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Ilha de Marajó

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Ilha do Marajó


No detalhe (azul), a Ilha do Marajó.
0° 58' S 49° 34' O
Geografia física
País  Brasil
Localização Pará
Arquipélago Arquipélago do Marajó
Área 40.100,00 (35ºkm²
Geografia humana
Gentílico marajoara[1]
População 533 397 habitantes (2015/IBGE)

A desembocadura do rio Amazonas e a Ilha de Marajó.

A Ilha do Marajó (inicialmente chamada de Marinatambal)[2] é uma ilha costeira do tipo fluviomarítima situada na Área de Proteção Ambiental do arquipélago do Marajó, no estado do Pará, na região norte do Brasil.[3][4][5] Considerada a maior ilha fluviomarítima do planeta.[6]

A ilha de Marajó está separada do continente pelo delta do Amazonas, pelo complexo estuário do rio Pará e pela baía do Marajó.

Segundo o Pe. Giovanni Gallo (1997:108)[7] "Marajó" (M-bará-yó) é o "tirado do mar" e também o "tapa-mar". Viria de Mbará, que pode variar em mará e pará, ou seja, "o mar". Já Batista Caetano diz que "pará" deriva de y-pá-rá, ou "as águas que colhem", isto é, "o colecionador das águas". Para o Pe. Giovanni Gallo Marajó, o emaranhado de caminhos, é portanto o dédalo de igarapés (igará-apé), o caminho da canoa, que, por sua vez é a dona da água, ou superior à água. O Marajó seria o "emaranhado de caminhos aquáticos da dona da água".[8]

Detalhe da Ilha de Marajó.

Ancestralmente, a ilha era chamada de Marinatambal pelos indígenas (confirmado por Walter Raleigh no século XVI), e na época colonial européia foi denominada Ilha Grande de Joannes[2]

A ilha do Marajó, entre os anos de 400 e 1300, era ocupada por cerca de 40 mil habitantes, residentes em casas de chão batido sobre palafitas de terra, em uma sociedade de linhagem materna. Desde a infância, as marajoaras desenvolviam a arte de modelagem da argila, produção da cerâmica marajoara e o cultivo e manejo da mandioca. No início da adolescência, as marajoaras tinham os corpos pintados e usavam uma tanga de cerâmica decorada com traços referentes aos genitais.[9][10][11][12][13][14]

A sociedade marajoara (termo global) subdividia-se em fases distintas de acordo com níveis de ocupação e desenvolvimento social: Ananatuba, Mangueiras, Formiga, Acauã,[15] Alta Marajoara e, Aruã.[16] Nas duas últimas, desenvolveu-se o que chama-se de civilização (caracterizada basicamente por construção de comunidades fixas)[17][18][19] chamada de Cacicados Amazônidas,[20] que ia desde o Tapajós até a foz do rio Amazonas.[20] No período de 400 a 1400 d.C., principalmente na ilha do Marajó, os indígenas levantavam suas casas sobre morros artificiais, estrutura elevada que protegia das inundações, chamados de teso.[21][22][23]

Em 23 de dezembro de 1665, o rei Dom Afonso VI de Portugal outorga a António de Sousa Macedo, seu secretário de Estado, a donataria da Capitania da Ilha Grande de Joanes, constituída pelo território da atual Ilha de Marajó. Em 1754, a coroa portuguesa compra as terras da capitania e reverte sua administração ao Estado do Grão-Pará e Maranhão.

Com uma área de 40.100 km², é a maior ilha costeira do Brasil e a maior ilha fluviomarítima do planeta (banhada ao mesmo tempo tanto por águas fluviais quanto por oceânicas),[6] banhada pelo rio Amazonas a oeste e noroeste, pelo oceano Atlântico ao norte e nordeste, pela baía do Marajó a leste e sudeste e pelo complexo de canais distributários do rio Tocantins e do rio Pará a sul.[24]

