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Frevo Mulher

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Frevo Mulher
Frevo Mulher
Álbum de estúdio de Amelinha
Lançamento Início de 1979[1]
Gravação Final de 1978[1]
Estúdio(s) Estúdio Haway
(Rio de Janeiro)[1]
Gênero(s)
Duração 35:31
Idioma(s) Português
Formato(s) LP, K7, CD (a partir de 1993)
Gravadora(s) CBS
Produção Carlos Alberto Sion e Zé Ramalho
Cronologia de Amelinha
Flor da Paisagem
(1977)
Porta Secreta
(1980)
Singles de Frevo Mulher
  1. "Frevo Mulher"
    Lançamento: 1979 (1979)
  2. "Galope Razante"
    Lançamento: 1980 (1980)

Frevo Mulher é o segundo álbum da cantora e compositora brasileira Amelinha, gravado em 1978, porém lançado apenas em 1979 pela gravadora CBS. Conta com a participação de grandes nomes da música brasileira, alguns já consagrados e outros emergentes na época, como Bezerra da Silva, Cátia de França, Chico Batera, Dominguinhos, Elba Ramalho, Fagner, Geraldo Azevedo, Wilson das Neves, Zé Ramalho e entre vários outros. Além da popular faixa-título, destaca-se também as faixas "Galope Razante", "Santa Tereza", "Dia Branco" e "Coito das Araras".[1]

O LP vendeu aproximadamente 120 mil cópias em um ano, rendendo o primeiro disco de ouro da cantora.[2]

O álbum é crucial na carreira da artista, pois lhe rendeu reconhecimento nacional.[3] Contrasta bastante com seu primeiro trabalho, Flor da Paisagem, por que aqui, Amelinha mostra um repertório vasto – apesar de ser mais "folclórico" que o anterior – com uma maior gama de compositores, além de ser bem mais agitado e alegre, um elemento que iria ser recorrente no resto de sua carreira.[4] Numa entrevista feita por Valdir Moura, publicada pela Revista Música em agosto de 1979, Amelinha descreve seu disco como: "[...] é resultado de muita luta, exercício, vida. Tem muito haver com meu momento atual. É o desabrochar para as coisas. Disco de som muito alegre, grande variação, pé no chão e suor, daí o título".[5]

O experimentalismo é notável na obra, pois além dos ritmos tradicionais nordestinos e temas folclóricos bem marcados, apresenta notória influência de músicas internacionais, como o pop e o rock, tudo isso combinando com uma mistura de instrumentos e arranjos eruditos, populares e tradicionais.[6] As letras remetem a um nordeste místico reinventado, "moderno", onde o surrealismo e sentimentalismo são bem presentes.[4][7] Essa fórmula também aparece em outros álbuns do mesmo período, especialmente entre artistas nordestinos contratados pela CBS, repetindo um certo padrão de músicos como em Ave de Prata, 20 Palavras ao Redor do Sol, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu e Bicho de 7 Cabeças, todos também de 1979 e produzidos por Carlos Alberto Sion.[6][8]

A capa mostra Amelinha, com o cabelo volumoso cobrindo parcialmente o rosto, olhando fixamente para frente trajando um vestido multicolorido, enquanto segura as pontas do tecido. Ao fundo em meio a natureza observa-se dois patos, que de acordo com Amelinha, simbolizam o ditado "dois patinhos na lagoa", uma expressão usada para referir-se ao número 22 no bingo.[9][10] Curiosamente, na época da foto ela estava grávida de três meses do seu primeiro filho, João Ramalho, que nasceu no dia 22 de agosto de 1979.[9][11] A fotografia foi tirada por Paulo Klein no Lago dos Patos, em Morumbi, São Paulo.[7]

"A frevo mulher"

