Hermelindo Fiaminghi
Hermelindo Fiaminghi | |
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Nascimento | 22 de outubro de 1920 São Paulo, Brasil |
Morte | 29 de junho de 2004, aos 84 anos São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Página oficial | |
Fiaminghi |
Hermelindo Fiaminghi (São Paulo, 22 de outubro de 1920 — São Paulo, 29 de junho de 2004) foi um designer gráfico, pintor, desenhista, litógrafo e publicitário brasileiro. Venceu o Prémio Jabuti de 1962. Conhecido por seu trabalho geométrico e exploração de cores.[1]
Vida e educação
[editar | editar código-fonte]Fiaminghi nasceu em São Paulo, Brasil, filho de imigrantes italianos.[2] De 1936 a 1941, Fiaminghi estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Na escola de arte, Fiaminghi teve aulas de desenho e pintura em porcelana com Giglio, assim como foi aluno de Odetto Guersoni, Lothar Charoux e Waldemar da Costa. Fiaminghi recebeu aulas de história da arte de Waldemar da Costa. Nas aulas de Da Costa, Fiaminghi conhece seus parceiros artistas Clóvis Graciano e Maria Leontina.[3]
Em 1942, Fiaminghi inicia seus estudos com o pintor Angelo Simeone na Associação Paulista de Belas Artes. Hermelindo Fiaminghi também inicia seus estudos em publicidade na Associação Paulista de Propaganda e no Instituto de Ciências e Letras Inglesa (Redschow School).[4] De 1959 a 1966, Fiaminghi estuda no estúdio de Alfredo Volpi.
Carreira
[editar | editar código-fonte]De 1936 a 1939, Fiaminghi trabalha na Companhia Melhoramentos, onde ele trabalhou com ilustrações para livros e litografia.[3] Depois de um emprego em uma empresa como litógrafo 1940, Fiaminghi passa a trabalhar na Companhia Lithographica Ypiranga de 1941 a 1944, onde ele vê o artista Lasar Segall criar sua série Mangue, na qual apresenta a pobreza nas favelas do Rio de Janeiro. Em 1944 e 1945, ele trabalha em duas outras companhias gráficas: Grapfhicars F. Lanzara e Indústria Gráfica Siqueira Salles Oliveira & Cia, depois disso ele dá início a sua própria companhia: Graphstudio Ltda.[4]
De 1949 a 1952, depois de vender seu negócio, Fiaminghi é contratado como diretor de arte na Lintas International Advertising S.A., empresa de publicidade onde ele trabalha para a Gessy-Lever (atual Unilever). Durante esse tempo ele inicia suas pinturas de rua sobre São Paulo com o desenhista Joaquim Alves, com quem trablha na Lintas.[4]
No início da década de 1950, Fiaminghi inicia seus trabalhos em arte abstrata, incorporando elementos de arte construtivista. Durante esse tempo ele se une ao Grupo Ruptura e cria trabalhos como parte do movimento de arte concreta fundado por Waldemar Cordeiro.[5]
Fiaminghi fez design gráfico para cartazes, ilustrando o trabalho de pioneiros da arte concreta: Haroldo de Campos, Décio Pignatari, entre outros.
Nos anos 1960, Fiaminghi rompe com Waldemar Cordeiro e com a escola de arte concreta e inicia a explorar o uso da cor, criando trabalhos com o termo "Corluz", que se torna de muitas de suas exposições.
Referências
- ↑ Bueno, Guilherme; Rezende, Renato (tradução) (2010). Hermelindo Fiaminghi (PDF) (em português e inglês). Niterói, RJ, Brazil: MAC de Niterói. ISBN 978-8-563-33402-2. OCLC 905588855
- ↑ Suárez, Osbel (exhibition concept and guest curator); García, María Amalia; Agnew, Michael (translations) (2011). Witschey, Erica; Fundación Juan March, eds. Cold America: Geometric Abstraction in Latin América (1934–1973) (Exhibition catalog) (em inglês). Madrid: Fundación Juan March. ISBN 978-84-7075-588-0. OCLC 707460289
- ↑ a b Brunelli, Silvana; Norman, John (translation). «Cronologia 20/30 - Hermelindo Fiaminghi». Hermelindo Fiaminghi
- ↑ a b c Brunelli, Silvana; Norman, John (translation). «Cronologia 40 - Hermelindo Fiaminghi». Hermelindo Fiaminghi
- ↑ «Hermelindo Fiaminghi: Biografia». Arte do Séculos XX/XXI: Visitando o MAC na web. Módulo III: Abstracionismo e Internacionalização das Artes Anos 50, Ruptura. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAP USP)