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Jairo Arco e Flexa

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Jairo Arco e Flexa
Nascimento 21 de junho de 1937
São Paulo, São Paulo
Morte 19 de setembro de 2018 (81 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Ocupação ator

Jairo Arco e Flexa (São Paulo, 21 de junho de 1937São Paulo, 19 de setembro de 2018 [1]) foi um ator, diretor, produtor, jornalista, escritor, crítico de arte e tradutor brasileiro.[2] Atuou em novelas televisivas, peças de teatro e filmes nacionais, exercendo em alguns casos a função de diretor.[3]

Jairo iniciou sua carreira como ator em 1955, aos 18 anos, na peça A Vida Impressa em Dólar (1955), no Teatro Oficina. Em 1959, participou do Grande Teatro Tupi, no episódio A Incubadeira.

Atuou também no Teatro de Arena e no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Participou de inúmeras peças teatrais de cunho político, como Liberdade, Liberdade (1965), Arena Conta Tiradentes (1967) e Navalha na Carne (1967), que dirigiu e pela qual recebeu o prêmio de direção da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).[4]

Por problemas com a censura, exilou-se nos Estados Unidos durante a ditadura militar. De volta ao Brasil, no início da década de 1980, retomou a carreira e passou a atuar também no cinema e na televisão, onde estreou no Grande Teatro Tupi e atuou também em Acorrentada (1983).

Passou por diversas emissoras de TV.

Na Excelsior, fez Sozinho no Mundo (1963) e muitos espetáculos no programa Teleteatro do 9; na Record, atuou em Venha Ver o Sol Na Estrada (1973); na TV Bandeirantes fez Os Adolescentes (1981), Ninho da Serpente (1982) e A Filha do Silêncio (1982).

Seu último trabalho na televisão foi na minissérie O Portador, na Rede Globo (1991), primeira obra da teledramaturgia brasileira a abordar a questão da AIDS.[5]

No cinema, estreou em 1964, em um longa metragem intitulado O Vigilante e os Cinco Valentes, derivado da série O Vigilante Rodoviário. Atuou ainda em Anuska, Manequim e Mulher (1968), Lua de Mel e Amendoim (1971), Independência ou Morte (1972), A Infidelidade ao Alcance de Todos, no episódio A Tuba (1972) e em Amor, Estranho Amor, de Walter Hugo Khouri, (1982).

Casou-se em 1965 com Teresinha de Almeida Arco e Flexa, com quem teve os filhos Rodrigo Nathaniel e Daniela.

Alguns trabalhos

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  • A ENGRENAGEM. São Paulo [1960]. (programa do espetáculo realizado no Teatro Bela Vista).
  • ARENA conta Zumbi. São Paulo [1965]. (programa do espetáculo realizado no Teatro de Arena)
  • AS MOSCAS. São Paulo: Teatro Oficina Uzyna Uzona, [1959]. (programa do espetáculo realizado no Teatro de Alumínio)
  • FOGO Frio. São Paulo [1960]. (programa do espetáculo realizado no Teatro de Arena)
  • JOSÉ, do Parto à Sepultura. São Paulo [1961]. (programa do espetáculo realizado no Teatro Oficina)
  • O GUICHÊ. São Paulo [1958]. (programa do espetáculo realizado)
  • O Rei do Riso - Homenagem ao Primeiro Ator Cômico.
  • OS INIMIGOS. São Paulo [1966]. (programa do espetáculo realizado no Teatro Brasileiro de Comédia).
  • Homens de Papel - 1967 (Programa do Espetáculo)
  • Liberdade Liberdade - 1965. (Programa do Espetáculo realizado no Teatro de Arena)
  • Navalha na Carne - 1967 (Programa do Espetáculo)
  • TODO Anjo É Terrível. São Paulo [1962]. (programa do espetáculo realizado no Teatro Oficina).

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Jairo Arco e Flexa». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  2. «Jairo Arco e Flexa. - FUNARTE». atom.funarte.gov.br. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  3. «Morre o ator, autor e diretor Jairo Arco e Flexa». Museu da TV, Rádio & Cinema. 20 de setembro de 2018. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  4. «Morre o ator Jairo Arco e Flexa, aos 81 anos de idade» (em inglês). Consultado em 27 de agosto de 2022 
  5. «O Portador». memoriaglobo. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  6. Marcos, Plínio (24 de outubro de 2012). «Navalha na carne». Consultado em 27 de agosto de 2022