A classificação climática dada à região, conforme Köppen, é do tipo Ami, cujo regime pluviométrico anual define uma estação seca, porém com total pluviométrico suficiente para manter este período, não caracterizando a presença de um déficit hídrico na região. A subdivisão climática da região, segundo a classificação bioclimática da Amazônia de Bagnoul e Gaussen, caracteriza-a como sub-região eutermaxérica que compreende um clima equatorial com temperatura média do mês mais frio superior a 20 °C e temperatura média anual de 26ºC. A precipitação anual é sempre maior que 2 000 milímetros. As estações são inexistentes ou pouco acentuadas. A amplitude térmica é muito fraca e os dias têm a mesma duração das noites. A umidade relativa do ar é alta (> 80%), com ausência total de período seco. Nesta região, predomina o centro de massa de ar equatorial e surgem, também, bolsões de ar na foz do rio Amazonas.[25]

Biodiversidade local

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Marajós é a maior ilha fluviomarinha do mundo e possui uma rica biodiversidade devido à sua localização estratégica entre a floresta amazônica e o oceano Atlântico [3].

A região abriga uma grande diversidade de ecossistemas, incluindo florestas tropicais, manguezais, savanas e áreas alagadas. Essa variedade de habitats contribui para a existência de uma ampla gama de espécies vegetais e animais [26].

A flora da Ilha de Marajó é caracterizada por uma vegetação exuberante, com presença de espécies típicas da Amazônia, como açaí, buriti, palmeiras e várias espécies de árvores e plantas medicinais. Os manguezais também são uma parte importante da paisagem, oferecendo abrigo e alimentação para muitas espécies marinhas e aves migratórias [27]

Em termos de fauna, a Ilha de Marajó abriga uma grande diversidade de espécies. Existem várias espécies de mamíferos, como o guará vermelho, o cervo-do-pantanal, o macaco-prego e o tamanduá-bandeira. A avifauna é especialmente rica, com mais de 400 espécies de aves registradas, incluindo garças, colhereiros, tuiuiús, araras e várias espécies de aves aquáticas. Além disso, a ilha também abriga répteis, como jacarés, tartarugas e serpentes, além de uma variedade de peixes de água doce e marinhos [26].

Búfalo no município de Salvaterra - PA

A economia da Ilha de Marajó se baseia — além da administração pública, que tem grande participação no PIB — nas atividades primárias relacionadas ao extrativismo vegetal e ao extrativismo animal, e também na agropecuária. O extrativismo vegetal é voltado para a obtenção de palmito a partir de diferentes espécies, do fruto do açaí, de borracha e de bacuri (nome dado ao fruto do bacurizeiro, árvore típica da região Norte), apenas para citarmos alguns exemplos.[28]

Ainda no setor primário, uma das atividades de maior importância para a Ilha do Marajó é a pecuária extensiva de búfalos, chamada de bubalinocultura. O leite e seus derivados estão entre os principais produtos dessa atividade, seguidos da carne.[28]

Importância cultural e econômica

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Búfalo-Bumbá de Mestre Damasceno. Salvaterra - Marajó. Foto de Guto Nunes.

A cultura marajoara, uma antiga civilização indígena que floresceu na região entre os séculos 5 e 14 d.C., deixou um rico legado arqueológico na ilha. Suas cerâmicas decoradas são mundialmente conhecidas e podem ser encontradas em museus ao redor do Brasil [29].

Além disso, a Ilha de Marajó atrai turistas interessados em explorar suas belas paisagens naturais, fazer passeios de barco pelos rios e desfrutar das praias de água doce. Também é possível visitar fazendas de búfalos, experimentar a culinária local, que inclui pratos à base de peixe e búfalo, e participar de festivais culturais, como o Búfalo-Bumbá Junino[30][31][32] de Mestre Damasceno, que tem 51 anos de tradição[33][34], o Festival de Boi-Bumbá de Mestre Damasceno,[35][36][37] o MarajóFest e o Festival do Carimbó [38].

Mestres e mestras das culturas populares

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Mestre Damasceno desfilando na Paraíso do Tuiuti (RJ), 2023. Foto de Gutunes Produções/Guto Nunes (fotógrafo Kleyton Silva).

