Experimentos com sífilis na Guatemala
Os experimentos com sífilis na Guatemala foram experiências humanas conduzidas pelos Estados Unidos na Guatemala de 1946 a 1948. Foram realizados durante o governo do presidente Harry S. Truman e do presidente guatemalteco Juan José Arévalo, com a colaboração de alguns ministérios e funcionários da saúde guatemaltecos. [1] Os médicos, geralmente estadunidenses, infectaram por inoculação direta soldados, prostitutas, prisioneiros e pacientes psiquiátricos com sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis, sem o consentimento informado das pessoas e trataram a maioria dos indivíduos com antibióticos com o propósito de comprovar a eficácia de novos antibióticos como a penicilina e outros tratamentos.[2] Isso resultou em pelo menos 83 mortes. [3] Em outubro de 2010, os Estados Unidos se desculparam formalmente com a Guatemala pela realização desses experimentos.
Os experimentos foram conduzidos pelo médico John Charles Cutler, que também participou nas fases finais do experimento com sífilis em Tuskegee.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Fact Sheet on the 1946-1948 U.S. Public Health Service Sexually Transmitted Diseases (STD) Inoculation Study». Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Nd. Consultado em 19 de novembro de 2017. Arquivado do original em 25 de abril de 2013
- ↑ "Fueron los experimentos del diablo". Las víctimas de los ensayos de EE UU en Guatemala en los años cuarenta todavía sufren los efectos de la sífilis que les inocularon - Nadie les advirtió, nadie les curó. José Elías, 26/3/2011, El País
- ↑ «Guatemalans 'died' in 1940s US syphilis study». BBC News. 29 de agosto de 2011