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Gilberto Nascimento

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Gilberto Nascimento Silva
Gilberto Nascimento
Gilberto Nascimento Silva
Deputado Federal por São Paulo
Período 1º de fevereiro de 2015
até a atualidade
Legislaturas 55ª (2015–2019)
56ª (2019–2023)
57ª (2023–2027)
Período 1º de fevereiro de 2003
até 31 de janeiro de 2007
Legislaturas 52ª (2003–2007)
Deputado Estadual por São Paulo
Período 15 de março de 1995
até 31 de janeiro de 2003
Legislaturas 13ª (1995–1999)
14ª (1999–2003)
Vereador de São Paulo
Período 1º de fevereiro de 1983
até 31 de dezembro de 1994[nota 1]
Legislaturas 9ª (1983–1988)[nota 2]
10ª (1989–1992)
11ª (1993–1994)[2]
Dados pessoais
Nascimento 9 de julho de 1956 (68 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Josefa Medeiros Lucena Silva
Pai: José Nascimento Silva
Partido PMDB (1983-2001)
PSB (2001-2005)
PMDB (2005-2007)
PSDB (2007-2011)
PSC (2011-2023)
PODE (2023)
PSD (2023-presente)
Religião Evangélico
Profissão Político, advogado e delegado

Gilberto Nascimento Silva (São Paulo, 9 de julho de 1956) é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Foi três vezes vereador pela cidade de São Paulo, duas vezes deputado estadual e está no terceiro mandato como deputado federal por São Paulo.[3]

Formou-se em Direito em 1980, pela Faculdades Integradas Guarulhos. Ligado à Assembleia de Deus, também formou-se em Teologia pelo Instituto Teológico Pentecostal do Brasil. Começou sua militância partidária em 1978, ingressando na juventude do MDB por convite de Franco Montoro e Ulysses Guimarães. Em 1982, a convite da igreja, participou de sua primeira campanha eleitoral, elegendo-se vereador como um dos mais votados de São Paulo e o mais jovem das eleições.

Elegeu-se mais 3 vezes como vereador, duas vezes como deputado estadual e depois foi eleito a deputado federal. Também é ex-delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo (1990-1995).[4]

Eleito pelo PMDB, em sua atuação na Câmara Municipal de São Paulo, Gilberto Nascimento conseguiu excluir os cultos religiosos da fiscalização da Lei do silêncio, aprovada por Paulo Maluf em dezembro de 1994. Em seu primeiro ano na Assembleia Legislativa de São Paulo, também eleito pelo PMDB, apresentou projeto que proibia a venda de bebidas alcoólicas em estádios de futebol, sancionado em 1996. A lei foi apontada como um dos pilares na redução da violência entre torcidas nos estádios. Em 1999, ocupou a 4ª secretaria da ALESP.[5]

Em 2002, apoiou a candidatura de Anthony Garotinho (PSB) para presidente. Já filiado ao Partido Socialista Brasileiro, pelo qual foi eleito à Câmara dos Deputados, foi vice-presidente do Diretório Estadual por um ano. Em 2003, Nascimento integrou a CPI do Banestado. Em 2006, foi acusado pela suposta participação no Mensalão, o que não ficou comprovado.[5] Também foi acusado no Escândalo das Sanguessugas, esquema de corrupção que desviava recursos para a compra de ambulâncias superfaturadas. Nascimento foi indiciado em 2007 pela Polícia Federal,[4] mas nada foi comprovado.[5][6]

Novamente no PMDB, não se reelegeu em 2006.[7] Nas eleições de 2010, Gilberto seria segundo suplente do Senador Aloysio Nunes, mas desistiu da candidatura.[8]

Voltou a ser eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PSC, com 120.044 votos. Votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[9] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[9] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[9][10] Em agosto de 2017 se ausentou da votação do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[9][11] Na sessão do dia 25 de outubro de 2017, o deputado, mais uma vez, votou contra o prosseguimento da investigação do então presidente Michel Temer, acusado pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. O resultado da votação livrou Temer de uma investigação por parte do STF.[12]

Foi reeleito em 2018, no terceiro mandato à Câmara, com 91.797 votos.[13]

Reeleito em 2022, se filiou ao PSD no pós-eleição.[14]

Notas

  1. Renunciou ao mandato em 31 de dezembro de 1994 para assumir o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo.
  2. A Emenda Constitucional n. 22/1982, em seu artigo 215, determinou que os mandatos de vereadores eleitos em 1982 se encerrariam em 31 de dezembro de 1988, e a legislatura acabou tendo uma duração de seis anos.[1]

Referências

  1. «Emenda Constituição n. 22 - 29/06/1982». Planalto. 13 de junho de 2023 
  2. «Pesquisa em base de dados - Vereadores». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 13 de junho de 2023 
  3. Gilberto Nascimento. Câmara dos Deputados
  4. a b «Gilberto Nascimento». Época. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  5. a b c «NASCIMENTO, Gilberto». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  6. «Folha Online - Especial - 2006 - Eleições». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  7. «Folha Online - Especial - 2006 - Eleições - Apuração - São Paulo - Deputado Federal». eleicoes.folha.uol.com.br. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  8. «Folha de S.Paulo - Painel - 01/08/2010». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  9. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  10. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  11. «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. 3 de agosto de 2017. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  12. «Como votou cada deputado sobre a 2ª denúncia contra Temer». Terra 
  13. «Eleições 2018 | Gilberto Nascimento Deputado Federal 2020». Estadão. Consultado em 31 de agosto de 2020 
  14. «Bancada do PSD na Câmara chega a 43 deputados». PSD 55 - Partido Social Democrático. Consultado em 30 de maio de 2023