A cultura do Marajó é marcada pelas tradições populares das comunidades tradicionais da região, incluindo muitos mestres e mestras das culturas populares que detém conhecimentos que foram repassados por seus pais/mães e avós, como os(as) mestres(as) que atuam na brincadeira do Boi-Bumbá, no Carimbó, os curandeiros, benzedeiros, parteiras, erveiros, entre outros, que trazem consigo o conhecimento de suas tradições familiares.[39][40]

Um dos mestres que pode sempre ser visto pelo Marajó, no município de Salvaterra, é Mestre Damasceno[41][42][43], muito conhecido na região e que já recebeu várias homenagens pelo seu mérito cultural. Como exemplo, já foi foi homenageado pela Escola de Samba Paraíso do Tuiuti, do Grupo Especial do Rio de Janeiro, pelo seu trabalho com o Carimbó e com o Búfalo-Bumbá.[44][45][46] Ele também foi homenageado com a Comenda Eneida de Moraes, concedida pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Estado do Pará (DPHAC/SECULT/PA), por ser uma "Pessoa de Pertença do Patrimônio Cultural do Estado do Pará", que contribui na preservação e valorização do Patrimônio Cultural do Estado,[47][48] além de ter sua obra declarada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará.[49][50][51][52]

Considera-se que a "cultura marajoara" - na visão de que este é um termo global - subdivida-se em várias fases distintas, refletindo níveis de ocupação e desenvolvimento da sociedade: Ananatuba, Mangueiras, Formiga, Acauã,[53] Alta Marajoara e, Aruã.[54] Nas duas últimas desenvolveu-se o que chama-se de civilização (cacicados amazônicos),[55][56][57][58] desde o rio Tapajós à foz do rio Amazonas.[58]

Divisão política e estatística

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O território do arquipélago do Marajó, com 104 606,90 quilômetros quadrados, é dividido em dezesseis municípios distribuídos em duas regiões geográficas imediatas (Região Geográfica Imediata de Breves e Região Geográfica Imediata de Soure-Salvaterra). As duas regiões formam a Região Geográfica Intermediária de Breves.

Antigamente, também era dividida em dezesseis municípios, que integravam a entidade estatística extinta denominada Mesorregião do Marajó. Esta era dividida em três microrregiões:[59]

A ilha do Marajó propriamente dita, com 40 100 quilômetros quadrados, possui 12 sedes de municípios: Santa Cruz do Arari, Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure, que formam as Microrregiões do Arari e do Furo de Breves. Já a microrregião de Portel é formada em boa parte por territórios no continente em si[60].[carece de fontes?]

Unidades de conservação

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Estão inclusos e sobrepostos na Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó os seguintes locais:

Desafios da gestão

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Por ser um destino turístico muito procurado mudialmente, é importante ressaltar que a infraestrutura turística na ilha pode ser limitada em comparação com outros destinos mais populares do Brasil. É aconselhável fazer um planejamento cuidadoso antes de visitar a Ilha de Marajó e garantir que você tenha informações atualizadas sobre opções de hospedagem, transporte e atividades disponíveis [61].

A pesca é uma atividade importante para as comunidades locais na Ilha de Marajó, e a biodiversidade da região fornece recursos naturais essenciais para sua subsistência. No entanto, como em muitas áreas com alta biodiversidade, a Ilha de Marajó enfrenta desafios relacionados à conservação. A exploração madeireira ilegal, a caça predatória e a degradação dos ecossistemas são ameaças significativas à biodiversidade da região [62]

Esforços de conservação estão sendo realizados para proteger a biodiversidade da Ilha de Marajó. Áreas protegidas, como a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Marajó e a Área de Proteção Ambiental do Marajó, foram estabelecidas para promover a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais [60].

