Felisberto Ranzini
Felisberto Ranzini | |
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Nascimento | 18 de agosto de 1881 Mântua, Itália |
Morte | 22 de agosto de 1976 São Paulo, SP, Brasil |
Residência | São Paulo, SP, Brasil |
Ocupação | Pintor, arquiteto, professor, desenhista e artista plástico |
Movimento estético | Paisagismo acadêmico |
Felisberto Ranzini (Mântua, Itália, 1881 - São Paulo, 1976) foi um artista plástico, arquiteto, professor, pintor e desenhista brasileiro. Conhecido, entre outras obras, por ser o arquiteto responsável pelo projeto da Casa das Rosas, em São Paulo.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido em 1881, em Mântua, Itália. Chegou ao Brasil ainda criança, em 1888. Fixou-se em São Paulo, onde viveu até seu falecimento.
Estudou no Liceu de Artes e Ofícios, sendo contemporâneo do também pintor Giovanni Oppido.
Foi professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo entre 1921 e 1949, quando se aposentou. Também lecionou no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola de Belas-Artes de São Paulo.[1]
Como arquiteto, atuou durante vários anos no escritório de Ramos de Azevedo, tendo participado de importantes obras públicas na cidade de São Paulo no período, como a construção da Faculdade de Direito da USP e do Mercado Municipal de São Paulo. Também foi o responsável pelo projeto da Casa das Rosas, construída para a filha e genro de Ramos de Azevedo.[2]
A casa que construiu para si, localizada à Rua Santa Luzia, 31, no bairro da Liberdade, em São Paulo, foi tombada pelo Compresp e Condephaat, os órgãos de preservação de patrimônio público em nível municipal e estadual. Nela hoje funciona um centro cultural (Casa Ranzini) voltado à missão de preservar, estudar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e arquitetônico da cidade de São Paulo, estimulando a vivência, reflexão e experimentação no campo das artes e história e contribuindo para ampliar o acesso às manifestações culturais e para a formação da cidadania no contexto brasileiro.[3]
Estilo e técnicas
[editar | editar código-fonte]Pintou predominantemente paisagens.
As técnicas mais utilizadas são óleo e aquarela.
Exposições Individuais
[editar | editar código-fonte]1945 Felisberto Ranzini - Óleos e Aquarelas - Galeria Itá, São Paulo.[1]
Exposições Coletivas
[editar | editar código-fonte]1911/1912 I Exposição de Belas-Artes - São Paulo.[1]
1928 I Exposição de Belas-Artes Muse Italiche.[1]
1943 IX Salão Paulista de Belas Artes - São Paulo.[1]
Premiações
[editar | editar código-fonte]1943 Menção Honrosa no IX Salão Paulista de Belas Artes
Obras
[editar | editar código-fonte]- Murano, óleo sobre cartão, 1918, 26 x 33 cm, coleção particular
- Rio Mandy - Freguesia do Ó, aquarela, 29 x 23 cm, coleção particular
- Mercado de Flores, aquarela, 22 x 33 cm
- Ponte da Casa Verde e Igreja, 1910, óleo sobre madeira, 17,5 x 27 cm
- Auto-retrato, 1952, óleo sobre tela
- Rio de Janeiro (Terras e Águas da Guanabara) - 80 aquarelas como ilustrações de livro com texto de Afrânio Peixoto.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e TARASANTCHI, 2016, p.329–331
- ↑ VEIGA, Edison; BURGARELLI, Rodrigo (15 de dezembro de 2011). «Casa das Rosas: área comprada em 1900 por Ramos de Azevedo». O Estado de São Paulo. Consultado em 20 de fevereiro de 2018
- ↑ «Casa Ranzini». Casa Ranzini. Agosto de 2017. Consultado em 14 de fevereiro de 2017
- ↑ PEIXOTO, Afrânio (1945). Rio de Janeiro (Terras e Águas da Guanabara). São Paulo: Editora Lanzara
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- TARASANTCHI, Ruth Sprung. Pintores paisagistas: São Paulo, 1890 a 1920. São Paulo: EDUSP - Editora da Universidade de São Paulo, 2016.