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No final da década de 1970, a música nordestina vivenciava um período de grande visibilidade, com vários artistas da região sendo contratados por diferentes gravadoras, isso acabaria marcando uma "explosão" de música nordestina no mercado fonográfico.[6] Fagner, após o sucesso do seu álbum homônimo de 1976 pela CBS, começou a atuar como uma espécie de consultor informal para a gravadora.[8] Nesse âmbito, em 1977, a partir de Fagner, Amelinha lançava seu álbum de estreia, Flor da Paisagem. Apesar de ter sido muito bem recebido pela crítica especializada e Amelinha ser apontada como uma das revelações daquele ano, o LP não obteve muito sucesso comercial.[12] A partir disso, o diretor artístico da CBS, Jairo Pires, disse para a cantora que agora queria ver um disco de ouro.[13][14][11]

Determinada e com um financiamento da gravadora, ela iria viajar para o Rio de Janeiro e se hospedar no Plaza Hotel, onde vários outros artistas da mesma gravadora também estavam hospedados, entre eles estava Zé Ramalho, que acabava de lançar seu primeiro disco solo.[13][14][11]

Amelinha, após assistir um show de Ramalho ficou encantada por aquele som totalmente fora de curva e lirismo místico, logo solicitou uma composição exclusiva, e a encomenda foi entregue com "Galope Razante".[14][11] Porém a composição não havia sido a única, "Frevo Mulher" também foi composta, e não apenas feita para ela mas também totalmente inspirada nela: a musa da obra.[13][15] Inicialmente Zé Ramalho ficou relutante para apresentar a composição para Amelinha, já que seu disco de estreia possuía músicas muito calmas, lentas, bem diferente daquele "frevo-rasgado". Porém, posteriormente Geraldo Azevedo acabou mostrando no violão a canção para Amelinha, que acabou encaixando-se perfeitamente no seu repertório e estilo.[11][13][14]

Esses eventos não marcariam apenas uma parceria musical, mas também pessoal, já que Amelinha e Zé Ramalho casaram-se e ficariam juntos de 1978 até 1983, num relacionamento que deu fruto a dois filhos.[15]

"Frevo Mulher" iria ser apresentada pela primeira vez para o público ainda em meados de 1978 no show "Avôhai" de Zé Ramalho, realizado no Teatro Célia em São Paulo, onde Amelinha fazia uma participação especial interpretando a canção.[11]

Popularidade e legado

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Inicialmente a gravadora acreditava que o LP não iria fazer sucesso, mas logo "Frevo Mulher" começou a ser executada nas rádios emplacando primeiro lugar tanto em AM quanto FM, então passou a ser tocada em discotecas, aeróbicas e festas.[16] Isso acabou repercutindo Amelinha como uma das intérpretes mais requisitadas do show-business brasileiro da época, e consagrou Zé Ramalho como um compositor de sucessos. Em pouco tempo a música se tornou praticamente uma marca dos dois.[17][5] Por exemplo, no dia 31 de maio de 1980 Amelinha e Ramalho iriam reunir 60 mil pessoas numa apresentação gratuita no Parque Ibirapuera, e o público inquieto desde o início do show requisitava "Frevo Mulher".[18][19] A canção acabou nomeando a primeira turnê de ambos os artistas, ocorrida no início de 1980.[2]

Por ser uma mistura interessante de frevo-forró com um andamento frenético, se tornou popular principalmente durante as comemorações juninas (São João) e carnavalescas.[16] Com o passar dos anos recebeu inúmeras regravações e versões dos artistas mais variados possíveis.[20][15] Assim, entrou para a lista das dez músicas mais tocadas na história do carnaval de Pernambuco, e mesmo após mais de quatro décadas desde seu lançamento, sempre marca presença nessas festividades.[21] A consagração como hit carnavalesco talvez tenha ocorrido após a apresentação da canção pelo cantor Bell Marques no carnaval baiano de 1980, antes mesmo da banda passar a se chamar Chiclete com Banana.[22] Fato que impulsionou mais ainda a gravação original de Amelinha, competindo com o carro-chefe de carnaval daquele ano: "Balancê" da Gal Costa.[11]

