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Grande Prêmio da Espanha de 1991

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Grande Prêmio da Espanha
de Fórmula 1 de 1991

Primeiro GP da Espanha em Barcelona
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 29 de setembro de 1991
Nome oficial XXXIII Gran Premio Tío Pepe de España[1]
Local Circuito de Barcelona, Montmeló, Província de Barcelona, Catalunha, Espanha
Percurso 4.747 km
Total 65 voltas / 308.555 km
Condições do tempo Ameno, nublado, seco
Pole
Piloto
Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda
Tempo 1:18.751
Volta mais rápida
Piloto
Itália Riccardo Patrese Williams-Renault
Tempo 1:22.837 (na volta 63)
Pódio
Primeiro
Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault
Segundo
França Alain Prost Ferrari
Terceiro
Itália Riccardo Patrese Williams-Renault

Resultados do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 realizado em Barcelona em 29 de setembro de 1991. Décima quarta etapa do campeonato, foi vencido pelo britânico Nigel Mansell, da Williams-Renault, com Alain Prost em segundo pela Ferrari e Riccardo Patrese em terceiro com a Williams-Renault.[2][3][4]

Novo circuito na Espanha

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"O circuito é bonito, muito bem feito e seguro. O traçado é parecido com o do Estoril, mas vai ser mais fácil de ultrapassar porque tem uma curva mais fechada no fim da reta, com uma freada bem forte",[5] disse o tricampeão Nelson Piquet ao avaliar o Circuito da Catalunha. na cidade Montmeló, a 20 km de Barcelona. Construída a partir de fevereiro de 1989, a nova pista ficou pronta dias antes da trigésima segunda edição do Grande Prêmio da Espanha,[6][nota 1] que em 1990 foi palco do brutal acidente de Martin Donnelly, que bateu na curva Ferrari a 250 km/h, estraçalhou sua Lotus e cujo corpo ficou inerte no asfalto de Jerez.[7][8] Mesmo sofrendo traumatismo craniano, múltiplas fraturas, lesões no pescoço e nos pulmões, o piloto britânico sobreviveu,[9] tornando a estreia do novo circuito espanhol no calendário da Fórmula 1, algo oportuno, um símbolo de eficiência e modernidade a dez meses das Olimpíadas de 1992.

Fora da pista, algumas mudanças ocorreram: Johnny Herbert tinha um compromisso na Fórmula 3000 Japonesa e foi substituído por Michael Bartels na Lotus, embora este não tenha se classificado para a corrida. Dispensado pela Fondmetal em favor de Gabriele Tarquini, o francês Olivier Grouillard assumiu o lugar do italiano na AGS. Já o português Pedro Chaves, cansado de sofrer com o péssimo Coloni C4 (não avançou em nenhuma das treze sessões de pré-classificação disputadas), encerrou a carreira; e como não pôde convocar um substituto em tempo hábil, sua equipe não saiu da garagem.[6] Por fim, a demissão de Roberto Moreno pela Jordan resultou na estreia de Alessandro Zanardi, futuro bicampeão da Championship Auto Racing Teams e multicampeão paraolímpico de ciclismo.[10][11][12][13][nota 2]

Retrospecto de Jerez

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Sede do Grande Prêmio da Espanha desde o retorno do pais ao calendário da Fórmula 1, o Circuito de Jerez foi palco do ríspido e emocionante duelo entre a Williams de Nigel Mansell e a Lotus de Ayrton Senna em 1986, num duelo vencido pelo brasileiro por quatorze milésimos de segundo.[14] Nos anos seguintes, Senna teve lampejos de competitividade, colhendo apenas resultados discretos. Vitorioso em 1989, ele mal podia andar devido às dores que sentia após a corrida.[15][16][17] Em 1990, Ayrton Senna liderou as primeiras vinte e seis voltas da etapa espanhola e poderia ser campeão caso terminasse em terceiro e Alain Prost não pontuasse, mas o francês da Ferrari venceu a corrida e viu seu rival ficar pelo caminho.[18] Somente brasileiros largaram na pole position em Jerez: quatro vezes com Ayrton Senna e uma com Nelson Piquet. No quesito vitórias, Ayrton Senna e Alain Prost têm duas cada e Nigel Mansell, uma.[19]

Gerhard Berger em primeiro

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Mais rápido no treino de reconhecimento de quinta-feira, Nigel Mansell ficou seis décimos adiante de Ayrton Senna e este superou a Benetton do "calouro" Michael Schumacher por dezoito milésimos num dia onde sobressaiu-se o quarto lugar de Martin Brundle com a Brabham. Finda a sessão, foi possível colher algumas impressões acerca da nova pista, elogiada por Mansell no quesito segurança, embora o britânico tenha ressalvado o grau de exigência da mesma e o quanto isso deve exigir dos freios. Senna ressaltou a qualidade do asfalto, mas quanto a pontos de ultrapassagem, há divergências: na visão de Gerhard Berger e Riccardo Patrese, poucos são os locais adequados para isso, contudo o italiano Stefano Modena, da Tyrrell, definiu a largura da pista como adequada às ultrapassagens, enquanto Piquet ressaltou a grande extensão da reta.[20][21]

