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Eye of the Beholder II: The Legend of Darkmoon

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Eye of the Beholder II: The Legend of Darkmoon é um jogo eletrônico de estilo RPG lançado em 1991 e é a sequência do primeiro jogo Eye of the Beholder. A sequência utiliza uma versão modificada do motor do primeiro jogo, adicionando áreas externas e aumentando a quantidade de interações que o jogador pode realizar com o ambiente. Um terceiro jogo, intitulado Eye of the Beholder III: Assault on Myth Drannor, foi lançado em 1993.

Após os eventos do primeiro jogo, os heróis passam por uma pousada para descansarem e desfrutarem de sua nova fama. Porém, uma carta é entregue a eles por Khelben "Blackstaff" Arunsun, um arquimago de Waterdeep, que diz ter enviado uma exploradora para investigar relatos sobre um mal aparecendo em um templo conhecido como Darkmoon, mas ela acabou não retornando mais. Khelben, então, transporta os heróis para o templo para encontrar Amber e para dar continuidade à investigação. Enquanto lutam contra os clérigos e habitantes do templo, os hérois descobrem que o sacerdote, Dran Draggore, está reunindo legiões de guerreiros esqueletos para atacar Waterdeep. Durante o confronto final, descobre-se que Draggore é um dragão vermelho.

Grande parte do jogo ocorre dentro dos limites do templo, onde o jogador pode andar livremente pelos locais, uma vez lá dentro. O jogo em si apresenta as catacumbas abaixo do templo, bem como os andares superiores e as três torres do templo. Assim como o primeiro jogo da série, Eye of the Beholder II também foi lançado para os computadors Amiga.

A publicadora SSI vendeu 73.109 cópias de Eye of the Beholder II. [1] A série Eye of the Beholder em geral, incluindo Eye of the Beholder II, conseguiu alcançar vendas globais acima das 350.000 unidades em 1996.[2] O jogo foi analisado em 1992 na Dragon #179, recebendo 5 das 5 estrelas possíveis. [3] Scorpia, da revista Computer Gaming World, criticou novamente a interface de usuário da sequência, observando que os monstros atacavam em tempo real enquanto o jogador vasculhava os livros de feitiços, mas notando também que o jogo tem um "final elegante". Ela concluiu que era "um jogo mais substancial" do que o seu antecessor, com "mais coisas para fazer, uma maior variedade de criaturas para lutar e uma área maior para explorar".[4] Naquele mesmo ano, a revista nomeou-o como um dos melhores jogos de RPG de 1992, afirmando que atingia "um equilíbrio entre bons gráficos e a sólida jogabilidade do jogo original".[5] Em 1993, Scorpia reiterou as suas críticas, mas afirmou que o jogo era "definitivamente mais que obrigatório para todos os fãs da série EOB".[6] GameSpy escreveu que Eye of the Beholder II "ostentava de um final completamente original, algo que era extremamente necessário, considerando a maior falha do jogo - o nível quase insano da dificuldade".[7]

A revista The One deu à versão Amiga de Eye of the Beholder II uma pontuação geral de 87%, descrevendo os gráficos como "lindamente desenhados" e a animação, como "excelente". The One elogiou a música e os efeitos sonoros do jogo, notando que "os efeitos sonoros são apropriadamente assustadores e que a música é apropriadamente atmosférica", e descreveu a interface do usuário como uma "verdadeira interface, fácil de entender". The One, porém, também notou que Eye of the Beholder II é "pouco original", comparando-o com RPGs semelhantes, como Dungeon Master, e expressando um desejo por mais inovação.[8]

  1. Maher, Jimmy (31 de março de 2017). «Opening the Gold Box, Part 5: All That Glitters is Not Gold». The Digital Antiquarian 
  2. «SSI Corporate Background». Strategic Simulations, Inc. Arquivado do original em 19 de novembro de 1996 
  3. Lesser, Hartley; Lesser, Patricia; Lesser, Kirk (março de 1992). «The Role of Computers». Dragon (179): 57–62 
  4. Scorpia (abril de 1992). «Scorpion's View». Computer Gaming World. Consultado em 24 de novembro de 2013 
  5. «CGW Salutes The Games of the Year». Computer Gaming World. Novembro de 1992. Consultado em 4 de julho de 2014 
  6. Scorpia (outubro de 1993). «Scorpia's Magic Scroll Of Games». Computer Gaming World. pp. 34–50. Consultado em 25 de março de 2016 
  7. Rausch, Allen; Lopez, Miguel (16 de agosto de 2004). «A History of D&D Video Games - Part II». Game Spy 
  8. «Review». The One (44). emap Images. Maio de 1992. pp. 79–82