O maior elogio provavelmente veio de Caetano Veloso, que afirmou que a música mudou para sempre o carnaval da Bahia.[16]

Um compacto simples de divulgação foi produzido contendo a gravação de Amelinha e também a versão de Zé Ramalho (que está presente no álbum A Peleja do Diabo com o Dono do Céu).[23][16]

No final de 1979, "Frevo Mulher" chegou a ter um videoclipe produzido pelo programa Fantástico, da TV Globo, exibido em 13 de janeiro de 1980. O vídeo mostra Amelinha em meio ao sertão usando o mesmo figurino da capa do álbum, mas aqui com uma testeira brilhante e braceletes coloridos, intercalando com imagens de um pau-de-arara, enquanto várias pessoas embarcam no transporte.[24][25] Foi gravado na caatinga fluminense e teve a participação do filho da Marinês tocando sanfona em um dos takes.[22]

Informações das faixas

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O lado A inicia-se com a supracitada "Frevo Mulher". Seguida por "Santa Tereza", uma clara homenagem de Fagner e Abel Silva ao bairro carioca homônimo, onde muitos artistas residiam na época (como o próprio Fagner). É uma faixa que possui uma sonoridade bastante latina, principalmente pela participação do grupo Tacuabê.[7][11]

"Dia Branco", de Geraldo Azevedo e Renato Rocha, ganha uma nova roupagem como uma balada com solos de guitarra, foi a primeira composição a ser incluída no disco, escolhida por Amelinha após ter ido assistir um show de Geraldo Azevedo. A próxima faixa é "Galope Razante", um galope à beira-mar acentuadamente psicodélico e esotérico, foi a primeira canção que Zé Ramalho dedicou para Amelinha, onde alguns versos remetem a mesma. O rock progressista "Divindade" intensifica o clima lisérgico da faixa anterior, foi apresentado para a Amelinha após uma ligação feita pelo Walter Franco durante a madrugada, ainda hospedados no Plaza Hotel.[7][11][14]

"Que Me Venha Esse Homem", um poema de Bruna Lombardi musicado por David Tygel, abre o lado B, é provavelmente a faixa mais polêmica e intensa, por falar do desejo sexual feminino ainda numa época conservadora, intensificada pela interpretação de Amelinha.[7][25]

Cátia de França fazia parte da banda que acompanhava Zé Ramalho nos shows, contribuindo com o baião surrealista "Coito das Araras", uma composição fortemente inspirada na literatura de Guimarães Rosa, característico da autora. "Dez Mil Dias", de Paulo Machado, e "Noites de Cetim", de Herman Torres e Sérgio Natureza, está última com participação do grupo Bendegó, inciam temas sobre filosofias pessoais, onde a interpretação de Amelinha em cima do eu-lírico parece refletir sobre sua vivência passada.[7][11][9]

O LP é encerrado com "Pedaço de Canção", um rock de Moraes Moreira e Fausto Nilo, falando sobre a importância das rádios e músicas no interior, faixa que contou com a participação especial da banda O Terço.[7][11]

Lista de faixas

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Lado A
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Frevo Mulher"  Zé Ramalho 4:01
2. "Santa Tereza"   2:30
3. "Dia Branco"  
4:21
4. "Galope Razante"  Zé Ramalho 4:20
5. "Divindade"  Walter Franco 3:20
Lado B
N.º TítuloCompositor(es) Duração
6. "Que Me Venha Esse Homem"   3:50
7. "Coito das Araras"  Cátia de França 4:20
8. "Dez Mil Dias"  Paulo Machado 3:42
9. "Noites de Cetim"  
2:50
10. "Pedaço de Canção"   2:16
Duração total:
35:31

Todas as informações foram retiradas do encarte de Frevo Mulher (CBS - 138063) e transcritas por Klaudia Alvarez.[11]

