Igrejas Reformadas da Nova Zelândia
Igrejas Reformadas da Nova Zelândia | |
Classificação | Protestante |
---|---|
Orientação | Reformada Continental |
Teologia | Calvinista |
Política | Presbiteriana |
Associações | Conferência Internacional das Igrejas Reformadas[1] |
Área geográfica | Nova Zelândia |
Origem | 1953 (71 anos) |
Separado de | Igreja Presbiteriana de Aotearoa Nova Zelândia |
Congregações | 23 (2022)[2] |
Membros | 3.461 (2022)[2] |
Site oficial | rcnz |
As Igrejas Reformadas da Nova Zelândia - IRNZ (em inglês Reformed Churches of New Zealand) são uma denominação reformada continental na Nova Zelândia. Foi formada em 1953, por um grupo de igrejas que se separou da Igreja Presbiteriana de Aotearoa Nova Zelândia.[3][4]
A partir disto, novas igrejas foram plantadas e outras se juntaram a denominação. Em 2021, as IRNZ já eram formadas por 24 igrejas, espalhadas por todo o país.[5]
História
[editar | editar código-fonte]Devido a Segunda Guerra Mundial, diversos holandeses migraram para outros países.[3] No final da década de 1940, imigrantes da Holanda que se estabeleceram na Nova Zelândia buscaram a Igreja Presbiteriana de Aotearoa Nova Zelândia (IPANZ), por pertencerem a mesma tradição cristã (Tradição Reformada). Todavia, as diferenças doutrinárias entre os imigrantes holandeses e IPANZ não permitiram a continuidade da união.
Segundo o comitê, formado por membros das igrejas holandesas, o Ato Declaratório de 1901, que foi o documento base para a união dos sínodos antecessores a denominação fez uma distinção entre o entendimento tradicional da Bíblia como sendo a Palavra de Deus e uma visão mais nova, a partir da qual a Palavra de Deus estava contida na Escritura. Assim sendo, o comitê que representava os imigrantes holandeses optou pela separação da igreja, alegando que a IPANZ permitiu a ordenação de ministros que não acreditavam em um nascimento literal e virginal de Cristo (por exemplo) quando subscreviam a Confissão de Fé de Westminster.
Como resultado, as Igrejas Reformadas da Nova Zelândia foram oficialmente estabelecidas em 1953 em uma reunião (sínodo) em Wellington, onde as igrejas de Auckland, Wellington e Christchurch estavam representadas. Congregações da IPANZ em Bucklands Beach em Auckland deixaram a denominação em massa e se juntaram à nova Igreja e ao longo dos anos, outras congregações foram estabelecidas.[4][6]
Em 2013, a denominação tinha 4.600 membros.[7]
Em fevereiro de 2022, segundo estatísticas da própria denominação, tinha 3.461 membros, em 23 igrejas e congregações.[2]
Doutrina
[editar | editar código-fonte]A denominação subscreve o Credo dos Apóstolos, Credo de Atanásio, Credo Niceno, Confissão Belga, o Catecismo de Heidelberg e os Cânones de Dort.[3]
Relações Intereclesiásticas
[editar | editar código-fonte]A igreja é membro da Conferência Internacional das Igrejas Reformadas[1].
Além disso, possui relacionamento de
a) igreja irmã com:
- Igreja Presbiteriana da Austrália Oriental
- Igrejas Reformadas Livres da Austrália
- Igreja Reformada Presbiteriana (Austrália)
- Igreja Presbiteriana Ortodoxa[8]
- Igrejas Reformadas Canadenses e Americanas
- Igrejas Reformadas Unidas na América do Norte
- Igrejas Reformadas na África do Sul
b) comunhão ecumênica com:
c) contato ecumênico com:
Referências
- ↑ a b «Membros das Conferência Internacional das Igrejas Reformadas». Consultado em 31 de julho de 2020
- ↑ a b c «Minuta da Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana Ortodoxa» (PDF). Junho de 2023. p. 257. Consultado em 28 de março de 2024
- ↑ a b c «Igrejas Reformadas da Nova Zelândia». Reformiert Online. Consultado em 22 de dezembro de 2021
- ↑ a b Jack Sawyer (1 janeiro de 1995). «O experimento da Nova Zelândia na ecumenicidade reformada». Arquivos de Servos Ordenados. Consultado em 6 de fevereiro de 2018
- ↑ «Lista de igrejas das Igrejas Reformadas da Nova Zelândia». Consultado em 22 de dezembro de 2021
- ↑ «História das Igrejas Reformadas da Nova Zelândia». 2010. Consultado em 6 de fevereiro de 2018
- ↑ «Protestantismo na Nova Zelândia». Consultado em 22 de dezembro de 2021
- ↑ «Relatório da Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana Ortodoxa de 2020» (PDF). 31 de dezembro de 2019. p. 284. Consultado em 1 de junho de 2021