Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Lagos)
Igreja de Nossa Senhora do Carmo | |
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Entrada principal da igreja, no Largo Dr. Vasco Gracias. | |
Informações gerais | |
Nomes alternativos | Igreja das Freiras |
Tipo | Igreja Antigo convento |
Estilo dominante | Barroco |
Construção | 1463 |
Religião | Igreja Católica Romana |
Diocese | Diocese do Algarve |
Ano de consagração | 1463 (N. Sra. Conceição) 1554 (N. Sra. Carmo) |
Património de Portugal | |
DGPC | 70928 |
SIPA | 2904 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Lagos |
Coordenadas | 37° 05′ 58,45″ N, 8° 40′ 29,07″ O |
Localização do edifício em mapa dinâmico |
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, originalmente denominada de Ermida de Nossa Senhora da Conceição e conhecida igualmente como Igreja das Freiras, é um antigo edifício religioso na cidade de Lagos, em Portugal. A igreja é de origem quinhentista, tendo sofrido várias alterações ao longo da sua história, que está muito ligada à própria evolução da cidade de Lagos.[1] No século XVI, a igreja passou a fazer parte do Convento de Nossa Senhora do Carmo, que foi extinto no século XIX.[2]
Descrição
[editar | editar código-fonte]A Igreja de Nossa Senhora do Carmo está situada junto ao Largo Vasco Garcia, no centro histórico de Lagos, dentro do perímetro das muralhas da cidade.[1] Situa-se numa colina saliente, numa posição que permitia dominar um vasto panorama sobre o casario, a faixa costeira e a foz da Ribeira de Bensafrim.[1]
O edifício é de grandes proporções, com uma só nave, e tem uma cobertura em abóbada. A capela mor é de formato rectangular, e apresenta uma cúpula com laternim e uma janela onde as freiras assistiam ao culto religioso.[3] A sacristia, que contém vários armários, encontra-se revestida de azulejos. O altar, o púlpito e os oratórios alterais estão decorados com talha dourada.[3] O exterior da igreja apresenta uma traça simples, sem decorações, excepto nas cantarias, o que está de acordo com as orientações arquitectónicas da Ordem das Carmelitas e de outras ordens femininas portuguesas, que pretendiam que o edifício espelhasse o arquétipo das freiras, que deviam ser austeras no exterior, representado pelo corpo, embora com uma forte riqueza espiritual no seu interior.[4] Além da igreja em si, restam poucos vestígios do antigo convento carmelita, que desapareceu quase completamente.[5]
O espólio encontrado no local inclui várias peças religiosas, materiais de vestuário, moedas, vestígios de faunas malacológicas, mamalógicas e ictiológicas, e vários elementos em cerâmica, dos tipos comum, vidrada, em porcelana e em faiança.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Séculos XV e XVI
[editar | editar código-fonte]O edifício original da igreja era mais antigo do que o convento em si, tendo sido construído em 1463,[3] sendo originalmente uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição.[1] O convento foi instalado junto à ermida em meados do século XVI, pela comunidade das Carmelitas Calçadas,[2] que pretendia abrir um segundo convento feminino em Portugal. A cidade de Lagos foi escolhida por ser considerada, nesse período, a mais importante na região do Algarve.[3] O convento foi construído por iniciativa do Padre Cristóvão Dias,[3] tendo sido terminado em 1554.[2]
Séculos XVIII e XIX
[editar | editar código-fonte]O complexo do convento foi gravemente danificado pelo Sismo de 1755, embora a igreja em si tenha sido menos atingida.[2]
Segundo a tradição popular, o famoso doce algarvio Dom Rodrigo terá sido criado no século XVIII pelas freiras do convento de Nossa Senhora do Carmo, em homenagem ao governador e capitão general do Algarve, D. Rodrigo de Menezes.[6]
Em 1821, o lacobrigense Domingos de Mello escreveu um relato descrevendo a situação da cidade, denominado de Memoria sobre a decadencia, e ruina a que se acha reduzida a Cidade de Lagos, e meio de arremediar, que foi copiado pelo investigador Joaquim Negrão. Nesta obra, foi referido o estado de decadência do convento de Nossa Senhora do Carmo e a progressiva redução da sua comunidade religiosa: «Em attencçaõ a que, o Convento das Religiosas Carmelitas da Cidade de Lagos vai ficar inhabitado, porque d'essas poucas que existiaõ, humas pedem secularizaçaõ, outras pelas suas molestias desejam hir para casa de seus parentes, e mesmo porque excluidas as primeiras, apenas pódem restar duas Religiosas; estas e os rendimentos do Convento pódem ser transportados e anexos ao