Imigração brasileira na Nigéria
Brasileiros na Nigéria |
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População total |
Regiões com população significativa |
Lagos, Calabar e Porto Harcourt |
Línguas |
Inglês, línguas da Nigéria e português brasileiro |
Religiões |
Predominantemente: Protestantismo, islamismo e religiões afro-brasileiras |
Os brasileiros na Nigéria consistem principalmente de descendentes de escravos afro-brasileiros libertados que deixaram o Brasil e se estabeleceram na Nigéria, bem como expatriados do Brasil.
A partir da década de 1830, muitos africanos emancipados que haviam passado por trabalho forçado e discriminação no Brasil começaram a se mudar para Lagos levando consigo algumas sensibilidades culturais e sociais adaptadas de sua permanência na América Latina. Estes africanos emancipados eram frequentemente chamados de "Agudás" ou 'Maro' e também incluíam retornados de Cuba.
A primeira repatriação registrada de africanos do Brasil para o que hoje é a Nigéria foi uma deportação liderada pelo governo em 1835, depois de uma rebelião liderada por iorubás e hauçás na cidade de Salvador, conhecida como a Revolta dos Malês.[1]
Depois que a escravidão foi abolida no Brasil e em Cuba em 1886 e 1888, respectivamente, a migração para Lagos continuou. Muitos dos ex-escravos escolheram retornar à Nigéria por motivos culturais, religiosos e econômicos. Muitos deles descendiam dos iorubás. Em Lagos, eles receberam os terrenos aquáticos de Popo Aguda como seu assentamento. Na década de 1880, eles representavam cerca de 9% da população de Lagos. No final de 1920, a migração parou.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Figueiredo, Eurídice (2009). «Os Brasileiros Retornados África» (PDF). Diálogos Interamericanos nº 38: 51–70. Consultado em 12 de junho de 2018. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2017 – via Cadernos de Letras da UFF