lisímaco, preocupado com Demétrio, convenceu Antípatro II, seu genro, a fazer as pazes com o irmão.[3]

Demétrio tomou o trono da Macedónia, e convenceu os Macedónios de sua legitimidade, por ser mais experiente, por seu pai ter sido um general de Filipe e Alexandre, por Antípatro, avô de Antípatro II e Alexandre V, ter sido um governador muito cruel e por Cassandro ter exterminado a família real, não poupando nem mulheres nem crianças.[3] Segundo Eusébio de Cesareia, Demétrio Poliórcetes matou Alexandre V.[1]

Fim do reinado de Antípatro II

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Lisímaco, preocupado com a guerra com Doricetes, um rei da Trácia, fez a paz com Demétrio, abdicando da metade da Macedónia, que pertencia ao seu genro.[3] Apesar de Antípatro II ser casado com uma filha de Lisímaco,[1][4] Eurídice,[4] este o executou,[1][4] e colocou sua filha, que estava reclamando, na prisão.[4]

Segundo Juniano Justino, toda a casa de Cassandro pagou por seus crimes contra Alexandre, o Grande, por suicídio, terem a descendência destruída, mortes violentas, outros sofrimentos ou derramarem o sangue uns dos outros.[4]

Referências

  1. a b c d e f g h Eusébio de Cesareia, Crônica, 88, Dos escritos de Porfírio o filósofo, nosso adversário
  2. Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 14.6 [em linha]
  3. a b c d e f g Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 16.1 [em linha]
  4. a b c d e Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 16.2 [em linha]