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Freitinhas

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Freitinhas
Freitinhas
Freitinhas em 1933
Nome completo José Francisco de Freitas
Nascimento 9 de março de 1897
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Morte 12 de fevereiro de 1956 (58 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Período de atividade c. 1905-1956

José Francisco de Freitas, mais conhecido como Freitinhas (Rio de Janeiro, 9 de março de 1897[1] – Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1956) foi um pianista, e compositor brasileiro.[2][3]

Tinha um defeito nas pernas que o levava a manquejar. Aprendeu a tocar piano com Francisco Braga e, aos 8 anos, compôs a sua primeira música, uma valsa: Treze de setembro. Com 17 anos já era reconhecido como compositor.

Aos 21 anos, começou a atuar profissionalmente como pianista na Casa Wehrs, demonstrando partituras. Ali, além de editar as suas próprias composições (cerca de 64), transcrevia para a pauta aos melodias dos autores leigos em notação musical.[4]

Escreveu partituras para o teatro musicado, estreando em 1918 com a revista Zé dos Pacotes, de Miguel Santos. Escreveu ainda para as revistas Ai, Zizinha, de Freire Júnior, Sol Nascente, de Carlos Bittencourt, Cardoso de Meneses e Alfredo Pujol, entre outras.[4]

Invólucro e parte de piano da obra "Dondoca". Fonte: Arquivo João Antônio Romão (em tratamento no Laboratório de Conservação, Arquivologia e Edição Musical - LABORAMUS, do Instituto de Artes da UNESP)

Em 1926, Maestro Freitas (como também era conhecido) começou a compor para o Carnaval obtendo vários sucessos. Por esta ocasião, animava festas e bailes dirigindo uma pequena "jazz band" e, através dela, divulgava as suas próprias canções carnavalescas. "Dondoca", de 1927, é uma das célebres marchas (entre "Zizinha", "Eu vi", "Namorar", e outras). "Dondoca" foi publicada em versão para piano e pequena orquestra com edição exclusiva da Carlos Wehrs & C (casa fundada em 1851, na Rua da Carioca, 47 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil) como parte integrante da série Club-Orchestra (Nº1073). Foi orquestrada pelo próprio compositor para piano (orig.), violino, flauta, baixo, trompete (solo), sax-alto e trombone.[4]

Seu último triunfo carnavalesco foi em 1933 com a música Não faço questão de cor, chegando a receber prêmio da prefeitura carioca. Com o surgimento de uma nova geração de compositores carnavalescos, sua carreira momesca declina, passando a dedicar-se exclusivamente ao teatro de revista.

Em 1956 Freitinhas faleceu deixando inéditas ainda muitas composições, tais como: Ela gosta de falseta, Bonitão, Ela quer é movimento, Meu Brasil, meu Portugal, entre outras.[5][4]

Principais sucessos

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  • Martinez, Maria Helena (Pesquisa): Acervo da Empresa Paschoal Segreto, da Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Fundação Biblioteca Nacional, patrocinada pela Fundação VITAE de Artes, São Paulo, 1997. Texto inédito.
  • Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Larousse, 1995; Nova Cultural Ltda., 1998.

Referências

  1. «O aniversário hoje, de "José Francisco de Freitas"». A Manhã, ano III, edição 374, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de março de 1927. Consultado em 6 de março de 2021 
  2. Lúcio Rangel (28 de abril de 1956). «Música popular - Tópicos». Manchete, edição 210, página 11/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 6 de março de 2021 
  3. «Rádio em Revista:Rio». Revista do do Rádio, edição 346, página 45/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 28 de abril de 1956. Consultado em 6 de março de 2021 
  4. a b c d e f Nonnato Masson (6 de dezembro de 1957). «Apesar do ritmo alucinante dos sambas e marchas de hoje "Dorinha" ainda faz sucesso». Diário da Noite (RJ), ano XXIX, edição 6062 , Segunda Seção, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 6 de março de 2021 
  5. Jair Amorim. «Discolândia». Radiolândia, edição 102, página 29/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 6 de março de 2021 

Ligações externas

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