Discreto no dia anterior, Gerhard Berger soube contornar a pouca aderência do asfalto e executou uma volta rápida sem sobressaltos em sua terceira ida à pista, garantindo o melhor tempo no treino oficial de sexta-feira, dois décimos mais veloz em relação a Mansell. Por um erro da McLaren na escolha de pneus, Senna (usando o carro reserva) não foi além da terceira marca, deixando para trás a Williams de Patrese, repetindo na segunda fila a ordem imposta por suas equipes na primeira. A seguir veio Michael Schumacher, cuja Benetton suplantou os carros da Ferrari pilotados por Jean Alesi e Alain Prost, cabendo a Stefano Modena o oitavo lugar com sua Tyrrell. No sábado, o melhor tempo foi de Ayrton Senna, mas nada mudou em relação à titularidade das primeiras posições, exceto pelo arranque de Ivan Capelli, da Leyton House, que subiu para o oitavo posto.[22][6] Quando o treino terminou, Gerhard Berger celebrou sua primeira pole desde o Grande Prêmio do México de 1990.[23][24]

Enquanto os motores roncavam na cidade de Montmeló, um outro embate desenhava-se a quilômetros dali, quando o advogado britânico Max Mosley registrou sua candidatura à presidência da Federação Internacional de Automobilismo Esportivo (FISA) contra Jean-Marie Balestre, presidente da entidade desde 1978.[25][26]

Olhos nos olhos a 300 km/h

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Na largada, o austríaco Gerhard Berger da McLaren larga bem e mantém a 1ª posição, com seu companheiro de equipe que também largou muito bem, o brasileiro Ayrton Senna pulando da 3ª para a 2ª ganhando a posição do inglês Nigel Mansell da Williams; no final da reta dos boxes, Berger faz a curva com Senna logo atrás e Mansell em 3º. Na estratégia da equipe McLaren, era fundamental que Berger pulasse na frente e vencesse a prova, e que Mansell termine em 2º e com Senna em 3º ou 4º lugar para que o brasileiro comemorasse o campeonato com duas provas de antecedência porque a diferença diminuiria de 22 ou 21 pontos respectivamente. Com Berger abrindo vantagem sobre os dois pilotos que disputam o campeonato, logo no início da 4ª volta na disputa da 2ª posição, Mansell com o carro mais adaptado ao circuito consegue pegar bem o vácuo da traseira do carro de Senna e vai ultrapassá-lo na reta dos boxes. Os dois estão lado a lado nela ("a cena é inesquecível").

O piloto inglês da Williams pisa tudo no acelerador do seu carro para ganhar a posição enquanto que o brasileiro da McLaren tenta fazer o máximo possível para não perdê-la. Com a preferência da curva, Mansell consegue superar Senna que na curva seguinte tenta dar o troco, mas não conseguindo o feito. Com a pista secando, Mansell e Senna vão para os boxes para a troca de pneus. Com o trabalho mais rápido da McLaren, o brasileiro volta ao circuito na frente do inglês. Na troca de pneus do italiano Riccardo Patrese da Williams, o piloto brasileiro da McLaren vai para a liderança com o seu companheiro de equipe logo atrás. Pela estratégia da equipe, Berger ultrapassa Senna no final da reta dos boxes. Então, o austríaco ia novamente para a liderança e abrindo de Senna que ficava na defensiva tentando segurar o ímpeto de Mansell que precisava vencer na pista espanhola para adiar a festa antecipada do atual campeão. Quando ia abrir a 13ª volta, Senna perde o controle do seu carro rodando no início da reta dos boxes. O líder do campeonato consegue retornar ao circuito em 6º. Sem o brasileiro na sua frente, o piloto da Williams alcança e ultrapassa Berger no miolo da pista e assume a ponta para não perdê-la. O austríaco da McLaren abandonaria a corrida na 33ª volta com problemas elétricos em seu carro impossibilitando de ajudar o seu companheiro de equipe. Senna chegou a ocupar a 3ª posição por quatro voltas seguidas, mas após aquela rodada, seu carro não tinha o mesmo rendimento como no início da prova e ele acabou perdendo as posições para Patrese e voltas mais tarde para Alesi. Com a vitória, o piloto inglês da Williams abaixava para 16 pontos enquanto que o brasileiro da McLaren terminou se arrastando num 5º lugar. Não era agora que o título seria conquistado.

