Jimmy Stevens
Jimmy Stevens, conhecido como "Moses" (década de 1910 ou década de 1920 - 28 de fevereiro de 1994), foi um nacionalista e político de Vanuatu.
Como líder do movimento conservador Nagriamel, declarou a independência da ilha de Espiritu Santo como o "Estado de Vemerana" em junho de 1980 e referiu a si mesmo como "primeiro-ministro". Após a República de Vanuatu obter a independência em julho, o primeiro-ministro Walter Lini chamou tropas da Papua-Nova Guiné e a revolta foi esmagada em agosto.
No julgamento de Stevens foi revelado que Stevens e Nagriamel receberam 250 000 dólares da Phoenix Foundation, um grupo libertário estado-unidense que anteriormente tentou estabelecer um Estado independente para paraíso fiscal nas Ilhas Ábaco, nas Bahamas, em 1973. Stevens foi condenado e sentenciado a 14 anos de prisão. Em setembro de 1982, ele escapou da prisão, mas foi recapturado dois dias depois de sua fuga.[1] Stevens foi libertado da prisão em 14 de agosto de 1991. [2]
Stevens era descendente de europeus, melanésios e polinésios. Ele alegava que seu pai era escocês e que sua mãe era tonganesa.[2] Supostamente tinha 23 esposas e foi pai de quatro dúzias de filhos. Ele morreu em Espiritu Santo de câncer de estômago.
Referências
- ↑ "South Pacific Rebel Seized", New York Times, 14 de Setembro de 1982.
- ↑ a b "A memory of the Coconut War: Rebel Leader Jimmy Stevens Freed", The Economist, 31 de Agosto de 1991.
- Obituary. The Independent - 4 de Março de 1994.
- Theroux, Paul. The Happy Isles of Oceania: Paddling the Pacific. New York: Ballantine Books, 1992. (ISBN 0-449-90858-5)