Ficha técnica

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  • Direção de estúdio – Carlos Alberto Sion;
  • Produção musical – Carlos Alberto Sion;
  • Técnico de gravação – Carlos Signorelli;
  • Auxiliares – Gilberto Peninha e Silvino Xavier;
  • Mixagem – Carlos Signorelli e Eugênio Carvalho;
  • Montagem – Alencar.
  • Design e fotos – Paulo Klein;
  • Arte – Carlos Enrique M. de Lacerda;
  • Direção de arte – Géu.
  • Zé Ramalho – arranjos de base (1, 4, 5 e 7), violão ovation (1 e 4), violão de doze cordas (3), solo de violas de dez cordas (4 e 7), guitarra base (5);
  • Geraldo Azevedo – arranjos de base (2, 3 e 9), violões (1, 2 e 10), viola de dez cordas (3 e 8), viola de aço de seis cordas (9) e coro (5);
  • Zé Leal – triângulo (1);
  • Geraldo Gomes – triângulo (1);
  • Borel – zabumba (1);
  • Fagner – violão ovation (2 e 6), arranjos de base (2);
  • Eduardo Marquez – baixo (2);
  • Pato Rovés – solo de violão (2);
  • Jorge Barreto – piano (3);
  • Paulo Machado – sintetizadores (3 e 5), órgão (4), piano (7, 8 e 9), celesta (8), arranjos (8 e 10), arranjos de coro (3), arranjos de corda (4, 7 e 9);
  • Picolé – bateria (3);
  • Chico Julien – baixo (4 e 8);
  • Elber Bedaque – pedal (4), bateria (7);
  • Sérgio Boré – congas e maracas (4 e 7);
  • Waldemar Falcão – flauta (4 e 8);
  • José Alves da Silva – violino (4, 7, 8, 9 e 10);
  • Watson Clis – violoncelo (4, 7, 8, 9 e 10);
  • Frederic Stephany – viola (4, 7, 8 e 10), violoncelo (9);
  • Pedro Lima – guitarra solo (5);
  • Lúcio José da Silva – trombone (5);
  • Rui Motta – bateria (8);
  • Gereba – viola de dez cordas (9);
  • Capenga – baixo e bandolim (9);
  • Bendegó – arranjos de base (9);
  • Sérgio Sznelwar – piano elétrico e acústico (10);
  • Ana Varela – coro (10).

