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Igi Lola Ayedun

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Igi Lola Ayedun
Nascimento 1990 (34 anos)
São Paulo
Cidadania Brasil
Ocupação artista visual, artista multimídia, curadora, editor de moda

Igi Lola Ayedun (1990, São Paulo - Brasil) é uma artista multimédia, editora negra, curadora e galerista brasileira.[1][2][3]

É fundadora e directora da House Of Ayedun (HOA),[4] a primeira galeria black-owned do Brasil[5][6] e do MJOURNAL, publicação digital independente com foco em dispositivos móveis, dedicada às indústrias criativas.[7][8][9]

Para além de ser uma figura de vanguarda no campo da abstração,[10] Ayedun tem sido igualmente reconhecida pela sua contribuição na promoção da diversidade e da inclusão. Hoje, com vinte anos de carreira, é uma das mulheres que comandam o mercado da arte no Brasil.[11]

Actualmente, vive e trabalha na cidade de São Paulo.[10]

Formação e Percurso[editar | editar código-fonte]

Ayedun foi criada em São Paulo. Iniciou o seu percurso no mercado editorial, aos 14 anos, numa grande editora brasileira, a Abril (Revista Capricho),[12][13] uma experiência fundamental que lhe deu a conhecer o mundo da arte.[14] Em 2009, fez um curso de arte contemporânea apesar de, na época, lhe parecer inviável.[14] Com a necessidade de ajudar financeiramente a sua mãe, Ayedun não pôde dedicar-se de imediato à sua carreira,[14] optando por passar quase uma década em Paris, a trabalhar na área da moda[15] e na indústria do luxo.[1] Entre São Paulo e Paris, acumulou colaborações e trabalhos para várias marcas de renome, tais como a Yves Saint Laurent, Neith Nyer, XIMONLEE ou MELISSA, entre outras.[8][16] Foi colunista do Jornal O Estado de S. Paulo, correspondente internacional da ELLE BRAZIL, project manager e editora da L’OFFICIEL BRAZIL, fashion director e co-owner da U+MAG.[8]

Durante o tempo em que viveu na Europa, Ayedun construiu uma valiosa rede de contactos e ganhou significativa experiência em comunicação. Ambas viriam a revelar-se essenciais para o seu futuro.[14]

A sua carreira artística começaria a tomar forma após o seu regresso ao Brasil, em 2017.[15]

Obra Plástica[editar | editar código-fonte]

O seu trabalho multidisciplinar - que inclui pintura, fotografia, vídeo, escultura digital 3D e som - enfatiza o potencial da cor enquanto testemunho de transações sociais históricas.[1] Ayedun dedica-se, em particular, ao azul[17][18] e a uma investigação genealógica afro-diaspórica.[1] A artista têm-se concentrado em explorar as rotas globais do índigo (ou anil), o legado histórico do lápis-lazúli e a conexão profunda entre esta tonalidade e a ancestralidade africana.[10] De acordo com Arantxa Ciafrino: «O mergulho de Ayedun nessa cor decorre da sua compreensão das técnicas de pintura não-ocidentais e da história que antecede a Europa como protagonista e narradora. Ela reivindica a importância desses tons como uma memória visual transcendental ao longo do tempo e das culturas, que antecede a colonização eurocêntrica do sul global».[19]

Recentemente, a sua obra plástica tem incorporado imagens criadas com recurso a inteligência artificial (nomeadamente, o Midjourney), algoritmos e ondas cerebrais (electroencefalogramas), como forma de superar os limites ópticos da fotografia e do sistema ocular humano.[17][20][21][22]

Neste momento, a sua prática artística centra-se sobretudo na fusão entre a tecnologia e técnicas ancestrais, nomeadamente práticas têxteis, materiais orgânicos - algodão, cera, argila, milho, água - e pigmentos naturais.[1][23] A aprendizagem de técnicas como o Bògòlanfini (Mali), o Adire (Nigéria) e outras práticas, como os curtumes Berberes (Marrocos), foi para si essencial.[1] O seu trabalho não se limita à estética.[1] Ayedun desenvolveu uma linguagem visual única, que abrange elementos culturais e históricos, temas como a identidade, a herança cultural, a memória e a diáspora, as suas raízes afro-brasileiras, questões sociais e políticas.[23] Ayedun acredita que a justaposição de métodos antigos e contemporâneos permite preservar o ancestralismo africano e reivindicar séculos de escravidão e apagamento cultural.[23]

Em 2021, Igi lançou uma colecção de comfortwear agénero a partir do seu próprio trabalho, em parceria com a Renner.[7][24]

House Of Ayedun (HOA)[editar | editar código-fonte]

