Guerra de Cenepa
Guerra do Cenepa | |||
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Conflito Peru-Equador | |||
Data | 26 de janeiro a 28 de fevereiro de 1995 | ||
Local | Cordillera del Cóndor, sobre a bacia do Rio Cenepa. | ||
Desfecho | Acta de Brasilia
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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A Guerra de Cenepa ou Guerra de Tiwinza foi um conflito armado que opôs as forças armadas do Peru e do Equador que lutaram pelo controle de uma área disputada na fronteira entre os dois países durante os meses de janeiro e fevereiro de 1995; nunca houve uma declaração formal de guerra entre os dois países, nem se difundiu através das fronteiras. As operações militares ocorreram em território que até então não havia sido definido, correspondente a bacia do Rio Cenepa, que é uma zona de floresta alta de difícil acesso, onde os fatores climáticos e logísticos dificultaram os movimentos militares.
Ambos os lados reivindicam vitória. O conflito foi resolvido com o apoio da Argentina, Chile, Brasil e EUA ( países avalistas do Protocolo de Paz, Amizade e Limites do Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1942), e sob a sua tutela foi concluído o processo de demarcação, estabelecendo a fronteira entre partes pendentes.[2] Dentro das diretrizes estabelecidas pelo Protocolo do Rio de Janeiro, sob a arbitragem de Braz Dias de Aguiar.
Pelo Ato de Brasília, tanto o Peru como o Equador, aceitaram a demarcação da fronteira, um trecho de 78 quilômetros, de acordo com um parecer dos avalistas do Protocolo do Rio de Janeiro. O mesmo que foi acordado anteriormente, e mais tarde ratificado pelos congressos dos dois países.[3]
Assim, a fronteira foi estabelecida sobre as cimeiras da Cordilheira de Cóndor, dando ao Peru a área disputada (incluindo Tiwinza), enquanto o Peru cedeu ao Equador à propriedade, mas não a soberania, de um quilômetro quadrado onde se encontra Tiwinza (onde 14 soldados equatorianos estão enterrados ).[4] Também assinaram acordos sobre comércio e navegação, de integração fronteiriça e de instalação de uma comissão bilateral sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança Mutua e Segurança.[5]
Referências
- ↑ Diario El País de España (27 de outubro de 1998). «Los presidentes do Peru e Equador firmam a paz em Brasilia e delimitam suas fronteiras». Consultado em 12 de novembro de 2010
- ↑ Congreso de la República del Perú. «El Congreso y la gestión externa de la década de los noventa». Consultado em 12 de novembro de 2010
- ↑ Diario El País de España (27 de outubro de 1998). «Los presidentes de Perú y Ecuador firman la paz en Brasilia y delimitan su frontera». Consultado em 12 de novembro de 2010
- ↑ «Cronologia de la Historia Resumida del Ecuador». Consultado em 12 de novembro de 2010
- ↑ «Sesión del Pleno del Congreso de la República, de fecha viernes 13 de noviembre de 1998, en la que se continuó el debate y se aprobaron el Tratado de Comercio y Navegación y el Acuerdo Amplio de Integración Fronteriza, Desarrollo y Vecindad entre las Repúblicas del Perú y del Ecuador». Consultado em 12 de novembro de 2010
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Basadre Grohmann, Jorge (2004). Historia de la República del Perú [1822-1933]. [S.l.]: Lima: Diario El Comercio. ISBN 9972-205-62-2
- López Contreras, Jimmy (2004). Ecuador-Perú - Antagonísmos, negociación e intereses nacionales. [S.l.]: Quito: Ediciones Abya-Yala. ISBN 9978-22-473-4
- Revista Caretas (1998). La Dolorosa Verdad. [S.l.]: Lima: Revista Caretas. ISBN 92-2-317302-7
- Revista Caretas (1999). Se lo gastaron (el Gobierno de Perú al dinero para la defensa). [S.l.]: Lima: Revista Caretas. ISBN 92-2-317302-7
- Diario La República (2003). Atlas departamental del Perú. [S.l.]: Lima: Ediciones PEISA S.A.C. ISBN 9972-40-257-6