HMS Revenge (06)
HMS Revenge | |
---|---|
Reino Unido | |
Operador | Marinha Real Britânica |
Fabricante | Vickers |
Batimento de quilha | 22 de dezembro de 1913 |
Lançamento | 29 de maio de 1915 |
Comissionamento | 1º de fevereiro de 1916 |
Descomissionamento | março de 1948 |
Identificação | 06 |
Destino | Desmontado |
Características gerais (como construído) | |
Tipo de navio | Couraçado |
Classe | Revenge |
Deslocamento | 31 630 t (carregado) |
Maquinário | 4 turbinas a vapor 18 caldeiras |
Comprimento | 189,2 m |
Boca | 27 m |
Calado | 10,2 m |
Propulsão | 4 hélices |
- | 40 000 cv (29 400 kW) |
Velocidade | 21,5 nós (39,8 km/h) |
Autonomia | 7 000 milhas náuticas a 10 nós (13 000 km a 18,5 km/h) |
Armamento | 8 canhões de 381 mm 14 canhões de 152 mm 2 canhões de 76 mm 4 canhões de 47 mm 4 tubos de torpedo de 533 mm |
Blindagem | Cinturão: 330 mm Convés: 25 a 102 mm Torres de artilharia: 279 a 330 mm Barbetas: 152 a 254 mm Anteparas: 102 a 152 mm Torre de comando: 76 a 279 mm |
Tripulação | 940 |
O HMS Revenge foi um couraçado operado pela Marinha Real Britânica e a primeira embarcação da Classe Revenge, seguido pelo do HMS Royal Sovereign, HMS Royal Oak, HMS Resolution e HMS Ramillies. Sua construção começou em dezembro de 1913 nos estaleiros da Vickers em Barrow-in-Furness e foi lançado ao mar em maio de 1915, sendo comissionado na frota britânica em fevereiro de 1916.[1] Era armado com uma bateria principal composta por oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, possuía um deslocamento carregado de mais de 31 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de pouco mais de 21 nós (39 quilômetros por hora).[2]
O Revenge entrou em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial junto com a Grande Frota e com apenas alguns meses de serviço participou da Batalha da Jutlândia em maio-junho de 1916, enfrentando e danificando cruzadores de batalha alemães da Frota de Alto-Mar.[3] Não entrou mais em ação depois disso e passou o restante da guerra em patrulhas.[4] Durante o período entreguerras alternou serviço no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo, sendo enviado para o Império Otomano em duas ocasiões em resposta a crises que surgiram em consequência da Guerra Greco-Turca, incluindo o Grande Incêndio de Esmirna em 1922. Tirando isso foi um período sem grandes incidentes.[5]
A Segunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939 e o navio foi usado principalmente na escolta de comboios no Oceano Atlântico até o final de 1941, quando foi transferido para o Extremo Oriente devido às tensões cada vez maiores com o Japão. Passou a integrar a Esquadra do Extremo Oriente depois do início da Guerra do Pacífico em dezembro, porém o Revenge foi considerado muito velho para ser usado ativamente contra os japoneses, assim foi relegado à escolta de comboios pelo Oceano Índico. Voltou para casa em meados de 1943 por estar muito desgastado e foi logo tirado de serviço, sendo colocado na reserva e usado como navio-escola. Foi descomissionado em 1948 e desmontado.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Preston 1985, p. 35
- ↑ Burt 2012, pp. 304–305, 309
- ↑ Campbell 1986, pp. 205–209, 220–226, 235
- ↑ Friedman 2014, pp. 174–177
- ↑ Burt 2012, pp. 314, 320
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Burt, R. A. (2012). British Battleships of World War One 2ª ed. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-0-87021-863-7
- Campbell, N. J. M. (1986). Jutland: An Analysis of the Fighting. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-324-5
- Friedman, Norman (2014). Fighting the Great War at Sea: Strategy, Tactics and Technology. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-59114-188-4
- Preston, Antony (1985). «Great Britain and Empire Forces». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-85177-245-5
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com HMS Royal Sovereign (05) no Wikimedia Commons