Quando Ayedun volta à sua cidade de origem, em 2017, distancia-se da moda e dedica-se em pleno ao seu trabalho como artista. Nesta altura, opta por alugar o seu estúdio a amigos para exposições e residências artísticas.[15] Todavia, só em 2020, durante a pandemia de COVID-19,[5] é se apercebe o quanto o seu espaço era fundamental para a comunidade e para a sua própria identidade criativa.[15] Nesse ano, Ayedun funda a House Of Ayedun (HOA), com o objectivo de propôr «a disrupção do mercado e das instituições de arte contemporânea por meio de um programa contínuo de acção-articulação intervencionista que confronta o núcleo da indústria cultural a partir de uma perspectiva decolonial latino-americana afro-diaspórica».[5]

A HOA nasce assim como uma plataforma online destinada a apoiar os colegas de Ayedun que enfrentavam dificuldades devido ao impacto deste surto global no mercado da arte.[15][25] Apenas dois meses depois, a galeria artist-led participaria na primeira Viewing Room da São Paulo's International Art Fair (SP-ARTE), histórica edição virtual deste renomado evento.[26] A partir de 2022, integraria anualmente a SP-ARTE ROTAS BRASILEIRAS,[5] cujo foco se centra em estreitar laços entre os agentes das cinco regiões do país, valorizando a diversidade e a pluralidade da produção artística deste território.

Ayedun procura oferecer aos artistas condições vantajosas ao nível das comissões de venda e dos royalties de revenda.[5] Na HOA, a galerista também actua como mentora, oferecendo suporte e ferramentas de autogestão e empoderamento.[5] Esta possui ainda um departamento de curadoria interno, oferece apoio psicológico e fomenta a produção colectiva através de reuniões de partilha semanais.[14]

Actualmente, a HOA possui três locais físicos na cidade de São Paulo, a HOA RESIDENCY, a HOA GALLERY e a HOA-HORIZONTE.[5] O primeiro, um espaço de estúdios autofinanciado, tem ainda uma extensão online que corresponde ao projecto HOA FREE ART SCHOOL e a outros programas curatoriais.[5] Em 2021, Ayedun inaugurou um pólo temporário da HOA em Londres.[7][25] Foi ainda responsável pelo HOA MINT FUND, um projeto dedicado a cripto-artistas do Sul Global[27] e pelo NOVA HOA Contemporary Art Festival.[15]

Em pouco tempo, a HOA tornar-se-ia uma presença significativa no mercado latino-americano e internacional.[28][14] Desde 2020, conta já com participações em algumas das maiores feiras de arte do mundo, como a 1-54 CONTEMPORARY AFRICAN ART FAIR,[7] ARCO Madrid, MIART, SZONAMACO, FRIEZE e a ARTISSIMA.[6]

A HOA é hoje um espaço vital para o desenvolvimento e visibilidade de artistas autodidactas, BIPOC, oriundos de comunidades historicamente marginalizadas ou contextos sociais desfavorecidos.[14][29] A galeria tem procurado focar-se num diálogo urgente sobre a importância da representatividade e da equidade no mundo da arte, desafiar a violência racial estrutural e as ideologias colonialistas e trazer atenção internacional para a arte contemporânea brasileira.[14]

MJOURNAL & Outros Projectos[editar | editar código-fonte]

Juntamente com Samuel de Saboia, Lucas Andrade, Luiz Felipe Lucas, Felipa Damasco e outros artistas,[1] a CEO paulista estabeleceu, no ano de 2018, o colectivo AEANFDC (Ambiente de Empretecimento da Arte Nacional a Favor da Descolonização Cultural) e a Escola Efémera de Artes Visuais + Publicação, direccionada a artistas negros e LGBTQI+, sempre com uma perspectiva decolonial como ponto de partida.[1][7][8]

Em 2019, sob o conceito Y se beleza fosse um ritual?, Ayedun lançou uma marca de cosméticos naturais, artesanais e produzidos em Marrocos. A sua venda sazonal respeita o tempo de safra dos componentes utilizados.[8]

Sensivelmente na mesma altura em que nascia a HOA, Igi fundou o Ayedunis Bank, uma instituição bancária digital com sua própria moeda - o Ayeduni (AY$).[8] Este encontrava-se alojado no website do MJOURNAL e estava associado à MSHOP, plataforma de e-commerce que a artista criou com o objectivo de disponibilizar conteúdos digitais avulsos ou por assinatura, estudos e análises sobre moda, tendências e cultura, a preços acessíveis, com vista a impulsionar uma nova geração de negócios.[8] De ressalvar que 60% das vendas mensais obtidas pelo Ayedunis Bank se destinavam a um movimento de impacto social que ajudava comunidades em situação de vulnerabilidade no Brasil.[8] Em apenas cinco meses, o MJOURNAL atingiu níveis de sucesso sem precedentes, fazendo com que, em 2020, a empresa de Ayedun passasse a integrar a FLAGCX, o maior grupo de comunicação da América Latina.[8]

