Hugo Ramos
Hugo Ramos | |
---|---|
Hugo Ramos | |
Senador pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1978-1983 |
Antecessor(a) | Danton Jobim |
Sucessor(a) | [nota 1] |
Deputado estadual pela Guanabara | |
Período | 1960-1963 |
Vereador pelo Distrito Federal | |
Período | 1951-1960 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de setembro de 1914 Florianópolis, SC |
Morte | 31 de julho de 1993 (78 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal Fluminense |
Partido | PSD (1946-1963) MDB (1974-1979) PP (1980) PDS (1980-1982) PTB (1982-1983) |
Profissão | advogado |
Hugo de Oliveira Ramos Filho, ou apenas Hugo Ramos, (Florianópolis, 17 de setembro de 1914 – Rio de Janeiro, 31 de julho de 1993) foi um advogado e político brasileiro, outrora senador pelo Rio de Janeiro.[1]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Hugo de Oliveira Ramos e Juraci Fausto de Sousa Ramos. Morador do Rio de Janeiro desde os cinco anos de idade, formou-se advogado em 1938 pela Faculdade de Direito de Niterói,[2][3][nota 2] trabalhando como serventuário da justiça antes de filiar-se ao PSD em 1946. Eleito vereador pela cidade do Rio de Janeiro em 1950, quando a mesma correspondia ao Distrito Federal, reelegendo-se em 1954 e 1958.[1] Quando transferiram a capital federal para Brasília em 21 de abril de 1960, a lei converteu o antigo Distrito Federal no estado da Guanabara, onde Hugo Ramos venceu a eleição para deputado estadual naquele ano,[4][5] quando era presidente do Tijuca Tênis Clube.[6]
Após concluir o mandato, retornou à advocacia e nela permaneceu até eleger-se suplente de senador pelo MDB na chapa de Danton Jobim em 1974.[7] Quando o Governo Ernesto Geisel fundiu os estados da Guanabara e Rio de Janeiro,[8] Danton Jobim compôs a bancada da nova unidade federativa a partir de 15 de março de 1975. Com a morte do titular, Hugo Ramos assumiu o mandato em março de 1978.[9] Quando o pluripartidarismo foi restaurado em 1980, passou rapidamente pelo PP antes de ingressar no PDS, embora tenha disputado a reeleição numa sublegenda do PTB em 1982, não obtendo sucesso.[1][10]
Sua família possui tradição na política catarinense, sendo neto de Vidal Ramos e sobrinho de Nereu Ramos. Pai de Gilberto Ramos, eleito vice-prefeito do Rio de Janeiro na chapa de Cesar Maia em 1992.[1]
Notas
- ↑ Hugo Ramos foi eleito suplente de senador pela Guanabara em 1974, porém o seu mandato extinguiu-se após as eleições de 1982 e a vaga em disputa pelo estado do Rio de Janeiro foi preenchida com a reeleição de Saturnino Braga.
- ↑ A Faculdade de Direito de Niterói foi o embrião da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, criada em 1960 e renomeada Universidade Federal Fluminense em 1965.
Referências
- ↑ a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Hugo Ramos no CPDOC». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 3.848 de 18/12/1960». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 4.831 de 05/11/1965». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 3.273 de 01/10/1957». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 3.752 de 14/04/1960». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ Redação (16 de outubro de 1960). «Sôbre (sic) 26 homens e 4 mulheres repousa o voto de confiança de todos os eleitores. Primeiro Caderno – p. 08-09». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1974». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei Complementar n.º 20 de 01/07/1974». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Hugo Ramos». Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1982». Consultado em 29 de novembro de 2023