Geraldo Fleming
Geraldo Fleming | |
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Deputado federal pelo Acre | |
Período | 1º de fevereiro de 1979 até 1º de fevereiro de 1991 |
1.º Primeiro-cavalheiro do Acre | |
Período | 14 de maio de 1986 até 15 de março de 1987 |
Governadora | Iolanda Fleming |
Antecessor(a) | Darci de Oliveira Rocha (como primeira-dama) |
Sucessor(a) | Antônia Melo (como primeira-dama) |
Deputado estadual do Acre | |
Período | 1º de fevereiro de 1963 até 1º de fevereiro de 1979 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de julho de 1929 Campanha, Minas Gerais |
Morte | 13 de junho de 1991 (61 anos) Rio Branco, Acre |
Alma mater | Universidade Federal Fluminense |
Cônjuge | Iolanda Fleming |
Partido | PTB (1961-1965) MDB (1966-1979) PMDB (1980-1991) |
Profissão | militar, médico veterinário |
Geraldo Reis Fleming (Campanha, 25 de julho de 1929 – Rio Branco, 13 de junho de 1991) foi um militar, médico veterinário e político brasileiro que fez carreira no Acre.[1][2][3]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Antônio Fleming, de origem irlandesa,[4] e Conceição Reis Fleming. Militar, graduou-se veterinário pela Universidade Federal Fluminense e ainda no Rio de Janeiro fez o curso de oficial médico veterinário do Exército com pós-graduação na Argentina e no Uruguai. Começou sua carreira política filiado ao PTB em 1961 e em 1962 foi eleito deputado estadual.[1] Com a vitória do Regime Militar de 1964 houve a cassação do governador acriano José Augusto de Araújo. Diante disso a Assembleia Legislativa elegeu o capitão Edgar Cerqueira como seu sucessor e este escolheu Geraldo Fleming Secretário de Agricultura, Indústria e Comércio, cargo que exerceu cumulativamente com a Secretaria de Justiça, Interior e Segurança Pública. Em 1965 reassumiu seu mandato parlamentar e optou pelo MDB após a instituição do bipartidarismo pelo Ato Institucional Número Dois, sendo reeleito em 1966, 1970 e 1974.[1]
Eleito deputado federal em 1978, optou pelo PMDB em 1980 quando o governo João Figueiredo restaurou o pluripartidarismo. Reeleito em 1982, nesse mesmo ano sua esposa, Iolanda Fleming, foi eleita vice-governadora do Acre na chapa de Nabor Júnior. Durante a legislatura votou a favor da emenda Dante de Oliveira em 1984[5] e em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[6] Em 14 de maio de 1986 Iolanda Fleming assumiu o governo estadual e Geraldo Fleming foi reeleito em novembro e como tal participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.[3][2][7]
Candidato a um novo mandato em 1990 ficou na suplência e veio a falecer na capital acriana no ano seguinte.
Referências
- ↑ a b c «Biografia de Geraldo Fleming no CPDOC/FGV». Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Geraldo Fleming». Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ Buttros, Sylvia (2006). Família Fleming. Três Corações: Excelsior Gráfica e Editora
- ↑ A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 26/04/1984. Capa. Página visitada em 27 de maio de 2020.
- ↑ Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 16/01/1985. Primeiro caderno, p. 06. Página visitada em 27 de maio de 2020.
- ↑ «BRASIL. Presidência da República. Constituição de 1988». Consultado em 27 de maio de 2020
- Nascidos em 1929
- Mortos em 1991
- Homens
- Alunos da Universidade Federal Fluminense
- Brasileiros de ascendência irlandesa
- Brasileiros de ascendência portuguesa
- Deputados estaduais do Acre
- Deputados federais do Brasil pelo Acre
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1966)
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Membros do Partido Trabalhista Brasileiro
- Naturais de Campanha (Minas Gerais)
- Secretários estaduais do Acre
- Veterinários de Minas Gerais