Filosofia da Ciência (livro)
Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras | |
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Autor(es) | Rubem Alves |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Assunto | Filosofia da ciência |
Editora | Brasiliense |
Formato | Impresso |
Lançamento | 1981 |
Páginas | 176 |
ISBN | 978-85-15-01969-4 |
Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras é um livro escrito pelo escritor brasileiro Rubem Alves. Publicado pela editora Brasiliense em 1981, foi republicado pela Ars Poetica em 1996 e pela Loyola a partir de 2000.[1]
Temas abordados
[editar | editar código-fonte]O livro consiste em definir o senso comum e a ciência demarcando a origem e os pensamentos responsáveis pela organização do conhecimento. Rubem Alves propôs problemas do cotidiano do senso comum para inferir que a ciência é o senso comum refinado e disciplinado. Por meio desses exemplos, que ilustravam os obstáculos para os cientistas, o autor expôs as maneiras com que a ciência busca uma ordem.
A principal comparação realizada por Rubem Alves entre o senso comum e a ciência é que ambos só pensam em tentam definir uma ordem quando há algo problemático. Para Rubem só faz ciência aquele que é capaz de criar um problema e se dispor a resolvê-lo, pois é assim que ocorre o conhecimento. No livro, Rubem Alves também expôs os meios de alcançar a solução dos problemas, que segundo ele, ocorre no inverso da ação, ou seja, no ato de pensar.
Recepção
[editar | editar código-fonte]Julio Fontana traz uma resenha de cada capítulo do livro, concluindo que o autor não fala de uma maneira academicista, o que pode tornar o texto confuso e portanto não adotado em cursos de filosofia da ciência, mas que ainda sim deve ser apreciado. Cita Afonso M. L. Soares, que diz que a crítica de Rubem Alves é, na realidade, ao cientificismo, a crença de que as ciências exatas são a única base possível para uma filosofia humana.[2]
Francisco Roberto Caporal elogia a linguagem acessível da obra, destacando a desmistificação da figura do cientista, e a crítica à visão da neutralidade da ciência. Indica a leitura para todos, incluindo as "pessoas comuns", de fora da academia, para que possam aprender mais sobre a ciência em si, e também para alunos de ensino superior, mestrado e doutorado, para construir uma base de conhecimento sobre filosofia da ciência.[3]
Referências
- ↑ Filosofia da Ciência in books.google.pt Consultado em 20 abr 2012.
- ↑ Fontana, Julio (janeiro–fevereiro de 2007). «A filosofia da ciência de Rubem Alves» 9 ed. Paulinas Editora. CIBER TEOLOGIA - Revista de Teologia & Cultura: 1-11. ISSN 1809-2888. Consultado em 21 de julho de 2020
- ↑ Caporal, Francisco Roberto (outubro–dezembro de 2002). «Resenha: ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 4.ed. São Paulo: Loyola, 2002. 221p.» (PDF). Porto Alegre: EMATER/RS. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. 3 (4): 59. ISSN 1519-1060. Consultado em 21 de julho de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- A Filosofia da Ciência - 10ª ed., 2005 em UNESP.br
- Filosofia da Ciência in Projeto Ockham