Pórtico de Pompeu
Pórtico de Pompeu | |
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O complexo do Teatro de Pompeu. | |
Diagrama do complexo, com o quadripórtico cercando o jardim. | |
Tipo | Pórtico |
Construção | 62 a.C. |
Promotor(a) | Pompeu Magno |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | Regio IX - Circo Flamínio |
Coordenadas | 41° 53′ 42″ N, 12° 28′ 26,4″ L |
Pórtico de Pompeu | |
Localização em mapa dinâmico |
Pórtico de Pompeu, conhecido também como Ambulatório Magno (em latim: Ambulatio Magni) e Salão dos Cem Pilares (em latim: Hecatostylon)[1], era um grande quadripórtico localizado diretamente atrás da scaenae frons do Teatro de Pompeu. Ele cercava um grande jardim público muito popular na Roma Antiga. Sua construção foi terminada em 62 a.C.[2] e existiu por séculos.
A colunata continha arcadas e galerias onde eram exibidas esculturas e pinturas colecionadas durante as campanhas de seu patrono e financiador, Pompeu Magno[3]. Com o passar dos anos, o local passou a abrigar lojas que ocuparam as galerias e arcadas. Como o piso térreo era constantemente alagado pelas cheias do rio Tibre, muitos dos elementos arquiteturais acabaram sendo reutilizados pelos lojistas para decorar suas lojas nos pisos superiores. Atualmente, muitas destas lojas ainda existem e fragmentos do antigo teatro e do pórtico foram incorporados pelas antigas paredes de edifícios posteriores.
História
[editar | editar código-fonte]A antiga cidade de Roma foi projetada para abrigar passeios cobertos, jardins públicos e grandes fontes e espelhos d'água, comuns no século I[2]. Os cidadãos podiam passear pela cidade na sombra de colunatas, protegidos do sol e da chuva. O primeiro[4] e mais popular destes jardins estava justamente no quadripórtico construído por Pompeu anexo ao teatro que levava seu nome.
Pompeu, impressionado ou inspirado pelo que viu durante seus muitos anos de campanha à frente dos exércitos romanos, retornou para casa com a intenção de construir um monumento para si que fosse maior do que todos os anteriores. Um teatro, um pórtico e uma cúria foram construídos num gigantesco complexo que se tornou símbolo da cultura romana por séculos e que foi copiado por todo o território romano.
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]As entradas para o complexo do teatro era controlada e ficava dos dois lados da Cúria de Pompeu. O objetivo era garantir que o visitante vislumbrasse através da área interna do jardins a porta principal ("régia") que levava ao palco do teatro e, para alto, o Templo da Vênus Victrix. Esta vista foi destruída em 32 a.C., quando Augusto ordenou a construção de uma scaenae frons (um "fundo de palco") em pedra[5].
Planimetria
[editar | editar código-fonte]Planimetria do Campo de Marte meridional |
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Referências
- ↑ Sandys, John Edwin (2010). A Companion to Latin Studies (em inglês). [S.l.]: Nabu Press. p. 515. ISBN 978-1174262586
- ↑ a b Gleason, Kathryn L. (1990). «The Garden Portico of Pompey the Great». Expedition (em inglês). 32 (3): 4–13
- ↑ Rosenstein, Nathan; Morstein-Marx, Robert. A Companion to the Roman Republic (em inglês). [S.l.]: Wiley-Blackwell. p. 98. ISBN 978-1444334135
- ↑ Longfellow, Brenda (2010). 1.Roman Imperialism and Civic Patronage: Form, Meaning and Ideology in Monumental Fountain Complexes (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. p. 16. ISBN 978-0521194938
- ↑ Von Stackelberg, Katharine T. (2009). The Roman Garden: Space, Sense, and Society (em inglês). [S.l.]: Taylor and Francis. p. 81–82. ISBN 9780415438230