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Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
FUNBIO
Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
Marca do Funbio.
Razão social Fundo Brasileiro para a Biodiversidade
Organização não governamental[1]
Atividade Ambientalismo
Fundação 5 de junho de 1995[2]
Sede Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Área(s) servida(s) Brasil
Presidente Álvaro de Souza
Vice-presidente Marianne Von Lachmann
Certificação OSCIP
Website oficial Funbio.org.br

O FUNBIO - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade é uma associação civil sem fins lucrativos, com o título de OSCIP, em atividade desde 1996. Sua origem foi derivada de um dos acordos internacionais resultantes da Rio 92, a Convenção sobre a Diversidade Biológica, com o objetivo de prover um mecanismo financeiro ágil para a conservação da Biodiversidade[2]. O FUNBIO atua como parceiro estratégico do setor privado e de órgãos públicos estaduais e federais, viabilizando investimentos socioambientais das empresas e a redução e mitigação dos impactos causados por elas no meio ambiente. Na esfera pública, o FUNBIO auxilia na consolidação de políticas de conservação e viabilização de programas de financiamento ambiental.[3] Entre as especialidades do fundo estão o desenho e gestão de mecanismos financeiros, projetos integrando biodiversidade, mudanças climáticas e articulação de atores em redes nacionais e internacionais. Desde a sua criação, já apoiou mais de 400 projetos de número superior a 300 instituições e 411 UCs.

Em 2015, após uma criteriosa avaliação, o FUNBIO se tornou a 1ª agência implementadora nacional do GEF da América Latina. Entre outras agências implementadoras do GEF estão instituições como o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

O FUNBIO, credenciado desde 2018, é uma das três agências nacionais implementadoras no Brasil do Green Climate Fund (GCF), Fundo Verde do Clima, em português. Ao seu lado estão a Caixa Econômica Federal e o BNDES.

O símbolo do FUNBIO se expressa com elementos que nos fazem lembrar a bandeira do Brasil, em cor verde floresta e um desenho que parte de um espiral e depois toma formas retas, simbolizando algo que sai do natural e depois sugere intervenções humanas.

Principais Programas

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Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA)

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O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA)[4] é o maior Programa de conservação e uso sustentável de florestas tropicais do mundo, com o desafio de conservar uma amostra representativa da biodiversidade no Bioma Amazônia, dos seus ecossistemas e paisagens, promover o desenvolvimento socioeconômico regional com base no uso racional da floresta e a manutenção dos serviços ambientais ali existentes.[5] O Programa Arpa é financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial; do governo da Alemanha, através do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW); da Rede WWF, a partir do WWF-Brasil; e do Fundo Amazônia, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). São parceiros do Arpa, além do FUNBIO (agente financeiro e executor dos recursos), o ICMBio e os governos dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.[6]

REM MATO GROSSO

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O REM contribui com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) firmada na Rio 92. Até o momento Brasil, Colômbia e Equador já foram beneficiados. No Brasil o estado do Acre foi o primeiro a receber os recursos do programa Global. No final de 2017 o estado do Mato Grosso (MT) também passou a ser beneficiado pelo REM, isso por ter promovido uma redução de mais de 90% dos desmatamentos nas florestas no período 2004 a 2014. O chamado REM MT[7] já tem garantido cerca de €44 milhões do Governo da Alemanha por meio do Banco de Desenvolvimento (KfW) e o Governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, por meio da Secretaria de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS).

Referências

  1. «Fundo brasileiro para a biodiversidade». Ministério do Meio Ambiente. Setembro de 2010. Consultado em 26 de novembro de 2013 
  2. a b «Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO)». REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental. Setembro de 2009. Consultado em 26 de novembro de 2013 
  3. «Tese iniciativa GVCES». Sema Paraná. Agosto de 2013. Consultado em 19 de Fevereiro de 2013. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2014 
  4. «Arpa – Áreas Protegidas da Amazônia». ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia. Consultado em 25 de Fevereiro de 2014. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2014 
  5. «Arpa – Áreas Protegidas da Amazônia». Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade. Abril de 2012. Consultado em 21 de Fevereiro de 2014. Arquivado do original em 2 de março de 2014 
  6. «Programa Arpa terá fundo com R$ 486 milhões nos próximos 25 anos». MMA –Ministério do Meio Ambiente. Novembro de 2013. Consultado em 21 de Fevereiro de 2014 
  7. «Programa Global REDD para Pioneiros no estado do Mato Grosso». FUNBIO. Consultado em 5 de julho de 2021 

Ligações externas

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