Grumixameira
Grumixama | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Eugenia brasiliensis Lam. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Eugenia dombeyi (Spreng.) Skeels Eugenia dombeyi Skeels |
A grumixama (Eugenia brasiliensis Lam., da família Myrtaceae) é uma árvore brasileira da floresta pluvial da Mata Atlântica, também chamada xaneira de nega, grumixaba, grumixameira, cumbixaba, ibaporoiti e gurumixameira.[1]
Árvore de até 15 metros de altura, nativa das matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em mata aluviais e encostas suaves, é, hoje, rara. Possuem três variedades, a xaneira anã, xaneira amarela e a xaneira grande.
Seus frutos - pequenas bagas esféricas roxas-escuras, com polpa aquosa levemente ácida[2] e de uma ou duas sementes -, além do consumo humano, atraem a avifauna.
Sua madeira também é usada em marcenaria e carpintaria. [3]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Grumixama" se origina do tupi antigo komixã.[1]
Referências
- ↑ a b NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 230.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 870.
- ↑ «Grumixama». Flora. 24 de fevereiro de 2015. Consultado em 18 de dezembro de 2021
- Harri Lorenzi, Árvores brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum.
- Resolução SMA 48 Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, 21/09/2004