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Indústria de brinquedos sexuais na China

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A indústria de brinquedos sexuais na China é a maior do mundo. Em 2010, a China possuia mais de mil fabricantes e valor de mercado de cerca de US$ 2 bilhões, com mais de 70% dos brinquedos sexuais do planeta sendo produzidos no país.[1]

De acordo com o China Market Research Centre, a receita gerada pela indústria entre janeiro e maio de 2010 foi de US$ 940 milhões, com os itens mais vendidos sendo de excitação sexual, como camisinhas estimulantes, que na época constituia 25% do mercado.[1] A China também era o líder mundial em fabricação intensa e manual.[2]

De acordo com o Diário do Povo, em 2010 os maiores importadores de brinquedos sexuais da China era a África do Sul, Coreia do Sul e Rússia, com os Estados Unidos importando apenas 2% do volume global.[3]

Produtos adultos, incluindo camisinhas, eram proibidos na China.[2] De acordo com Ma Xiaonian, subdiretor da Associação Sexológica da China, o país é conservador e o mercado se desenvolveu muito após o lançamento da primeira loja sexual em Pequim, 1993.[1][4] Sexo é um tabu na China e é proibido a divulgação do mercado sexual na mídia, porém desde os anos 2000 há o aumento do interesse em sex shops e brinquedos sexuais, principalmente por parte da geração Y.[5][6]

Durante a pandemia de COVID-19, as exportações da China recuaram, mas as exportações de brinquedos sexuais aumentou.[7][8]

Referências

  1. a b c «China is world's biggest sex toy producer». AsiaOne (em inglês). 11 de julho de 2010. Consultado em 25 de setembro de 2024. Arquivado do original em 26 de outubro de 2010 – via Asia News Network 
  2. a b «China emerges as top exporter of sex toys: Report». NDTV (em inglês). 10 de julho de 2010. Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  3. Lu Chang (10 de julho de 2010). «Nation becomes world's biggest sex-toy producer». Diário do Povo (em inglês). Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  4. «This company specialises in talking, AI-powered sex dolls». BBC (em inglês). 20 de julho de 2018. Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  5. Lian Mo (10 de julho de 2010). «China's store-bought sexual revolution». China Daily (em inglês). Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  6. «Chinese millennial women drive surge in sales of sex toys». South China Morning Post (em inglês). 20 de outubro de 2020. Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  7. Andrea Gómez Bobillo (24 de julho de 2020). «Los fabricantes de juguetes sexuales en China experimentan un gran crecimiento debido a las restricciones por el coronavirus». Business Insider (em espanhol). Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024 
  8. «China's sex toy makers enjoy boom as virus lockdowns fuel global appetite». South China Morning Post (em inglês). 23 de julho de 2020. Consultado em 25 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2024