Referências

  1. Dicionário Aulete
  2. a b «Cultura, igarapés e búfalos garantem passeio exótico dentro do Brasil na Ilha de Marajó». UOL. Nossa Viajem. Consultado em 11 de setembro de 2023. Arquivado do original em 6 de julho de 2010 
  3. a b Emil August Göldi, Maravilhas da natureza na Ilha de Marajó. (Rio Amazonas), 1902. OCLC 81508027
  4. Jurandyr Luciano Sanches Ross, Geografia do Brasil, EdUSP, 1996 ISBN 8-531-40242-5
  5. Coelho, Lorena (30 de julho de 2015). «Multicampi avança para fortalecer a educação no Marajó». Assessoria de Comunicação. UFPA. Consultado em 14 de novembro de 2016. Arquivado do original em 15 de novembro de 2016 
  6. a b «Qual é a maior ilha do mundo?». Revista Mundo Estranho. Grupo Abril 
  7. GALLO, G. Marajó, a ditadura da água. 3. ed. Cachoeira do Arari: Museu do Marajó, 1997.
  8. O nome da ilha. Fundaj.
  9. DIDONÊ, Débora, O Brasil antes do Brasil Arquivado em 16 de setembro de 2014, no Wayback Machine. , ano XXIII, n. 212, maio, 2008.
  10. Eduardo Neves, Arqueologia da amazônia, Zahar, 2006 ISBN 8-571-10919-2
  11. Edithe Pereira, Arte rupestre na Amazônia: Pará, UNESP, 2004 ISBN 8-571-39505-5
  12. Loredana Ribeiro, Brasil rupestre: arte pré-histórica brasileira, Zencrane Livros, 2006 ISBN 8-560-47500-1
  13. Walter A. Neves, Luís Beethoven Piló, O povo de Luzia: em busca dos primeiros americanos, Editora Globo, 2008 ISBN 8-525-04418-0
  14. Helen C. Palmatary, Pottery of Marajo Island, Brazil: Transactions, APS, American Philosophical Society, 2008 ISBN 1-422-37709-1 (em inglês)
  15. Denise Pahl Schaan (2000). «Evidências para a permanência da cultura marajoara à época do contato europeu». Revista de Arqueologia 
  16. Sílvio de Oliveira Torres (4 de abril de 2014). «O brazil não conhece o Brasil - Arte Marajoara.». Blog Lavrapalavra 
  17. Denise Pahl Schaan (1997). «A linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara: um estudo da arte pré-histórica na Ilha de Marajó, Brasil, 400-1300AD» (PDF). EDIPUCRS. 207 páginas 
  18. João Augusto da Silva Neto (2014). «Na seara das cousas indígenas: cerâmica marajoara, arte nacional e representação pictórica do índio no trânsito Belém - Rio de Janeiro (1871-1929)» (PDF). Belém/PA: Universidade Federal do Pará 
  19. Maria Aucilene Conde de Morais (31 de julho de 2017). «Uma análise sobre as mudanças na linha de produção artesanal de Icoaraci e a reafirmação dos tracejos do artesanato marajoara e tapajônico como cultura regional do Pará» (PDF). XXVIII Simpósio Nacional de História 
  20. a b Robert L. Carneiro (2007). «A base ecológica dos cacicados amazônicos». Revista de Arqueologia da Sociedade de Arqueologia Brasileira: 117-154 
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  22. «Cerâmica Marajoara: Arte que resiste ao tempo!». Portal Amazônia. Consultado em 26 de abril de 2023 
  23. «Artistas expõem releitura da cerâmica marajoara na Escola de Artes – Prefeitura de Pará de Minas». Consultado em 26 de abril de 2023 
  24. «Qual são os nomes do rios do Pará?». Vivendo Bauru: Biblioteca de Perguntas e Respostas. 31 de maio de 2022 
  25. Brasil. (2007): “Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó. Presidência da República”. Casa Civil. Grupo Executivo Interministerial. Grupo executivo do Estado do Pará. 2007. 296p.
  26. a b SENA, Regian Ferreira et al. USO DA FAUNA E FLORA POR COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ, PARÁ. Ethnoscientia-Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology, v. 6, n. 3, p. 98-115, 2021.
  27. REPOLHO, Silas Moura et al. Percepções ambientais e trilhas ecológicas: concepções de meio ambiente em escolas do município de Soure, Ilha de Marajó (PA). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 13, n. 2, p. 66-84, 2018.
