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Hipertrigliceridemia

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Hipertrigliceridemia
Hipertrigliceridemia
O excesso de gordura pode acumular-se na pele formando bolhas (xantomas).
Especialidade endocrinologia
Classificação e recursos externos
CID-10 E78.1, E78.2, E78.3
CID-9 272.1
CID-11 1820945441
OMIM 145750
DiseasesDB 6372
MedlinePlus 000397
eMedicine med/2921 article/126568
MeSH D015228
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Hipertrigliceridemia é um tipo de hiperlipidemia causada por níveis séricos (sanguíneos) dos triglicerídeos (triacilgliceróis) acima de 150mg/dL em adultos. Atinge cerca de 29% dos homens e 13% das mulheres adultas, sendo mais comum entre latinos e brancos.[1]

Classificação

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Quando ocorre isoladamente e, chama-se hipertrigliceridemia pura. Em conjunto com a hipercolesterolemia (elevação anormal dos níveis séricos de colesterol), chama-se hiperlipidemia conjugada ou hiperlipidemia mista.

Possui 3 níveis:

  • 150 to 199 mg/dL: Limítrofe;
  • 200 to 499 mg/dL: Alto;
  • Mais de 500 mg/dL: Muito alto.

Quanto maior o nível, maior o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Possui muitas causas e fatores de risco[2]:

Está frequentemente associado a:

Sinais e sintomas

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É geralmente assintomática até os triglicerídeos atinjam um nível maior que 1000-2000 mg/dL. Os sinais e sintomas podem incluir[3]:

Complicações[4]

A hipertrigliceridemia, isolada ou conjunta com hipercolesterolemia, aumenta o risco de doenças cardiovasculares em 32 a 78%, especialmente em mulheres. Aumenta o risco de morte por infarto do miocárdio em 30%, de doença cardiovascular em 80% e por pancreatite em 296%.[5]

É feito através da análise clínica de amostras de sangue do paciente, para determinação dos níveis séricos de triglicerídeos, quase sempre acompanhada da determinação dos níveis séricos de colesterol. Considera-se clinicamente normal a concentração de triglicerídeos que se encontre na faixa entre 80 e 150 mg/dl (miligramas por decilitro).

Outros exames importantes incluem[3]:

O médico, na constatação de hipertrigliceridemia, bem como qualquer dislipidemia, deve prescrever as seguintes orientações, geralmente de forma conjunta[6]:

  1. Ampla mudança na dieta a longo prazo;
  2. Redução ou suspensão de ingestão de bebidas alcoólicas e derivados de tabaco;
  3. Adesão a programa assistido de exercícios físicos;
  4. Utilização, quando necessário, de fármacos para reduzir intensa e rapidamente os níveis séricos. Ácido nicotínico, estatinas, niacina e fibratos são os medicamentos mais indicados para tratar a hipertrigliceridemia isolada.
  5. Evitar contraceptivos orais que causem hipertrigliceridemia.
  6. Consumo de ômega 3, ácido docosaexaenoico (DHA) e ácido eicosapentaenoico (EPA).

Referências