Idyane França
Idyane França (Natal, 16 de julho de 1989) é uma artista, escritora e jornalista brasileira.
Idyane França | |
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Nascimento | 16 de julho de 1989 (35 anos) Natal, RN |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | |
Período de atividade | 2007 - presente |
Vida
[editar | editar código-fonte]Idyane iniciou sua carreira profissional como atriz na Cia. Estalo de Teatro, participando do FEST EM CENA em 2007, com o espetáculo A Separação dos Dois Esposos de Qorpo Santo. Passou pelo Grupo Teart de Teatro em 2009, com o espetáculo Eles Não Usam Black-tie[1] de Gianfrancesco Guarnieri, e de 2010 a 2012 atuou no espetáculo O Santo e a Porca[2] de Ariano Suassuna, pela Cia. Bicho de Sete Cabeças de Teatro. Seguiu atuando em espetáculos infantis e de teatro de rua com o espetáculo Cambalhotas[3].
Em 2018, fundou o Coletivo Arretadas [4] juntamente com a também jornalista Celinna Carvalho e com a publicitária Márcia Mello, um coletivo de mulheres com base progressista de comunicação colaborativa. Idyane França é feminista, ativista do movimento negro e da mídia livre.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Teatro
[editar | editar código-fonte]- A Separação dos Dois esposos (2007)
- Eles Não Usam Black-tie (2008)
- Eles Não Usam Black-tie (2009)
- O Santo e a Porca (2010)
- O Santo e a Porca (2011)
- A Dama e o Vagabundo (2011)
- O Santo e a Porca (2012)
- Chapeuzinho Vermelho (2013)
- Cinderela (2014)
- João e Maria (2015)
- Alice no País das Maravilhas (2016)
- Cambalhotas (2017)
- Os Três Porquinhos (2018)
- A Revolta dos Brinquedos (2019)
Obras
[editar | editar código-fonte]- Escritores brasileiros contemporâneos - Poetas Negras (Editora Matarazzo, 2020)
- Escrituras Negras II (Editora Ixtlan, 2021)
- Toca a Escrever Coletânea 2021 (Editora In-Finita, 2021)
- Velhas Sábias (Editora Ipanec, 2021)
Outros Projetos
[editar | editar código-fonte]No Olho da Onça
[editar | editar código-fonte]Ao lado da poeta potiguar Olga Hawes, Idyane é também idealizadora do projeto No Olho da Onça, que busca dar voz a poetas e artistas potiguares e ampliar a diversidade de literaturas que ocupam os espaços culturais e divulgar trabalhos feitos por mulheres que divergem da norma, sejam LBTs, racializadas ou regionalizadas[5].
O projeto, contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc[6], Fundação José Augusto[7], Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, conta com rodas de conversas, debates e saraus para compartilhar o trabalho das mulheres participantes e discutir os impactos políticos, sociais e criativos das obras.[8]
Referências
- ↑ «Grupo Teart apresenta peça "Eles não usam black-tie" no TAM». Tribuna do Norte. Consultado em 18 de junho de 2021
- ↑ «O Santo e a Porca no Teatro de Cultura Popular». Tribuna do Norte. 18 de junho de 2021
- ↑ «Espetáculo Cambalhotas». Papo Cultura. Consultado em 18 de junho de 2021
- ↑ «Quem somos.». Coletivo Arretadas. Consultado em 4 de junho de 2021
- ↑ «No Olho da Onça: Projeto de poesia dá voz à literatura das mulheres pretas». Agora RN. Consultado em 4 de junho de 2021
- ↑ «L14017». www.planalto.gov.br. Consultado em 4 de junho de 2021
- ↑ «Fundação José Augusto». www.cultura.rn.gov.br. Consultado em 4 de junho de 2021
- ↑ «No Olho da Onça: Mulheres dissidentes construindo narrativas poéticas». Potiguar Notícias. Consultado em 4 de junho de 2021
Ligações Externas
[editar | editar código-fonte]Edição Especial: Poetas Negras Mulheres Na Literatura e Nas Artes Brasileiras
No Olho da Onça no Instagram
Idyane França: "Espaços concedidos às mulheres negras só se deram pela luta"