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GEPetrol

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Gepetrol
Razão social Guinea Ecuatorial de Petróleos, S.A. (GEPETROL)
Empresa de capital fechado
Atividade Petróleo e gás natural
Fundação 2002 (22 anos)
Sede Malabo, Guiné Equatorial
Área(s) servida(s) Guiné Equatorial Guiné Equatorial
Proprietário(s) Governo da Guiné Equatorial
Presidente Teresa Isabel Nnang Avomo
Produtos Petróleo
Gás natural
Petroquímicas
Serviços Postos de combustíveis
Transportação de GNL
Refinaria de petróleo
Pesquisa e exploração de petróleo
Website oficial [1]

A GEPetrol - Guinea Ecuatorial de Petróleos é a empresa petrolífera nacional de propriedade do governo da Guiné Equatorial.[1]

A empresa foi fundada em fevereiro de 2002 após decreto presidencial. A empresa se reporta ao Ministério de Minas, Indústria e Energia, tendo sua sede em Malabo.[1]

Em maio de 2002, abriu uma representação em Londres.[2]

No ano de 2003 , foi assinado o Contrato de Concessão do Porto Livre de Luba entre a GEPetrol, o Luba Freeport e o Governo da Guiné Equatorial, transformando-o numa base logística de serviços petrolíferos no Golfo da Guiné. [2]

No mesmo ano, a GEPetrol participou da criação da Bolsa de Valores Mobiliários CEMAC (BVMAC) com sede em Libreville, Gabão.[2]

Em 2003, foi descoberto condensado de gás no Bloco O, operado pela Noble Energy, como resultado da Rodada de Licitações da GEPetrola.[2]

A partir de 2004, foi iniciada construção da planta de liquefação de gás natural (GNL) em Punta Europa, em projeto financiado por GEPetrol, Marathon, Mitsui e Marubeny.[2]

No ano de 2005, foi anunciada a descoberta de petróleo bruto no Bloco P, licitado pela GEPetrol em 2003, e operado pela Devon Energy. No mesmo ano, foi criada a Companhia Nacional de Gás (SONAGAS) para gerir e controlar o interesse da Guiné Equatorial no setor de gás natural.[2]

Em 2007, foi criada a GEPetrol Seguros.[2]

Sede da GEPetrol em Malabo.

Em Junho de 2007, a GEPetrol se tornou operadora pela primeira vez num bloco exploratório (Bloco P). Em março de 2008, a companhia adquiriu o Bloco C, devido à saída da Repsol YPF.[2]

Em 2013, o Campo de Gás e Condensado de Alen entrou em produção, tendo sido este o segundo Campo em que a GEPetrol tinha participação ativa no Contrato de Participação na Produção (CPP).[2]

Em Outubro de 2017, a Kosmos Energy assinou três contratos de partilha de produção com a Guiné Equatorial para os blocos offshore EG-21, S e W.  Ao abrigo do contrato, a Kosmos deterá uma participação de 80% em cada bloco, enquanto uma GEPetrol nacional deterá a participação restante. [3][4]

Em Setembro de 2018, dois antigos executivos petrolíferos da SBM Offshore foram condenados à prisão e multados por envolvimento num esquema internacional de suborno que envolvia funcionários da GEPetrol e de várias outras empresas petrolíferas estatais.[3] [5]

  1. a b «Equatorial Guinea's energy ministry and GEPetrol make key changes». Oil & Gas Financial Journal. 29 de junho de 2015. Consultado em 11 de novembro de 2017 
  2. a b c d e f g h i «Sobre Gepetrol – Gepetrol» (em espanhol). Consultado em 16 de agosto de 2024 
  3. a b Roelf, Wendell (23 de outubro de 2017). «Equatorial Guinea signs contract with Kosmos Energy for offshore blocks». Reuters. Consultado em 7 de novembro de 2017 
  4. «Kosmos Energy picks up assets in Equatorial Guinea as Hess exits». World Oil. 23 de outubro de 2017. Consultado em 7 de novembro de 2017 
  5. Kool, Tom (24 de outubro de 2017). «Oil prices rise ahead of inventory data». OilPrice.com. Consultado em 7 de novembro de 2017