Heliconius ethilla polychrous
Heliconius ethilla polychrous | |||||||||||||||||||||||
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A borboleta H. ethilla polychrous é a borboleta acima e à direita, nesta ilustração do ano de 1864, retirada de sua descrição original.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||||
Heliconius ethilla polychrous C. & R. Felder, [1865][1] ![]() | |||||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||||
Heliconius polychrous C. & R. Felder, [1865] Heliconius physcoa Seitz, 1912[1] |
Heliconius ethilla polychrous é uma subespécie de inseto; uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae[1], endêmica da região de floresta tropical e subtropical úmida atlântica do sudeste e sul do Brasil até Misiones, na Argentina.[2] No Brasil, ela pode receber a denominação vernácula de Maria-boba, assim como seu congênere mais conhecido, Heliconius ethilla narcaea[3], tendo sido descrita por C. Felder & R. Felder no ano de 1865, a partir de um espécime-tipo proveniente de São Paulo. Sua descrição está contida no texto Reise der Österreichischen Fregatte Novara um die Erde in den Jahren 1857, 1858, 1859 Unter den Behilfen des Commodore B. von Wüllerstorf-Urbair., juntamente com a rara Heliconius nattereri.[1]
Heliconius ethilla[editar | editar código-fonte]
Heliconius ethilla polychrous é uma das variações cromáticas, ou subespécies, de Heliconius ethilla (Godart, 1819)[4], uma espécie que habita a América do Sul, do Panamá[1] até a Argentina.[2] Seus indivíduos podem atingir até os seis ou sete centímetros de envergadura.[5]
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Gravura da primeira metade do século XIX com H. ethilla, acima, em vista superior e inferior.
Hábitos e habitat[editar | editar código-fonte]
Esta borboleta geralmente voa lentamente e a uma altura baixa, em altitudes que vão do nível médio do mar a até mais de 1.500 metros, em habitats de beira de floresta, como clareiras e trilhas.[6]
Aposematismo e mimetismo[editar | editar código-fonte]
Assim como ocorre com outras subespécies de Heliconius ethilla, suas lagartas se alimentam de plantas do gênero Passiflora (família Passifloraceae), sendo evitadas por predadores devido às substâncias tóxicas que assimilam de sua planta-alimento.[7] Os adultos também são evitados, apresentando suas asas moderadamente longas e estreitas, de coloração predominante laranja, vistas por cima, com variáveis padrões de branco, amarelo e negro.[8] Este padrão é comum a diversas espécies de Lepidoptera americanos dos trópicos, que compartilham um mecanismo mimético comum nestas cores, cuja função é aposemática.[9]
Diferenciação entre H. ethilla narcaea e H. ethilla polychrous[editar | editar código-fonte]
Na região sudeste e sul do Brasil as subespécies de Heliconius ethilla, narcaea e polychrous, diferem pela área em amarelo nas asas dianteiras, bem maior em polychrous[8] do que em narcaea.[10]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Publicação Reise der Österreichischen Fregatte Novara um die Erde in den Jahren 1857, 1858, 1859 Unter den Behilfen des Commodore B. von Wüllerstorf-Urbair. (1864).
- Heliconius ethilla polychrous - (Butterflies of America).
Referências
- ↑ a b c d e f g Savela, Markku. «Heliconius ethilla» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ a b «Heliconius ethilla polychrous C. & R. Felder, 1865» (em francês). La Diversité des Heliconius. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Luiz, Diogo (6 de julho de 2016). «Borboleta-maria-boba (Heliconius ethilla narcaea)». Biofaces. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Demaio, Massimo. «Heliconius ethilla (J. B. Godart, 1819)» (em inglês). Heliconius butterflies. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Neubauer, Thomas. «Heliconius ethilla» (em alemão). Butterfly corner. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018.
Die Flügelspannweite beträgt 6,0 – 7,0 cm.
- ↑ Beltrán, Margarita (21 de julho de 2010). «Heliconius ethilla Godart, 1819» (em alemão). Tree of Life Web Project. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ SMART, Paul (1975). The Illustrated Encyclopaedia of the Butterfly World, In Colour. Over 2.000 species reproduced life size (em inglês). London: Salamander Books Ltd. p. 180. 274 páginas. ISBN 0-86101-101-5
- ↑ a b Lamas, Gerardo. «Heliconius ethilla polychrous C. Felder & R. Felder, 1865» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Butterfly mimicry rings – a case of natural selection?» (em inglês). Non-darwinian views on evolution. 7 de maio de 2013. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ Lamas, Gerardo. «Heliconius ethilla narcaea (Godart, 1819)» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2018