da mesma ordem na Cidade de Beja; e o Edificio que fica vago reverter em utilidade publica, arranjando-o pela seguinte maneira: Subdevidir o Convento em partes proporcionadas: 1. Para Hospital Regimental ou militar: 2 Para Hospital da Misericordia; e 3. Para huma Casa d'Instruçaõ e Educaçaõ publica. A Igreja das Religiosas póde ficar servindo de Misericordia, em lugar da que fica subsistindo em Freguesia. Seria occioso o tempo, que eu gastasse em descrever as vantagens que destas mudanças, resultaõ ao bem publico. Saõ taõ claras e palpavéis que todos os habitantes daquella Cidade o conhecem; podendo tudo isto effectuar-se com bem pouco dispendio pela repartiçaõ das Obras Militares.».[7] O motivo pelo qual Domingos de Mello sugeriu a instalação do hospital em parte do antigo convento foi devido à falta de condições das duas unidades de saúde então presentes em Lagos, o hospital militar e o hospital da misericórdia.[7]
O convento foi encerrado em 1833, devido à publicação de um decreto que extinguiu as associações religiosas com menos de doze membros.[carece de fontes] Em meados do século XIX, o edifício foi dividido em duas partes, pertencendo uma à Câmara Municipal de Lagos e a outra a um particular.[carece de fontes] Em 1862, foi construído o Teatro Gil Vicente em parte do antigo claustro do convento,[8] no lado privado,[3] enquanto que na zona municipal foi instalado um tribunal.[2] O interior do teatro era semelhante ao do Teatro Ginásio, em Lisboa, estando organizado numa plateia, duas filas de camarotes, e um palco.[8] O edifício também ficou conhecido pelos seus vários bailes de Carnaval.[8] O teatro funcionou até 1866.[8] Posteriormente, a autarquia ficou na posse de todo o antigo complexo do convento,[2] que passou a ser ocupado pela Escola Técnica Vitorino Damásio, tendo um dos directores sido o pintor Falcão Trigoso.[9] Mais tarde, este estabelecimento de ensino foi transformado numa Escola Industrial.[9]
Século XX
[editar | editar código-fonte]Num artigo publicado no jornal Terra Algarvia de 9 de Fevereiro de 1930, relatou-se que a Câmara Municipal de Lagos tinha planeado a aquisição do antigo convento, no sentido de o converter numa escola, uma vez que aquele recinto reunia todas as condições necessárias para um estabelecimento de ensino, incluindo os seus fáceis acessos, e a possibilidade de instalar salas de aulas amplas e bem arejadas.[10] Além disso, também iria permitir a expansão da escola industrial, que então era composto apenas por uma sala de carpintaria e outras destinadas ao desenho e lavoures femininos, passando à categoria de escola comercial e industrial.[10] Em terceiro lugar, a autarquia possuía uma faixa de terreno ao longo da Rua dos Combatentes da Grande Guerra, que correspondia aos limites da cerca do antigo convento, e que poderia ser aproveitada como uma entrada ajardinada e um espaço de recreio para a escola.[10] Esta entrada, em conjunto com a antiga fachada e claustro, depois de reparados, daria um ar monumental à escola.[10] Porém, previa-se que estas intervenções ficariam muito dispendiosas devido ao avançado estado de abandono do convento, dificuldade que também foi enfrentada durante a instalação da escola industrial.[10] Desta forma, a cidade passaria a contar com dois estabelecimentos escolares em condições, sendo o ensino primário prestado na Escola do Conde de Ferreira, enquanto que os cursos mais avançados seriam prestados na escola industrial.[10]
Entre 1931 e 1944, funcionou numa dependência da igreja o Patronato de Nossa Senhora do Carmo, instituição de solidariedade social que apoiava jovens desfavorecidas.[11] Fundado por Lucinda Anino dos Santos e Cesaltina Roque, o Patronato era apoiado pela Juventude Católica Feminina e pelo Bispo do Algarve.[11][12] Entre 1952 e 1953, parte das antigas instalações do convento foram ocupadas pela Escola Gil Eanes.[8]
No âmbito do Decreto-Lei n.º 37028, de 25 de Agosto de 1948, que introduziu várias medidas para a reorganização e desenvolvimento do ensino técnico nacional, foi prevista a realização de obras de ampliação na Escola Industrial e Comercial de Lagos. Assim, deveriam ser construídas oficinas de serralharia e electricidade, e expandidos os corpos de aulas e as salas de educação física, em terrenos doados pela autarquia.[13] Porém, os trabalhos só se iniciaram em Janeiro de 1955, e incluíram a demolição das casas que se encontravam nos antigos terrenos municipais.[14]