Exposições Individuais (selecção)[editar | editar código-fonte]

2023

2022

  • Women of color y otros clichés. WESERHALLE, Berlim (Alemanha)[19][36]

2021

  • Imenso é o mundo que ainda guardo em mim. HOA, São Paulo (Brasil)[37][38]

Exposições Coletivas (selecção)[editar | editar código-fonte]

2024

  • Porvir, Gruta. São Paulo (Brasil)[17]

2023

  • Something Else III, Cairo Biennale - Session 14. Cairo (Egipto)[17]
  • Entre nós: Dez anos de Bolsa ZUM/IMS, Pivô Arte e Pesquisa. São Paulo (Brasil)[39]
  • Do vôo às narinas respirar, braços largos, mensagens ao vento, HOA, São Paulo (Brasil)[40]

2022

  • Vários 22, ARTE 132. São Paulo (Brasil)[41]

2021

2020

  • Body Fragility. HOA. São Paulo (Brasil)[47]
  • Aglomeração - Antonio Henrique Amaral, Instituto Tomie Ohtake. São Paulo (Brasil)[46]
  • From flight to nostrils, breathe, arms wide, messages in the wind, HOA. São Paulo (Brasil)[48]

2019

  • Estive presente em testemunho, Etopia Centro de Arte y Tecnología. Saragoça (Espanha)[49]
  • A noite não adormecerá jamais nos olhos nossos. Baró Galeria. São Paulo (Brasil)[50]

2018

  • Vesícula, Espaço Breu. São Paulo (Brasil)[17]

Residências Artísticas[editar | editar código-fonte]

  • 2019 - Programa FUGA Exploraciones Sonoras | Etopia Centro de Arte y Tecnología. Saragoça (Espanha)[49]
  • 2018 - Konvent Zero, Barcelona (Espanha)[17]

Prémios, Bolsas e Distinções[editar | editar código-fonte]

