Gaspar Cão
| Gaspar Cão | |
|---|---|
| Bispo da Igreja Católica | |
| Bispo de São Tomé | |
| Atividade eclesiástica | |
| Ordem | Ordem de Santo Agostinho |
| Diocese | Diocese de São Tomé |
| Nomeação | 6 de julho de 1554 |
| Predecessor | Bernardo da Cruz, O.P. |
| Sucessor | Martinho de Ulhoa, O. Cist. |
| Mandato | 1554-1574 |
| Ordenação e nomeação | |
| Nomeação episcopal | 6 de julho de 1554 |
| Ordenação episcopal | 14 de setembro de 1554 Igreja de Santa Maria da Graça por Gaspar do Casal, O.S.A. |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Vila Viçosa |
| Morte | São Tomé 25 de agosto de 1574 |
| Nacionalidade | português |
| Sepultado | -Sé Catedral de Nossa Senhora da Graça de São Tomé (primeiro) -Igreja e Convento dos Agostinhos de Vila Viçosa (depois) |
| dados em catholic-hierarchy.org Bispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Gaspar Cão, O.S.A. (Vila Viçosa, ? - São Tomé, 25 de agosto de 1574) foi um frei agostiniano e prelado português da Igreja Católica, Bispo de São Tomé.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Sabe-se que era eremita da Ordem de Santo Agostinho, quando seu nome foi submetido ao Consistório de 6 de julho de 1544.[1] Foi consagrado em 14 de setembro desse mesmo ano, na Igreja de Santa Maria da Graça, por Dom Gaspar do Casal, O.S.A., bispo do Funchal, coadjuvado por Dom Francisco da Cruz, O.S.A., bispo de Santiago de Cabo Verde.[2]
Chegando à Ilha de São Tomé pelo menos em 1556, quando há relatos de seus trabalhos missionários.[3][4] Permaneceu na África até junho de 1565, quando retornou para Lisboa.[4] Foi acusado de provocar escândalo, não pagar as côngruas e participar da venda de escravos, sendo inclusive aberto um processo contra si junto à Santa Sé, mas acabou sendo absolvido dessas acusações em 14 de março de 1571.[5]
Durante sua administração, mandou construir um Seminário na Sé em 1571.[6] Ainda neste ano, e em Lisboa, em 16 de setembro consagrou Dom António Mendes de Carvalho como bispo de Elvas, na Igreja de São Vicente de Fora.[2] De volta a São Tomé, acabaria por falecer em 25 de agosto de 1574.[7]
Referências
- ↑ Brasio, Monumenta Missionaria Africana, vol. 2, pág. 348
- ↑ a b Catholic Hierarchy
- ↑ Margareth de Almeida Gonçalves (2014). «A edificação da cristandade no Oriente português: questões em torno da ordem dos eremitas de santo Agostinho no limiar do século XVII». São Paulo: Revista de História. ISSN 2316-9141. doi:10.11606/issn.2316-9141.v0i170p107-141
- ↑ a b Brasio, Monumenta Missionaria Africana, vol. 2, pág. 430 (rodapé)
- ↑ Brasio, Monumenta Missionaria Africana, vol. 3, págs. 7-35
- ↑ Brasio, Monumenta Missionaria Africana, vol. 3, págs. 76-80
- ↑ Sousa Cruz, João José de (dezembro de 2011). «As Ilhas do Equador - III Parte». Revista Militar N.º 2519. Lisboa: Europress-Editores e Distribuidores de Publicações Lda. Consultado em 20 de julho de 2021.
sabe-se que foi ao Congo e que faleceu no dia 25 de Agosto de 1574 como se vê na sepultura da Capela Mor da Sé de S. Tomé
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Brásio, Padre António (1953). Monumenta Missionaria Africana. Segunda Série. África Ocidental (1532-1569). vol. 2. Lisboa: Agência Geral do Ultramar
- Padre António Brásio (1964). Monumenta Missionaria Africana. Segunda Série. África Ocidental (1570-1600). vol. 3. Lisboa: Agência Geral do Ultramar
- Alegrete, Manuel Telles da Sylva, marquês de (1722). Collecçam dos documentos e memorias da Academia Real da História Portugueza. Lisboa Ocidental: Officina de Pascoal da Sylva
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
| Precedido por Bernardo da Cruz, O.P. |
 Bispo de São Tomé 1554 — 1574 |
Sucedido por Martinho de Ulhoa, O. Cist. |
