Helena Lima Santos
Helena Lima Santos | |
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Nascimento | 23 de agosto de 1904 Livramento de Nossa Senhora |
Morte | 10 de abril de 1998 Caetité |
Cidadania | Brasil |
Irmão(ã)(s) | Hermes Lima |
Ocupação | escritora, jornalista, poeta, historiadora |
Helena Lima Santos (Livramento de Nossa Senhora, 23 de agosto de 1904 – Salvador, 10 de abril de 1998) foi uma professora e historiadora brasileira, radicada na cidade de Caetité da qual foi das principais memoristas.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filha de Manuel Pedro de Lima e de Leonídia Maria de Lima, era irmã do primeiro-ministro do Brasil Hermes Lima. Ainda criança foi estudar na cidade de Caetité onde, mais tarde, voltaria como professora da Escola Normal, nomeada pelo professor Anísio Teixeira (1926).[1] Dez anos mais tarde, em 1936, casou-se com o telegrafista José Sátyro dos Santos, com quem teve três filhos: Fernando Lima Santos (que faleceu ainda criança), Roberto Lima Santos e Maurício Lima Santos. Foi, ainda, professora da Escola Normal, que dirigiu entre 1952 e 1953.[2]
Nos anos 1950 publicou artigos e folhetos sobre a história local que, em 1976, resultaram no livro "Caetité, Pequenina e Ilustre", reeditado vinte anos depois, desta feita pela gráfica de seu filho, Maurício Lima Santos, em Brumado, pela Gráfica e Editora Tribuna do Sertão. Seu título foi oriundo de uma frase do professor Anísio Teixeira, caetiteense[2]
Genealogista, colaborou com diversas obras de história local e regional, a exemplo de Aurélio Justiniano Rocha, sobre Paramirim;[3] Dário Teixeira Cotrim, de Guanambi,[4] Bartolomeu de Jesus Mendes, sobre Caetité - este último tendo sido o membro fundador da da Academia Caetiteense de Letras que tem a historiadora por patrona;[5] Mozart Tanajura, de Livramento,[6] dentre muitos outros.
Em Caetité, a professora Helena desempenhou importante papel na vida sócio-cultural, especialmente junto à Associação das Senhoras de Caridade e no Clube da Amizade.[1] Seu trabalho historiográfico foi, em grande parte, embasado nos registros de João Gumes e Pedro Celestino da Silva.[7]
No jornal Tribuna do Sertão, de seu filho, publicou seguidamente crônicas da história sertaneja, que constituem importante fonte de consulta para os historiadores locais.[8]
Homenagens
[editar | editar código-fonte]Seu retrato orna a galeria da Câmara Municipal de Caetité; na cidade há uma importante artéria com seu nome,[9] além do Patronato da Cadeira 17 do silogeu local.[1]
Referências
- ↑ a b c Academia Caetiteense de Letras (2002). «Cadeira 17 - Helena Lima Santos». Selecta Acadêmica (revista) (6). Caetité: Gráfica Globo. p. 9
- ↑ a b Hermes Lima (1978). Anísio Teixeira, Estadista da Educação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
- ↑ Aurélio Justiniano Rocha (1981). História de Paramirim. Paramirim: [s.n.]
- ↑ Guanambi, aspectos históricos e genealógicos. Belo Horizonte: Cuatiara. Coleção: Oficina das Letras. 1994
- ↑ Bartolomeu de Jesus Mendes (1988). Caetité, sua terra, sua gente, sua cultura. Caetité: [s.n.]
- ↑ Mozart Tanajura (2003). História de Livramento - a terra e o homem. Salvador: SEC
- ↑ In: Caetité, Pequina e Ilustre, op. cit., 2ª ed., pp. 42, 47, 50, 128, entre outras.
- ↑ TANAJURA, Mozart, op. cit., pp. 430
- ↑ Rádio Educadora de Caetité. «Programação da Festa de Santana 2009». Consultado em 11 de fevereiro de 2010
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Bartolomeu de Jesus Mendes. «Helena Lima Santos - Educadora». educacaoemdestaque.com. SEC - História da Educação na Bahia. Consultado em 10 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 25 de abril de 2013