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Inteligência em insetos

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Estudos indicam que insetos como as borboletas não têm um padrão de voo aleatório, mas são capazes de elaborar rotas de voo pré-determinadas.

Os estudos da inteligência em insetos têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que ser compreendidas como sinais de inteligência, como por exemplo ser capaz de estabelecer um plano de voo.[1] No ano de 2009, um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge estudou a habilidade de alguns insetos de realizar tarefas complexas. Jeremy Niven, líder do referido grupo de pesquisas, afirmou então que seus estudos descreveram "outro exemplo de insetos assumindo comportamentos que, previamente, nós pensávamos serem limitados a animais com cérebros relativamente maiores, com controle motor sofisticado, como humanos, macacos e polvos".[2] Estudos realizados na Universidade de Debrecen, na Hungria, indicam ainda que os insetos são capazes de possuir personalidades próprias, em nível comparável a dos humanos.[3]

Pesquisas indicam que as abelhas se orientam até o alimento "contando" as barreiras, ou objetos existentes no trajeto.
Os estudos da inteligência em abelhas têm demonstrado, assim como outros insetos, que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência, impressionando os cientistas. Existe também outra peculiaridade encontrada nas abelhas no que diz respeito às referências que elas tomam para comunicar às outras abelhas da colmeia onde encontrar uma fonte de alimento. Esses minúsculos mas inteligentes insetos voam, em forma de oito, tomando como ponto de referência a posição do sol, para que as outras sigam de forma semelhante e encontrem a comida. Esse movimento se caracteriza por ser uma espécie de vetor, demonstrando assim a evoluída capacidade cognitiva das abelhas.[4] Apesar de contarem com cérebro de um 1 milhão de neurônios, em comparação aos cerca de 100 bilhões do cérebro humano, pesquisadores atestam que as abelhas são capazes de reconhecer rostos da mesma forma que nós,[5] de aprender a distinguir cores, padrões complexos e contar até quatro.[6]
A revista "Insetos Populares" publicou um estudo há a indicação de que esses insetos são sociáveis e sofisticados, capazes de reconhecer membros da família e suas diferentes gerações.[7] Na Europa foi criado um robô capaz de imitar o comportamento das baratas e que recebeu os feromônios para que as baratas o aceitassem. Deste modo, o robô chamado "InsBot" foi capaz de influenciar o comportamento de grupos inteiros de baratas.[8]

Estudos indicam que as borboletas não têm um padrão de voo aleatório, mas são capazes de elaborar rotas de voo pré-determinadas.

Estudos relacionados ao que se poderia entender como a inteligência das formigas apontam que esses pequenos animais são capazes de medir distâncias exatas contando seus próprios passos, tal como publicou a revista Science.[9]

Referências

Ligações externas

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