Referências

  1. a b c d «Frevo Mulher». Enciclopédia Itaú Cultural. São Paulo: Verbete da Enciclopédia. ISBN 978-85-7979-060-7. Consultado em 20 de agosto de 2024 – via Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira 
  2. a b de Souza, Tárik (13 de abril de 1980). «O som nosso de cada dia - Amelinha e Zé Ramalho: o Nordeste acima de 100 mil» 00005A ed. Rio de Janeiro. Jornal do Brasil: 7. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  3. «Amelinha». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  4. a b Moura, Milton Araújo; Santos, Davi Miguel de Souza (1 de setembro de 2023). «Mulheres Artistas de Movimentos Musicais Nordestinos no Contexto Brasileiro (1970-1985)». Revista FSA (9): 213–238. ISSN 1806-6356. doi:10.12819/2023.20.9.10. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  5. a b Moura, Valdir (agosto de 1979). «Amelinha: uma mulher de muito frevo». Revista Música. Rio de Janeiro: Imprima. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  6. a b c Saraiva, Daniel Lopes (2019). Tese (Doutorado). «Vento Nordeste: A Explosão da Música Popular Nordestina nas décadas de 1970 e 1980» (PDF). Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Consultado em 20 de agosto de 2024 
  7. a b c d e f g Ribeiro Fonseca, Luiz (12 de junho de 2023). «44 anos de "Frevo Mulher", de Amelinha - faixa a faixa». Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB). Consultado em 19 de agosto de 2024 
  8. a b Rodrigues, Stênio Ronald Mattos (2017). «É a alma dos nossos negócios: indústria fonográfica, mercado e memória sob a perspectiva profissional de Raimundo Fagner na Gravadora CBS (1976 – 1981)» (PDF). Universidade Estadual do Ceará (UECE). Dissertação (Mestrado e História) (363). Consultado em 19 de agosto de 2024 
  9. a b c Garcia Collares, Amélia Cláudia (4 de janeiro de 2014). «Amelinha - Parte II». papocult (vídeo). Joanice Sampaio. Fortaleza. Consultado em 19 de agosto de 2024 – via YouTube 
  10. «Frases de bingo e seus significados». Drops de Jogos. 24 de junho de 2022. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  11. a b c d e f g h i j k l Alvarez, Klaudia (16 de setembro de 2022). «Frevo Mulher». In: Albuquerque, Célio. 1979 – O ano que ressignificou a MPB 1ª ed. Rio de Janeiro: Garota FM Books. pp. 179–184. ISBN 978-6599452437. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  12. Holanda, Camila (13 de fevereiro de 2017). «Disco de estreia de Amelinha, Flor de Paisagem completa 40 anos». OPOVO Mais. Consultado em 17 de agosto de 2023 
  13. a b c d Vidigal, Raphael (21 de julho de 2020). «Musa de 'Frevo Mulher', Amelinha chega aos 70 anos e prepara live». Esquina Musical. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  14. a b c d e Garcia Collares, Amélia Cláudia (30 de julho de 2013). «Documentário: Grandes nomes da música cearense com Amelinha». Programa História da Música (vídeo). Ulysses Gaspar. Fortaleza: TV Ceará. Consultado em 19 de agosto de 2024 – via YouTube 
  15. a b c Lima, Lucas (17 de agosto de 2023). «A história de amor que inspirou "Frevo Mulher"». WePlay Music TV. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  16. a b c d Severiano, Jairo; Homem de Mello, Zuza (2015). A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras. 2: 1958-1985. Rio de Janeiro: 34. p. 299. ISBN 978-8573266146 
  17. Aragão, Diana (16 de agosto de 1980). «Amelinha e Zé Ramalho: o Nordeste sem chapéu de couro» 00130 ed. Rio de Janeiro. Jornal do Brasil: 7. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  18. «Zé Ramalho, quem diria?». Canja: semanal de música. 6 de junho de 1980. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  19. Almeida, Miguel de (31 de maio de 1980). «Amelinha e Zé Ramalho no parque, com "Frevo Mulher"». Grupo Folha. Folha de S.Paulo. 18686: 30. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  20. Figueirôa, Isabelle (2 de outubro de 2014). «Frevo mulher é uma das obras mais executadas e regravadas de Zé Ramalho». JC. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  21. «'Hino do Galo', 'Voltei, Recife', 'Frevo Mulher': confira a lista das músicas mais tocadas no carnaval de Pernambuco». G1. 18 de fevereiro de 2020. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  22. a b Garcia Collares, Amélia Cláudia (11 de outubro de 2013). «Amelinha no programa História da Música - Parte 2». Programa História da Música (vídeo). Ulysses Gaspar. Fortaleza: TV Ceará. Consultado em 19 de agosto de 2024 – via YouTube 
  23. «Single by Amelinha/Zé Ramalho». RYM/Sonemic (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2024 
  24. Vídeo Show: Reveja Amelinha no Fantástico há 35 anos. Globoplay. 13 de janeiro de 2016. Em cena em dur: 01:35. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  25. a b Saraiva, Daniel Lopes (7 de junho de 2016). «"Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor": as representações da mulher nas canções de Amelinha» (PDF). Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). XVI Encontro Estadual de História da ANPUH-SC. ISSN 2316-1035. Consultado em 21 de agosto de 2024 

Ligações externas

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