Isla Grosa
Isla Grosa | |
---|---|
A Isla Grosa (Múrcia) é um cone vulcânico extinto de enorme valor ambiental | |
Coordenadas: | |
Geografia física | |
País | Espanha |
Ponto culminante | 90 m |
Área | 0,175 km² |
Geografia humana | |
População | 0 |
Densidade | 0 hab./km² |
A Isla Grosa é uma ilha desabitada da Espanha, na Região de Múrcia. É a única ilha da zona do Mar Menor que se encontra fora dele, pois está em mar aberto, a nascente de La Manga. Tem cerca de 17,5 hectares. O cone vulcânico é muito escarpado e supera os 90 m de altitude, a uma distância de cerca de 2,5 km do norte de La Manga. A leste da ilha há um ilhéu, também de origem vulcânica, denominado El Farallón.
A Isla Grosa Foi refúgio de piratas berberes até ao século XVIII, e antes fora já um enclave fenício. A sua riqueza botânica e ornitológica é grande. Tem um cais e as únicas construções que existem eram associadas a atividades militares, pois a ilha foi zona militar até 2000, ano em que foi cedida à Comunidade de Múrcia para atividades relacionadas com o meio ambiente.
A ilha é rica em flora e fauna, sobretudo aves.[1] A ilha tem comunidades vegetais únicas compostas maioritariamente por cambroeira (Lycium intricatum), Withania frutescens e algumas espécies nitróficas. Sob o mar encontra-se o maior prado de Posidonia oceanica de toda a costa da região de Múrcia. A ilha de Grosa destaca-se pela sua riqueza ornitológica. Juntamente com uma grande colónia de gaivotas, também nidificam, entre outras aves, o painho-de-cauda-quadrada, o corvo-marinho-de-crista, o falcão-peregrino e a gaivota-de-audouin.
Referências
- ↑ «Web do projeto LIFE - Gaviota de Audouin». Consultado em 29 de setembro de 2011. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2011