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Evelyna Bloem Souto

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Evelyna Bloem Souto
Morte 11 de agosto de 2017
Nacionalidade Brasileira
Progenitores Pai: Theodoreto de Arruda Souto
Ocupação Engenheira Civil

Evelyna Bloem Souto foi a única mulher da primeira turma do curso de engenharia civil da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP), passando por diversas barreiras do preconceito contra a mulher em episódios por toda sua carreira como a vez em que em uma visita técnica, durante uma bolsa de estudos na frança, a obrigaram a se vestir de homem, colocar galochas, prender o cabelo e desenhar uma barba e bigode em seu rosto para que ela pudesse acompanhar as obras[1][2].

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

O interesse pela engenharia civil surgiu durante sua infância, quando seu pai Theodoreto de Arruda Souto se encontrava com um amigo também engenheiro, Evelyna se interessava por suas conversas sobre engenharia.

Seu pai, também pioneiro foi o primeiro diretor da EESC, Evelyna iniciou sua graduação na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, e no terceiro ano de faculdade transferiu seu curso para São Carlos, sua dedicação à engenharia sempre foi intensa. Como aluna, Evelyna participou de mais de 60 congressos por diversos países e constantemente recebia bolsas de estudos para desenvolver pesquisas em outras universidades - Harvard era uma delas. [3]

Após a graduação, continuou suas atividades acadêmicas até adquirir o título de PhD e ministrou aulas de Geotecnia na EESC até a aposentadoria.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Araraquara, Do G1 São Carlos e (8 de março de 2013). «Engenheira da USP já precisou usar bigode para participar de visita a Paris». São Carlos e Região. Consultado em 9 de março de 2019 
  2. «Evelyna Bloem Souto – Galáxia da Ciência Brasileira» (em inglês). Consultado em 25 de março de 2024 
  3. «Primeira aluna da EESC relembra os desafios de ser engenheira nos anos 50 : EESC 60 Anos» (em inglês). Consultado em 9 de março de 2019 
  4. «1.ª aluna de Engenharia Civil da USP São Carlos teve de desenhar barba e bigode - Educação». Estadão. Consultado em 9 de março de 2019