Haroldo Eiras
Haroldo Eiras | |
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Nome completo | Haroldo Guimarães Eiras |
Nascimento | 20 de janeiro de 1919 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Morte | 7 de outubro de 1980 (61 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Compositor, radialista e cantor |
Haroldo Guimarães Eiras (Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1919 – 7 de outubro de 1980) foi um cantor, compositor e radialista brasileiro.[1]
Vida profissional
[editar | editar código-fonte]Cantor e compositor
[editar | editar código-fonte]Haroldo estudou sob Pasquale Gambardella. Na década de 1940, iniciou sua carreira musical na Orquestra Napoleão Tavares, apresentando-se em diversas emissoras, como a Rádio Mayrink Veiga e a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.[1]
Haroldo Eiras compôs músicas em parceria com Waldyr Finotti ("Um beijo por esta canção" e "Nós dois a sós").[2] Sua composições foram gravadas por grandes nomes do rádio, incluindo Angela Maria, Os Cariocas, Cauby Peixoto, Dick Farney, Francisco Carlos ("Adorável como um sonho", em parceria com Ciro Vieira da Cunha), Johnny Alf, Jorge Goulart, Linda Batista, Nelson Ned e Orlando Dias.[3]
Rádio e TV
[editar | editar código-fonte]No rádio, Haroldo Eiras trabalhou na estação Jornal do Brasil.[2] Na rádio Metropolitana, apresentava três vezes por semana o Programa Haroldo Eiras.[4] Em 1956, recebeu o prêmio de melhor disk-jockey do ano.[1]
Na TV Tupi, apresentava semanalmente a Sua Manhã de Domingo, em que trazia convidados da música e do cinema.[2]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Haroldo Eiras era filho do professor e médico Dr. Eiras[2] e neto do poeta Luiz Guimarães.[1] Casado por volta de 1955 com D. Bilá, Haroldo teve três filhos, inclusive o ator Fernando Eiras.[5]
Haroldo era médium de Umbanda, tendo gravado diversos pontos e canções e assinado uma coluna sobre curimbas na revista A Caminho da Luz.[1]
Referências
- ↑ a b c d e «Haroldo Eiras». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 14 de junho de 2023
- ↑ a b c d Ney, Edel (19 de março de 1959). «Haroldo Eiras vence na televisão» (PDF). Jornal das Moças. pp. 8–9
- ↑ «Haroldo Eiras». Museu Brasileiro de Rádio e Televisão. Consultado em 14 de junho de 2023
- ↑ Domingos, Anselmo (1 de novembro de 1958). «Cegonha continua chegando para os artistas» (PDF). Revista do Rádio (476). pp. 64–65
- ↑ Pinheiro, Raquel (21 de fevereiro de 2013). «Fernando Eiras: "Usufruo uma solidão afortunada"». Revista Quem. Consultado em 14 de junho de 2023