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Garcia Rodrigues de Sequeira

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Garcia Rodrigues de Sequeira
Nome completo Garcia Rodrigues de Sequeira
Outros nomes Garcia Rodrigues de Siqueira
Nascimento c. 1400
Castelo Branco
Morte 1492
Nacionalidade português
Ocupação Comendador-Mor da Ordem de Avis
Cavaleiro e Fidalgo da Casa Real
Procurador às Cortes de Lisboa
Senhor da Casa dos Sequeiras (Castelo Branco)
Alcaide-Mor de Alandroal
Capitão de Alter do Chão

Garcia Rodrigues de Sequeira (fl. 1431- 1492), também escrito como Garcia Rodrigues de Siqueira, foi um fidalgo português, frei, filho de D. Fernão Rodrigues de Siqueira, último Grão-Mestre da Ordem de Avis eleito.

Tendo, como o pai, professado na Ordem de São Bento de Avis, foi Comendador-Mor da Ordem de Avis[1][2], tendo ocupado este cargo até à sua morte. Foi, também, Fidalgo da Casa Real, Procurador às Cortes de Lisboa, e Alcaide-Mor de Alandroal, encabeçando o grupo a favor do rei no seio da Ordem de Avis, tendo participado na Batalha da Alfarrobeira do lado de D. Afonso V.

Nomeado Comendador-Mor da Ordem de Avis, no ano de 1431, após a morte de D. Lopo Vasques.[1]

Com a morte de D. Duarte I, e com a consequente rebeldia dos nobres portugueses relativamente ao acordo de Regência tomado, em 1440 tomou o Crato e fortificou-o preparando-o para uma defesa.[3]

No entanto, acaba por render a praça com a chegada do exército dos infantes.[3]

Em documento real, datado de 14 de fevereiro de 1445, consta como Contador-Mor da Ordem de Avis e Conselheiro Real. [4]

Com a guerra entre o Regente D. Pedro e do jovem rei D. Afonso V, Garcia encabeça o grupo dentro da Ordem de Avis a favor de D. Afonso V, de modo a tentar deste modo confirmar os privilégios, defender e ampliar os privilégios e património da ordem.

A 18 de março de 1451, é redigido um documento, escrito pelo Rei, a confirmar os privilégios da Ordem a Garcia, Comendador-Mor da mesma, e em 26 de janeiro de 1469, D. Afonso V aprova os novos estatutos da Ordem sob a orientação deste. [5]

Teve pelo menos três filhos, Rui de Sequeira, filho natural, a quem D. Afonso V confirmou a doação do jantar de S. Vicente da Beira, em Fevereiro de 1472[6], João de Sequeira e Fernão Rodrigues de Sequeira, futuro frei da Ordem de Avis, como o pai e avô.

Faleceu em 1492.[1]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c Fonseca, Teresa (24 de janeiro de 2019). António Henriques da Silveira e as Memórias analíticas da vila de Estremoz. [S.l.]: Publicações do Cidehus 
  2. Martínez, Carlos de Ayala (2007). Las órdenes militares hispánicas en la Edad Media (siglos XII-XV) (em espanhol). [S.l.]: Marcial Pons Historia 
  3. a b McMurdo, Edward (1888). The History of Portugal: From the Commencement of the Monarchy to the Reign of Alfonso III. (em inglês). [S.l.]: S. Low, Marston, Searle, & Rivington 
  4. Fontes, João Luís Inglês (2000). Percursos e memória: do Infante D. Fernando ao Infante Santo. [S.l.]: Patrimónia 
  5. Moreno, Humberto Baquero (1973). A batalha de Alfarrobeira: antecedentes e significado histórico. [S.l.]: UC Biblioteca Geral 1 
  6. https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10602/2/ulsd067625_td_vol_2.pdf