Classificação da corrida

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Pré-classificação

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Pos. Piloto Construtor Tempo Dif.
1 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:21.504
2 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha 1:21.727 + 0.223
3 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:23.744 + 2.240
4 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:23.994 + 2.490
5 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 1:24.056 + 2.552
6 18 Itália Fabrizio Barbazza AGS-Ford 1:24.744 + 3.240
7 17 França Olivier Grouillard AGS-Ford 1:25.305 + 3.801
Pos. Piloto Construtor Q1 Q2 Dif.
1 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 1:18.751 1:21.208
2 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 1:18.970 1:19.971 + 0.219
3 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:19.474 1:19.064 + 0.313
4 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:19.643 1:20.392 + 0.892
5 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 1:19.733 1:20.779 + 0.982
6 27 França Alain Prost Ferrari 1:20.245 1:19.936 + 1.185
7 28 França Jean Alesi Ferrari 1:20.197 1:20.690 + 1.446
8 16 Itália Ivan Capelli Leyton House-Ilmor 1:21.682 1:20.584 + 1.833
9 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 1:21.250 1:20.651 + 1.900
10 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 1:20.853 1:20.676 + 1.925
11 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:21.415 1:20.677 + 1.926
12 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha 1:21.021 1:20.724 + 1.973
13 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 1:21.319 1:20.743 + 1.992
14 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 1:20.788 1:21.576 + 2.037
15 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 1:22.249 1:20.967 + 2.216
16 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 1:21.801 1:22.523 + 3.050
17 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 1:21.865 1:22.992 + 3.114
18 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 1:22.480 1:22.114 + 3.363
19 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 1:22.575 1:22.510 + 3.759
20 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 1:22.580 1:23.448 + 3.829
21 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 1:22.646 1:23.407 + 3.895
22 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:22.837 1:26.214 + 4.086
23 29 França Eric Bernard Lola-Ford 1:22.944 1:23.883 + 4.193
24 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:23.145 1:23.868 + 4.394
25 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 1:23.359 1:23.755 + 4.608
26 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 1:23.553 1:23.623 + 4.802
27 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 1:24.211 1:26.346 + 5.460
28 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini 1:25.330 1:26.109 + 6.579
29 12 Alemanha Michael Bartels Lotus-Judd 1:25.640 1:25.392 + 6.641
30 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini 1:27.501 1:27.566 + 8.750
Fontes:[2]
Pos. Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 65 1:38:41.541 2 10
2 27 França Alain Prost Ferrari 65 + 11.331 6 6
3 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 65 + 15.909 4 4
4 28 França Jean Alesi Ferrari 65 + 22.772 7 3
5 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 65 + 1'02.402 3 2
6 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 65 + 1'19.468 5 1
7 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 64 + 1 volta 13
8 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 64 + 1 volta 15
9 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 64 + 1 volta 20
10 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 63 + 2 voltas 11
11 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 63 + 2 voltas 10
12 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 63 + 2 voltas 22
13 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 63 + 2 voltas 19
14 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 62 Colisão 16
15 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 62 + 3 voltas 9
16 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 62 + 3 voltas 14
17 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 62 + 3 voltas 18
Ret 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha 49 Motor 12
Ret 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 36 Pane elétrica 25
Ret 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 33 Pane elétrica 1
Ret 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 23 Motor 24
Ret 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 22 Pane elétrica 17
Ret 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 5 Rodou 21
Ret 16 Itália Ivan Capelli Leyton House-Ilmor 1 Colisão 8
Ret 29 França Eric Bernard Lola-Ford 0 Colisão 23
Ret 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 0 Colisão 26
DNQ 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford Não qualificado
DNQ 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini Não qualificado
DNQ 12 Alemanha Michael Bartels Lotus-Judd Não qualificado
DNQ 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini Não qualificado
DNPQ 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford Não pré-qualificado
DNPQ 18 Itália Fabrizio Barbazza AGS-Ford Não pré-qualificado
DNPQ 17 França Olivier Grouillard AGS-Ford Não pré-qualificado
Fontes:[2][nota 3]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas.

Notas

  1. Em 1913 a primeira edição do Grande Prêmio da Espanha foi batizada em honra ao Real Automóvel Clube da Espanha e nos anos seguintes recebeu a denominação atual, mas a partir de 1933 aquela que seria a sétima edição da prova espanhola, foi nomeada como a oitava e esse erro jamais foi corrigido. Desde então, a numeração oficial adotada pelos espanhóis inclui um Grande Prêmio além dos que foram efetivamente realizados.
  2. No Brasil, a depender do referencial, o conceito de "Fórmula Indy" engloba campeonatos organizados ou aprovados por cinco entidades distintas: Associação Automobilística Americana, United States Auto Club, Championship Auto Racing Teams, Champ Car World Series e IndyCar Series.
  3. Voltas na liderança: Gerhard Berger 17 voltas (1-8; 12-20), Nigel Mansell 46 voltas (9; 21-65), Riccardo Patrese 1 volta (10), Ayrton Senna 1 volta (11).

