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Francisco Serrador

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Francisco Serrador
Francisco Serrador
Francisco Serrador em 1936
Nome completo Francisco Serrador Carbonell
Conhecido(a) por Fundar a Cinelândia
Nascimento 8 de dezembro de 1872
Valência, Espanha
Morte 22 de março de 1941 (68 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade espanhola
Ocupação Empresário

Francisco Serrador Carbonell (Valência, 8 de dezembro de 1872Rio de Janeiro, 22 de março de 1941) foi um empresário espanhol radicado no Brasil.

Foi proprietário de hotéis, cassinos, teatros e cinemas em várias cidades brasileiras, principalmente Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.[1]

No fim do século XIX, aportou em Santos, vindo de sua terra natal, Valência, sem quaisquer recursos financeiros. Mudou-se logo para Curitiba, onde iniciou um comércio de peixes e frutos do mar. Anos após, bem-sucedido, mudou-se para São Paulo, onde deu início a uma promissora carreira no ramo do entretenimento, posteriormente transferindo a sede de seus negócios para o Rio de Janeiro. Foi um dos maiores proprietários de imóveis do país, ele também ficou famoso por ser um dos primeiros a introduzir o hábito de comer cachorro-quente no Brasil através da venda do mesmo em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente".

Serrador foi um dos precursores do Cinema do Brasil, tendo sido proprietário de inúmeros cinemas, sendo que na primeira metade do século XX, o seu "Circuito Serrador" tinha salas de cinemas nas principais cidades brasileiras, tendo se tornado um império do entretenimento. Em viagem a Nova Iorque, conheceu o Times Square, e, deslumbrado, decidiu transformar o entorno da Praça Floriano, no centro da cidade, em algo parecido, tendo assim nascido a Cinelândia. Um dos maiores ícones do Rio de Janeiro, o Edifício Serrador, desponta como um dos principais e mais belos edifícios comerciais da cidade, construído próximo ao local onde antes se localizava o Palácio Monroe, na Praça Mahatma Gandhi. Há também uma rua que leva seu nome e, em frente ao Edifício Odeon, um busto seu em bronze.

Referências

  1. Julio Lucchesi Moraes. «O magnata de Valência: capitalistas,bicheiros e comerciantesdo primeiro cinema no Brasil"(1904-1921)» (PDF). FEA-USP. Consultado em 17 de março de 2015 


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