Hélvio Piteira
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Hélvio Pessanha Moreira | |
Data de nascimento | 20 de janeiro de 1924 | |
Local de nascimento | Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 24 de maio de 1984 (60 anos) | |
Local da morte | Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil | |
Apelido | Hélvio Piteira | |
Informações profissionais | ||
Posição | zagueiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1944–1949 1949–1959 1959–1960 |
Fluminense Santos Jabaquara |
426 (1) |
Seleção nacional | ||
1955 | Brasil | 1 (0) |
Hélvio Pessanha Moreira, mais conhecido como Hélvio Piteira ou simplesmente Hélvio (Campos dos Goytacazes, 20 de janeiro de 1924 — Campos dos Goytacazes, 24 de maio de 1984) foi um futebolista brasileiro, que atuou como zagueiro.[1]
O apelido veio do seu hábito de fumar usando uma piteira.[1][2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Hélvio começou jogando na ponta-esquerda de uma equipe amadora do bairro Humaitá, em Niterói. Em seguida passou a jogar como volante e depois foi para a zaga central.[1][2]
Quando o Fluminense o procurou, em 1944, abandonou o emprego no Ministério da Marinha e seguiu para as Laranjeiras.[1][2] No Fluminense, Hélvio fez parte do chamado “Trio de Ossos”, ao lado de Mirim e Ponce de Leon.[1][2][3] Jogou no tricolor carioca até o início de 1949, quando, em 30 de março daquele ano foi contratado pelo Santos por 150 mil cruzeiros.[1]
Hélvio chegou ao Santos aos 25 anos, no início de 1949.[1] Em 10 de abril, estreou no Alvinegro Praiano em um amistoso contra a Prudentina, em Presidente Prudente[2], em que o Peixe foi derrotado por 1 a 0, no estádio Félix Marcondes.[1]
Pela Seleção Paulista, jogou 10 partidas e foi campeão brasileiro em 1954.[1][2]
Em 1955, convocado pelo técnico Vicente Feola, entrou no lugar de Mauro Ramos de Oliveira na vitória do Brasil sobre o Chile por 2 a 1, no Pacaembu, pela Taça Bernardo O” Higgins. Essa foi a única apresentação de Hélvio pela Seleção Brasileira.[1]
A despedida do zagueiro pelo Santos ocorreu quando tinha 35 anos e duas semanas antes de o Alvinegro excursionar pela primeira vez à Europa. Em 9 de maio de 1959, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, Hélvio começou a partida e foi substituído por Feijó na derrota para o América por 4 a 3.[1]
Em dez anos de Vila Belmiro, Hélvio participou de 426 jogos e marcou um gol. Nesse período ganhou os títulos paulistas de 1955, 1956 e 1958, o Rio-São Paulo de 1959, o Torneio Internacional da Federação Paulista de Futebol em 1956, o Pentagonal do México em 1959 e mais seis torneios.[1]
Depois que deixou o Santos, Hélvio jogou pelo Jabaquara Atlético Clube, onde encerrou sua carreira profissional em 1960.[1]
Morte
[editar | editar código-fonte]Hélvio morreu em 24 de maio de 1984, aos 60 anos, vítima de câncer na garganta[1], provocado por excesso de fumo[3].
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Seleção Brasileira
- Taça Bernardo O'Higgins: 1955
- Santos
- Campeonato Paulista: 1955, 1956 e 1958
- Torneio Rio-São Paulo: 1959
- Torneio Internacional da FPF: 1956
- Torneio Pentagonal do México: 1959
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n sfcadmin (20 de janeiro de 2020). «Conheça Hélvio, nosso grande zagueiro». Santos Futebol Clube. Consultado em 16 de janeiro de 2023
- ↑ a b c d e f sfcadmin (11 de setembro de 2018). «Hélvio, o zagueiro politicamente incorreto». Santos Futebol Clube. Consultado em 16 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Hélvio Piteira - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 16 de janeiro de 2023