Referências

  1. a b c «1991 Spanish GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 2 de junho de 2024 
  2. a b c «1991 Spanish Grand Prix - race result». Consultado em 30 de julho de 2019 
  3. Fred Sabino (8 de agosto de 2018). «Os 65 anos de Nigel Mansell: relembre dez momentos marcantes do Leão na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 13 de novembro de 2019 
  4. Fernando Ewerton (30 de setembro de 1991). «O sonho do tri é adiado. Esportes, Capa». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 30 de julho de 2019 
  5. Fernando Ewerton (24 de setembro de 1991). «Espanha começa mais cedo. Primeiro Caderno, Esportes/Turfe – p. 13». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 2 de junho de 2024 
  6. a b c «Spanish GP, 1991 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 2 de junho de 2024 
  7. Livio Oricchio (4 de fevereiro de 2015). «Livio Oricchio: Jerez me traz à memória o assustador acidente de Donnelly». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de junho de 2024 
  8. Fred Sabino (28 de setembro de 2019). «Após acidente de Donnelly, Senna fez reflexão histórica: "Até quando você vai resistir a tudo isso?"». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de junho de 2024 
  9. Fred Sabino (28 de setembro de 2020). «Martin Donnelly sofreu um dos acidentes mais brutais da Fórmula 1 há 30 anos, mas sobreviveu». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de junho de 2024 
  10. Fred Sabino (23 de outubro de 2019). «Exemplo de garra e superação, Alex Zanardi disputou 44 corridas como piloto de Fórmula 1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2024 
  11. Pedro Lopes (16 de setembro de 2016). «Mais um ouro! Zanardi se torna maior campeão do ciclismo paralímpico (sic)». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2024 
  12. Redação (19 de junho de 2020). «Zanardi sofre acidente e é levado de helicóptero a hospital com politraumatismo; estado é grave». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2024 
  13. Redação (20 de dezembro de 2021). «Alex Zanardi volta para casa após mais de um ano internado». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de junho de 2024 
  14. Rafael Lopes (13 de abril de 2016). «30 anos: a vitória mais apertada de Senna». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  15. Fred Sabino (27 de setembro de 2019). «Ayrton Senna segurou fila de adversários atrás dele por quase toda a prova em Jerez, em 1987». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  16. Fred Sabino (2 de outubro de 2020). «Após derrota acachapante de Senna para Prost em Jerez, Honda ficou sob desconfiança». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  17. Fred Sabino (1 de outubro de 2019). «Ayrton Senna salvou "match point" em Jerez de la Frontera com atuação dominante há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  18. Fred Sabino (30 de setembro de 2020). «Há 30 anos, Alain Prost salvou match point em Jerez após abandono de Ayrton Senna». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  19. Fred Sabino (19 de novembro de 2020). «Circuitos clássicos #11: Jerez de la Frontera teve momentos memoráveis em sete GPs de F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 8 de junho de 2024 
  20. Fernando Ewerton (27 de setembro de 1991). «Mansell começa na frente de Senna na Espanha. Esportes – p. 14». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 19 de junho de 2024 
  21. Fernando Ewerton (27 de setembro de 1991). «Opiniões. Esportes – p. 14». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 19 de junho de 2024 
  22. Mair Pena Neto (28 de setembro de 1991). «Equipe erra pneus de Senna. Automobilismo – p. 07». bndigital.bn.gov.br. Jornal dos Sports. Consultado em 19 de junho de 2024 
  23. Fred Sabino (24 de junho de 2020). «Vitória de Prost, ultrapassagem histórica de Mansell e decepção para Senna no México, em 1990». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 19 de junho de 2024 
  24. «Gerhard Berger – pole positions (em inglês) no Stats F1». Consultado em 19 de junho de 2024 
  25. Fred Sabino (12 de abril de 2020). «Personagem dos mais polêmicos da Fórmula 1, Max Mosley completa 80 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 19 de junho de 2024 
  26. Redação (28 de março de 2008). «Morre ex-presidente da FIA, rival de Senna». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 19 de junho de 2024 

Precedido por
Grande Prêmio de Portugal de 1991
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1991
Sucedido por
Grande Prêmio do Japão de 1991
Precedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1990
Grande Prêmio da Espanha
32ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1992