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Haroldo Veloso

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Haroldo Veloso
Deputado federal pelo Pará
Período 1967-1969
Dados pessoais
Nascimento 4 de julho de 1920
Rio de Janeiro, RJ
Morte 22 de outubro de 1969 (49 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Escola Militar do Realengo
Partido ARENA
Profissão militar

Haroldo Coimbra Veloso, ou simplesmente Haroldo Veloso, (Rio de Janeiro, 4 de julho de 1920Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1969) foi um militar e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Pará.[1][2][3][4]

Dados biográficos

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Filho de Paulo Veloso e Diva Coimbra Veloso. Aluno da Escola Militar do Realengo, ingressou na mesma em abril de 1939 e a seguir na Força Aérea Brasileira como aspirante aviador em 1942.[1] Já formado em Engenharia Aérea, participou da Revolta de Jacareacanga e da Revolta de Aragarças visando derrubar o governo Juscelino Kubitschek.[nota 1] Apoiou o Regime Militar de 1964 e após ser reformado no posto de Brigadeiro, ingressou na ARENA e foi eleito deputado federal pelo Pará em 1966.[2][3][4]

Em 20 de setembro de 1968 protagonizou o último lance polêmico de sua carreira ao liderar uma marcha a fim de reempossar Elias Pinto na prefeitura de Santarém que, cassado pela Câmara Municipal, foi reintegrado pela Justiça.[5][nota 2] Durante a caminhada até a sede da prefeitura houve uma altercação com tropas da Polícia Militar do Pará e nisso Haroldo Veloso foi agredido e alvejado pelos militares, resultando numa longa internação.[6] Veio a falecer meses depois vítima de problemas cardíacos.[1][7][nota 3]

Dá nome a uma rua no bairro do Canto do Forte, na cidade de Praia Grande, em São Paulo.[8]

Notas

  1. A Revolta de Jacareacanga foi deflagrada em 11 de fevereiro de 1956 e a Revolta de Aragarças em 2 de dezembro de 1959.
  2. A Câmara Municipal de Santarém cassou o prefeito e o vice-prefeito, razão pela qual os vereadores Jerônimo Diniz, Fábio Lima e César Sarmento assumiram o executivo municipal, mas disputas internas resultaram na queda dos mesmos e na ascensão de Elinaldo Barbosa como prefeito em exercício até a decisão favorável à reassunção de Elias Pinto como alcaide. Todavia, a ordem judicial não foi cumprida, pois Elinaldo Barbosa continuou à frente da prefeitura enquanto Elias Pinto instalou-se no imóvel de um correligionário, sendo acompanhado pelos vereadores do MDB. Em 15 de fevereiro de 1969 um ex-funcionário público municipal assassinou Elinaldo Barbosa e em razão disso o presidente Costa e Silva nomeou o capitão reformado do Exército, Elmano de Moura Melo, como interventor em Santarém, município declarado área de segurança nacional pelo Decreto-Lei n.º 866 em 12 de setembro daquele ano.
  3. Como Epílogo de Campos fora cassado pelo Ato Institucional Número Cinco, o sucessor de Haroldo Veloso foi Adriano Gonçalves.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Haroldo Veloso no CPDOC». Consultado em 9 de maio de 2022 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Haroldo Veloso». Consultado em 9 de maio de 2022 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 9 de maio de 2022 
  4. a b BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Pará. «Resultado das eleições gerais no Pará – 1945 a 2006». Consultado em 9 de maio de 2022 
  5. Redação (21 de setembro de 1968). «Dois prefeitos se hostilizam. Primeiro Caderno – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 9 de maio de 2022 
  6. Redação (21 de setembro de 1968). «Tiroteio em Santarém faz dois mortos e 4 feridos. Primeiro Caderno – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 9 de maio de 2022 
  7. Redação (23 de outubro de 1969). «Veloso morreu de enfarte e será enterrado à tarde no Cemitério S. J. Batista. Primeiro Caderno, Política, p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 9 de maio de 2022 
  8. BRASIL. Consultar CEP. «Rua Brigadeiro Haroldo Veloso – Praia Grande (SP)». Consultado em 9 de maio de 2022