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Isurus oxyrinchus

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 Nota: Para outros significados de Anequim, veja Anequim (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaIsurus oxyrinchus
Tubarão-mako
Tubarão-mako
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes
Berg, 1958
Subclasse: Elasmobranchii
Superordem: Selachimorpha
Ordem: Lamniformes
Família: Lamnidae
Género: Isurus
Espécie: I. oxyrinchus
Nome binomial
Isurus oxyrinchus
( Rafinesque, 1810)
Distribuição geográfica

O tubarão-mako, tubarão-mako-cavala ou ainda anequim é um tubarão da família Lamnidae.

O nome "mako" vem da língua Māori, significando "tubarão" ou "dente de tubarão".[1]

Tubarão mako

Pode chegar até 4,3 metros de comprimento e um máximo de 580 kg, com as fêmeas sendo de um porte maior que os machos.

A espécie possui um corpo cilíndrico de cor azul metálica, com o ventre branco. Tem um focinho alongado e olhos grandes, e têm barbatanas dorsal e anal pequenas.[2]

Distribuição

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Está presente em mares tropicais e temperados, usualmente a temperaturas acima de 16°C.

É uma espécie pelágica que pode ser encontrada desde a superfície até profundidades de 150 m,[3] normalmente longe da terra, embora ocasionalmente mais perto da costa, em torno de ilhas ou enseadas.[4]

É considerado o tubarão mais rápido conhecido, sendo um excelente nadador e podendo chegar aos 88 km/h em curtas distâncias, ultrapassado em velocidade apenas pelo atum dourado e pelo marlim, que pode chegar a 120 km/h.

É uma das poucas espécies de tubarão conhecidas que consegue manter a sua temperatura superior à do meio.

Se alimenta principalmente de cefalópodes e peixes ósseos, mas pode também comer outros tubarões, botos, tartarugas e aves marinhas. É um predador oportunista de topo da cadeia alimentar, e caçam lançando-se verticalmente para cima e arrancando pedaços dos flancos e barbatanas de suas presas. Os mako nadam abaixo de suas presas, para que possam ver o que está acima e tenham uma alta probabilidade de alcançar a presa antes que ela os perceba.[4] Eles possuem uma mordida excepcionalmente forte.[5]

Isurus oxyrinchus

O tubarão-mako é uma espécie ovovivípora, com os embriões nascendo da mãe. Os embriões em desenvolvimento se alimentam dos ovos não fecundados, uma prática chamada ovofagismo.

A gestação leva até 18 meses, e têm entre 8 e 10 filhotes.

Conservação

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O tubarão-mako é capturado globalmente tanto como alvo quanto como captura acidental (bycatch em inglês) na pesca comercial. Esta é uma das espécies de tubarão mais valorizadas devido à sua carne, que é considerada de alta qualidade. Como ocorre em muitas espécies de tubarão, as barbatanas do tubarão-mako são comumente comercializadas, principalmente na Ásia, onde o comércio de barbatanas é mais intenso. O óleo de fígado, mandíbulas e pele também são usados.[6]

A espécie também é alvo de pesca esportiva. Por essas razões, se encontra em estado de perigo.[7]

Referências

  1. «Maori language Te Reo - glossary of New Zealand Maori words». www.maori.info. Consultado em 11 de março de 2023 
  2. Hollingworth, Chuck (março de 2005). «The Living Marine Resources of the Western Central Atlantic». Fish and Fisheries. 1 (1): 89–90. ISSN 1467-2960. doi:10.1111/j.1467-2679.2005.00172.x. Consultado em 11 de março de 2023 
  3. McEachran, John D. (1998–2005). Fishes of the Gulf of Mexico. Janice D. Fechhelm 1st ed. Austin: University of Texas Press. OCLC 38468784 
  4. a b «The Shark Gallery - Shortfin Mako Shark (Isurus oxyrinchus)». web.archive.org. 14 de julho de 2011. Consultado em 11 de março de 2023 
  5. Georgiou, Aristos (14 de agosto de 2020). «Most Powerful Shark Bite Ever Recorded Measured by Scientists». Newsweek (em inglês). Consultado em 11 de março de 2023 
  6. Clarke, Shelley C.; McAllister, Murdoch K.; Milner-Gulland, E. J.; Kirkwood, G. P.; Michielsens, Catherine G. J.; Agnew, David J.; Pikitch, Ellen K.; Nakano, Hideki; Shivji, Mahmood S. (outubro de 2006). «Global estimates of shark catches using trade records from commercial markets: Shark catches from trade records». Ecology Letters (em inglês) (10): 1115–1126. doi:10.1111/j.1461-0248.2006.00968.x. Consultado em 23 de março de 2023 
  7. Rigby, C.L., Barreto, R., Carlson, J., Fernando, D., Fordham, S., Francis, M.P., Jabado, R.W., Liu, K.M., Marshall, A., Pacoureau, N., Romanov, E., Sherley, R.B. & Winker, H.. «Isurus oxyrinchus». IUCN. The IUCN Red List of Threatened Species 2019 (em inglês). 5 de novembro de 2018. doi:10.2305/iucn.uk.2019-1.rlts.t39341a2903170.en. Consultado em 11 de março de 2023 
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