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  30. Brandão, Roberta (20 de março de 2023). «Do quilombo paraense para a Sapucaí: quem é Mestre Damasceno, o criador do Búfalo-Bumbá». Nonada Jornalismo. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  31. «Mestre Damasceno coloca nas ruas de Salvaterra o seu Búfalo-Bumbá Junino; entenda a manifestação». O Liberal. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  32. Stamm, Marco (13 de junho de 2024). «Em Salvaterra, Mestre Damasceno coloca o Búfalo-Bumbá Junino nas ruas nesta quinta-feira». NOTÍCIA MARAJÓ. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  33. «Mestre Damasceno comemora 50 anos de produção cultural». O Liberal. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  34. Jornal Liberal 2ª Edição | Damasceno é homenageado aos 50 anos de produção cultural | Globoplay, consultado em 20 de agosto de 2024 
  35. Online, DOL-Diário (31 de outubro de 2023). «Mestre Damasceno realiza 1º festival de Boi-Bumbá no Pará». DOL - Diário Online. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  36. «Mestre Damasceno realiza em Salvaterra o 1° Festival de Boi-Bumbá». www.romanews.com.br. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  37. «Mestre Damasceno realiza o 1º Festival de Boi-Bumbá em Salvaterra». G1. 3 de novembro de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  38. REPOLHO, Silas Moura et al. Percepções ambientais e trilhas ecológicas: concepções de meio ambiente em escolas do município de Soure, Ilha de Marajó (PA). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 13, n. 2, p. 66-84, 2018.
  39. Nas batidas do Carimbó | Caminhos da Reportagem | TV Brasil | Cultura, 20 de agosto de 2020, consultado em 20 de agosto de 2024 
  40. Artigo:[1] OFÍCIOS DAS MATAS E DAS ÁGUAS: Sabedoria e Medicina Caboclas em Salvaterra. p. 70.
  41. «Cortejo cultural celebra 70 anos de Mestre Damasceno, no Marajó». G1. 20 de julho de 2024. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  42. «Mestre Damasceno lança CD com participação especial de Dona Onete». O Liberal. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  43. «Do Marajó para o mundo: Mestre Damasceno e os Nativos Marajoara lançam 'Chegou Meu Boi'». O Liberal. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  44. «Criador do 'búfalo-bumbá' homenageado pela Tuiuti no Carnaval do RJ, Mestre Damasceno é surpreendido por comandante de voo». G1. 19 de fevereiro de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  45. «Mestre Damasceno, artista popular da ilha do Marajó, se prepara para desfilar pela 1ª vez no RJ: 'vou dar de mim o que eu puder'». G1. 21 de fevereiro de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  46. Brandão, Roberta (20 de março de 2023). «Do quilombo paraense para a Sapucaí: quem é Mestre Damasceno, o criador do Búfalo-Bumbá». Nonada Jornalismo. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  47. «Secult homenageia cidadãos e iniciativas que contribuem para a salvaguarda do patrimônio». Agência de Notícias Oficial do Governo do Pará. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  48. Stamm, Marco (7 de novembro de 2023). «Mestre Damasceno será homenageado pelo trabalho e se tornará comendador». NOTÍCIA MARAJÓ. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  49. Online, DOL-Diário (22 de novembro de 2023). «Mestre Damasceno: obra torna-se patrimônio cultural do Pará». DOL - Diário Online. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  50. «Encantador de búfalos, Mestre Damasceno tem obra reconhecida como patrimônio cultural do Pará». Portal ALEPA. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  51. Oliveira, Daleth (19 de novembro de 2023). «Criador do Búfalo-Bumbá, mestre Damasceno tem obra reconhecida como patrimônio do Pará». Revista Cenarium. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  52. Redação (15 de novembro de 2023). «Mestre Damasceno é patrimônio nosso!». Jornal Diário do Pará. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  53. Denise Pahl Schaan (2000). «Evidências para a permanência da cultura marajoara à época do contato europeu». Revista de Arqueologia 
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  62. SILVA, Wagner Fernando da Veiga et al. Arqueologia do Marajó das florestas: fragmentos de um desafio. Muito além dos campos: arqueologia e história na Amazônia Marajoara, 2010.

Ligações externas

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