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i «Conversa com Igi Ayedun - Editorial». SP-Arte. Consultado em 1 de junho de 2024 
  2. Nacca, Giovana (20 de dezembro de 2022). «Onde estão as mulheres negras? 15 artistas para conhecer». Arte Que Acontece. Consultado em 3 de junho de 2024 
  3. «Conheça quatro artistas que produzem para o ambiente digital». Vogue. 23 de setembro de 2022. Consultado em 3 de junho de 2024 
  4. «Galerias inauguram novos espaços de arte na cidade | Arte ao Redor». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 1 de junho de 2024 
  5. a b c d e f g h «ABOUT — HOA». hoatour.art (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  6. a b «HOA | Artists, Art for Sale, and Contact Info | Artsy». www.artsy.net (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  7. a b c d e «Em movimento constante, Igi Ayedun cria coleção no varejo e abre galeria em Londres». Revista Marie Claire. 25 de agosto de 2022. Consultado em 1 de junho de 2024 
  8. a b c d e f g h i Rocha Reis, Yasmine (2021). MJournal: Uma Análise da Produção Independente de Igi Ayedun na Moda Brasileira (PDF). São Paulo: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES CENTRO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS SOBRE CULTURA E COMUNICAÇÃO 
  9. a b «"Eclosão de um sonho, uma fantasia", de Igi Ayedun». ZUM. 15 de agosto de 2022. Consultado em 31 de maio de 2024 
  10. a b c Gómez-Upegui, Salomé (25 de setembro de 2023). «10 Latin American Artists at the Forefront of Abstraction». Artsy (em inglês). Consultado em 31 de maio de 2024 
  11. «Quem são as mulheres que comandam o mercado das artes visuais hoje no Brasil». Folha de S.Paulo. 24 de fevereiro de 2024. Consultado em 1 de junho de 2024 
  12. «Conheça a Hoa, galeria de arte com direção negra, na Barra Funda, em SP». Guia Folha. 29 de março de 2023. Consultado em 1 de junho de 2024 
  13. Algave, Andressa (7 de abril de 2022). «CV: Igi Ayedun». Gama Revista. Consultado em 1 de junho de 2024 
  14. a b c d e f g h «"A project to make history": An interview with HOA founder Igi Lola Ayedun». COLORSxSTUDIOS (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  15. a b c d e f «The Rule-Breaking Female Artist Behind São Paulo's First Black-Owned Gallery». www.culturedmag.com (em inglês). Consultado em 31 de maio de 2024 
  16. «Being Blue with Igi». Pairs Project (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  17. a b c d e f g «Igi Lola Ayedun». Prêmio PIPA. Consultado em 31 de maio de 2024 
  18. «Cinco artistas para você conhecer melhor | Arte ao Redor». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 3 de junho de 2024 
  19. a b «Igi Lola Ayedun: Woman of colour y otros clichés – WESERHALLE» (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  20. Ayedun, Revista ZUM, Igi Lola (9 de janeiro de 2023). «Há muito venho sonhando com imagens que nunca vi». ZUM. Consultado em 3 de junho de 2024 
  21. «Igi Ayedun cria série fotográfica com IA sobre ser mulher negra imigrante». Marie Claire. 15 de março de 2023. Consultado em 3 de junho de 2024 
  22. «Célia Tupinambá e Igi Ayedun vencem Bolsa de Fotografia ZUM/IMS». Dasartes. 23 de agosto de 2022. Consultado em 3 de junho de 2024 
  23. a b c d 1-54 (8 de junho de 2021). «Knotted Ties - 1-54 %». 1-54 (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  24. Magazine, V. A. M. (15 de outubro de 2021). «Em collab com artistas visuais, Renner apresenta nova coleção de Somos Arte». VAM MAGAZINE. Consultado em 1 de junho de 2024 
  25. a b «Igi Ayedun investe na veia artística da juventude negra do Brasil». ELLE Brasil. 18 de novembro de 2021. Consultado em 1 de junho de 2024 
  26. «SP–Arte Viewing Room 2020 - Viewing Room». SP-Arte. Consultado em 31 de maio de 2024 
  27. «MINTFUND — HOA». hoatour.art (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  28. «Esta é a primeira galeria brasileira fundada e dirigida por equipe 100% negra». Casa Vogue. 18 de agosto de 2022. Consultado em 1 de junho de 2024 
  29. «Por que criar galerias de arte de e para não branques?». C& AMÉRICA LATINA. Consultado em 3 de junho de 2024 
  30. Terremoto. «Igi Ayedun: on the indeterminate shape of desire». Terremoto (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  31. «Eclosão de um Sonho, Uma Fantasia». C& AMÉRICA LATINA. Consultado em 1 de junho de 2024 
  32. «'Blossoming of a Dream, A Fantasy'». Artsy (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  33. «"Eclosão de um Sonho, Uma Fantasia" de Igi Lola Ayedun na HOA Galeria». Arte Que Acontece. Consultado em 1 de junho de 2024 
  34. CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil. «ANEXA_CCBB: MOVIMENTOS CONVEXOS» (PDF) 
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  36. «SUSSTUDIO | Igi Lola Ayedun». Refuge Worldwide (em inglês). 9 de julho de 2022. Consultado em 1 de junho de 2024 
  37. «Imenso é o mundo que ainda guardo em mim, Igi Lola Ayedun's solo show». Artsy (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2024 
  38. Terremoto. «"HUGE IS THE WORLD I STILL HOLD ON ME". Solo show by Igi Lola Ayedun at HOA – Brazil». Terremoto (em inglês). Consultado em 3 de junho de 2024 
  39. «Exposição 10 anos da Bolsa ZUM | Pivô, SP». Instituto Moreira Salles. Consultado em 1 de junho de 2024 
  40. «Do vôo às narinas respirar, braços largos, mensagens ao vento». C& AMÉRICA LATINA. Consultado em 1 de junho de 2024 
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  43. Redação, (MN) (4 de maio de 2022). «Exposição no Museu de Arte do Rio resgata histórias apagadas pelo racismo». Mundo Negro. Consultado em 1 de junho de 2024 
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  46. a b Itaú Cultural, Editores da Enciclopédia (28 de setembro de 2023). «Igi Ayedun». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 1 de junho de 2024 
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  49. a b «ARAGÓN.-Zaragoza.- Etopia acoge la muestra "Estive presente em testemunho" fruto del programa de residencias FUGA». La Vanguardia (em espanhol). 12 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de junho de 2024 
  50. Terremoto. «A noite não adormecerá jamais nos olhos nossos». Terremoto (em espanhol). Consultado em 1 de junho de 2024 
  51. «Bolsa de Fotografia ZUM/IMS 2022». ZUM. 13 de junho de 2022. Consultado em 31 de maio de 2024 
  52. «Célia Tupinambá e Igi Ayedun são contempladas na Bolsa de Fotografia ZUM/IMS». C& AMÉRICA LATINA. Consultado em 1 de junho de 2024