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Ictiopatologia

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Ictiopatologia é o estudo das doenças dos peixes. O desenvolvimento do cultivo de peixes (piscicultura) coloca essa como uma importante atividade de produção animal no cenário mundial. O Brasil, por sua vez, é considerado o país de maior potencial para a piscicultura devido a alta disponibilidade de água propícia para a criação de peixes. A rápida difusão de novas tecnologias de instalações e de manejo geradas pela pesquisa nacional também contribuem significativamente para os bons resultados da pisciultura nos últimos anos. Contudo, não há atividade de produção animal viável economicamente sem um bom programa de prevenção e controle de enfermidades. Sendo assim, a ictiopatologia assume um papel vital, para garantir a sanidade dos peixes.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra ictiopatologia tem origem a partir de 3 palavras do grego: ichthys que significa peixe; pathos que significa doença; e logos que significa estudo.

Ictiopatologia no sentido amplo[editar | editar código-fonte]

Ilustração do diagrama das inter-relações entre causa,consequência e tratamento.

A ictiopatologia, no sentido amplo, compreende as causas, conseqüências e tratamentos das enfermidades que acometem os peixes. A tríade causa, conseqüência e tratamento confere ao termo ictiopatologia um maior grau de complexidade, pois abrange várias áreas de conhecimento da medicina veterinária especializada no estudo das enfermidades dos peixes.

Causas[editar | editar código-fonte]

Em relação as causas das doenças devemos considerar os agentes físicos, químicos e biológicos. Como exemplo de um agente biológico, temos os parasitas, bactérias e vírus. Como exemplo de agente químico, temos quase sempre envolvido um componente tóxico para o peixe. A contaminação ambiental por pesticidas, ou elevados níveis de amônia exemplificam muito bem um agente químico. Como exemplo de agente físico, temos traumatismos diversos por captura, ou em decorrência do transporte. Poderíamos citar também como agente físico a temperatura da água.

Consequências[editar | editar código-fonte]

Quanto as conseqüências, nos deparamos com as injúrias que um determinado agente provoca ao peixe. Tecnicamente, podemos denominar essas conseqüências de fisiopatogenia.

Tratamento[editar | editar código-fonte]

O tratamento, compreende os diversos procedimentos adotados para repararmos as conseqüências e controlarmos, ou eliminarmos as causas. Pode, ou não envolver o uso de um fármaco. Na maioria das vezes, um tratamento consiste numa associação de uso de fármacos com adoção de técnicas de manejo sobre o meio ambiente aquático com o intuito de melhorar as condições da água.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Carnevia, D. Enfermedades de los peces ornamentales. Buenos Aires, Argentina: AGROVET , 1993. 319p.
  • Kinkelin, P.; Michel, C.; Ghittino, P. Tratado de las Enfermedades de los Peces. Zaragoza, Acribia, 1991. 353p.
  • Noga, E. J. Fish Disease. St. Louis, Mosby-Year Book Inc., 1996. 367p.
  • Ranzani-Paiva.;Takemoto.;Lizama. Sanidade de Animais Aquáticos. São Paulo:Varela, 2004. 426.
  • Stoskopf, M. K. Fish medicine. Local: Saunders, 1994. 902p.
  • Mabilia, R. (2005). Aquaforum (http://aquaforum.com.br/forum/viewforum.php?f=26&sid=a0ef6cfa80a055f28e36fe3f5f49474f). Salvo em 21 de fevereiro de 2007.

Ver também[editar | editar código-fonte]