Em 1970, o escultor João Cutileiro instalou-se na cidade de Lagos, tendo montado o seu atelier no antigo convento de Nossa Senhora do Carmo.[15] Foi provavelmente neste local que trabalhou numa das suas obras mais conhecidas, uma estátua ao rei D. Sebastião,[15] que foi inaugurada em 1973 na Praça Gil Eanes, no centro da cidade.[16]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]O processo para o restauro da igreja iniciou-se em 2003, com a elaboração de um plano por parte do Gabinete do Centro Histórico da Câmara Municipal de Lagos.[5] Primeiro foi feito um estudo sobre as condições estruturais do edifício, e depois elaborado um plano de restauro baseado nos resultados do estudo.[4] Em 2004, foi assinado um protocolo entre a Fábrica da Igreja de Santa Maria, organização à qual a igreja pertence, e a Câmara Municipal de Lagos, para a cedência do edifício à autarquia durante vinte e cinco anos, no sentido de permitir a realização das obras.[4] O financiamento foi assegurado num acordo entre o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e a autarquia, no âmbito do Programa Operacional para a Cultura.[4] A intervenção foi dividida em várias fases, tendo a primeira decorrido entre 2006 e 2007, no sentido de proceder à consolidação e reforço das estruturas, tendo-se igualmente feitos alguns trabalhos arqueológicos.[5] As obras foram interrompidas entre Setembro de 2007 e Maio de 2008, período durante o qual a igreja esteve aberta ao público, tendo sido realizados alguns eventos no seu interior.[4] Em seguida, a igreja foi novamente encerrada, para a conclusão das obras de restauro.[4] Em 2009, a igreja foi alvo de obras de conservação, que incluíram o restauro de elementos de cantaria, dos azulejos e das peças de madeira polícroma, por parte da empresa ERA Arqueologia.[17] Depois iniciou-se a segunda fase, que terminou em 2012, e que abrangeu o interior, de forma a permitir a sua reutilização em eventos culturais, e que incluiu a instalação de novos pavimentos, iluminação, rede eléctrica, camarins e instalações sanitárias.[5] Também em 2012, a Câmara Municipal e a Fábrica da Igreja de Santa Maria assinaram o acordo para a cedência do imóvel à autarquia.[5] Em 2013, a igreja passou a ser utilizada pelo Grupo Coral de Lagos,[5] como espaço para aulas de música, ensaios e concertos.[2]
Entretanto, em 2013 começou a ser planeada a instalação do Espaço Jovem de Lagos nas antigas dependências da Escola Gil Eanes.[18] Em Dezembro de 2019, estava a ser preparado o plano para as obras de conservação, restauro e recuperação da decoração no interior da igreja, que também iria abranger sobre a instalação eléctrica e a estrutura do edifício.[2] Esta intervenção deveu-se ao mau estado de conservação de várias partes do edifício, nomeadamente a decoração no interior, e a cupúla sobre o altar-mor e a torre sineira.[2] Neste período, também estava a ser revisto o plano de 2013 para o Espaço Jovem de Lagos, que previa a realização de obras de conservação, comodidade e segurança, incluindo a instalação de um sistema contra incêndios, a substituição de algumas infraestruturas que já se encontram num estado de obsolescência, uma intervenção na envolvente exterior do edifício, e construção de estruturas de acesso para pessoas de mobilidade reduzida.[18] Em Abril de 2020, já tinha sido assinado o contrato para as obras de instalação do Espaço de trabalho colaborativo (Cowork), numa das antigas dependências da Escola Gil Eanes, que iria melhorar as condições de funcionamento naquele espaço, e impulsionar a vertente cultural do Espaço Jovem de Lagos.[19] Em Janeiro de 2022, a Câmara Municipal de Lagos lançou o concurso para a empreitada de Conservação, Restauro e Recuperação de Elementos Decorativos Interiores da Igreja Nossa Senhora do Carmo, que tinha como finalidade realizar obras de restauro, tanto no edifício em si como nos elementos decorativos e mobiliário, como a talha dourada, as pinturas murais, os nichos e escrivaninhas e a pia da sacristia, e instalar um sistema de iluminação baseado em sistemas LED.[20] Foi igualmente colocado um sino na torre da igreja, elemento que foi alvo de uma intervenção de restauro.[5] A igreja foi oficialmente reaberta em 16 de Julho de 2023, dia dos festejos litúrgicos de Nossa Senhora do Carmo, numa cerimónia que contou com a presença do Bispo do Algarve, Dom Manuel Neto Quintas, e do vice-presidente da Câmara Municipal de Lagos, Paulo Jorge Reis.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Capela de São João Batista
- Convento da Trindade
- Convento de Nossa Senhora do Loreto
- Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos
- Ermida de Santo Amaro
- Igreja de Nossa Senhora da Graça
- Igreja de Santo António
- Igreja de São Sebastião
- Igreja do Compromisso Marítimo de Lagos
- Igreja Paroquial de Santa Maria de Lagos
- Messe Militar de Lagos, que já foi um convento
- Lista de património edificado em Lagos
Referências
- ↑ a b c d e «Lagos - Igreja da Nossa Senhora do Carmo». Portal do Arqueólogo. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 25 de Junho de 2020
- ↑ a b c d e f g h i «Conservação e restauro da Igreja de N. Sra. do Carmo». Lagos: Revista Municipal (5). Fonte: "Conservação, restauro e recuperação de elementos decorativos interiores da Igreja de Nossa Senhora do Carmo", da empresa Oz, Lda. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Dezembro de 2019. p. 20-21. Consultado em 24 de Junho de 2020 – via Issuu
- ↑ a b c d e f PAULA, 1992:295
- ↑ a b c d e f «Igreja de Nossa Senhora do Carmo» (Brochura). Câmara Municipal de Lagos. 2007
- ↑ a b c d e f g h «Igreja de N. Sra. do Carmo: Reabertura após obras de conservação e restauro». Revista Municipal de Lagos (12). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Agosto de 2023. p. 4-9. Consultado em 12 de Setembro de 2023
- ↑ «Rom Rodrigo de Lagos: O Doce Sabor da Tradição». Revista Municipal de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Agosto de 2019. p. 4-6. Consultado em 24 de Junho de 2020 – via Issuu
- ↑ a b NEGRÃO, Joaquim (7 de Maio de 1938). «Lagos em 1821: Memoria sobre a decadencia, e ruina a que se acha reduzida a Cidade de Lagos, e meio de arremediar» (PDF). Jornal de Lagos. Ano XIII (523). Lagos. p. 2. Consultado em 30 de Outubro de 2020 – via Hemeroteca Digital do Algarve
- ↑ a b c d e CASTELO, Francisco (Abril de 2020). «Teatro Gil Vicente». Revista Municipal de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. p. 54. Consultado em 29 de Junho de 2020 – via Issuu
- ↑ a b «Ponta da Piedade: Requalificar o Ex-Libris natural e paisagístico de Lagos». Revista Municipal de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Agosto de 2018. p. 4-7. Consultado em 28 de Setembro de 2020 – via Issuu
- ↑ a b c d e f J. N. (9 de Fevereiro de 1930). «A campanha contra o alfabetismo» (PDF). Terra Algarvia. Ano I, 5.ª Série (46). Lagos. p. 1-2. Consultado em 24 de Fevereiro de 2023 – via Hemeroteca Digital do Algarve
- ↑ a b FERRO, 2007:389-391
- ↑ CEROL, 2003:30
- ↑ PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 37028, de 25 de Agosto de 1948. Ministério da Educação Nacional - Gabinete do Ministro. Publicado no Diário do Governo n.º 198, Série I, de 25 de Agosto de 1948.
- ↑ «As obras de ampliação da Escola Industrial e Comercial de Lagos» (PDF). Jornal de Lagos. Ano XXIX (1021). Lagos. 28 de Fevereiro de 1955. p. 1-4. Consultado em 23 de Abril de 2024 – via Hemeroteca Digital do Algarve
- ↑ a b RODRIGUES, Elisabete (5 de Janeiro de 2021). «Morreu João Cutileiro, o alentejano que é "pai" do D. Sebastião de Lagos». Sul Informação. Consultado em 17 de Junho de 2021
- ↑ «Estátua a El Rei D. Sebastião». Artístico / Arte Pública. Câmara Municipal de Lagos. Consultado em 17 de Junho de 2021
- ↑ «Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Lagos». ERA Arqueologia. Consultado em 27 de Novembro de 2022
- ↑ a b «Breves». Lagos: Revista Municipal (5). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Dezembro de 2019. p. 24. Consultado em 27 de Junho de 2020 – via Issuu
- ↑ «Breves». Revista Municipal de Lagos (6). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Abril de 2020. p. 25. Consultado em 24 de Junho de 2020 – via Issuu
- ↑ PORTUGAL. Anúncio de procedimento n.º 1106/2022. Câmara Municipal de Lagos, Publicado no Diário da República n.º 21, de 31 de Janeiro de 2022.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- CEROL, A. M. Cristiano (2003). Homens do meu tempo de menino 10ª ed. Lagos: Grupo dos Amigos de Lagos. 89 páginas. ISBN 972-8129-09-2
- FERRO, Silvestre Marchão (2007). Vultos na Toponímia de Lagos 2ª ed. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5
- PAULA, Rui Mendes (1992). Lagos. Evolução Urbana e Património. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 392 páginas. ISBN 9789729567629
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Igreja de Nossa Senhora do Carmo na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Igreja de Nossa Senhora do Carmo na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
- «Página sobre a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no sítio electrónico Wikimapia»