João Affonso
João Affonso do Nascimento (Joafnas) | |
---|---|
Capa da revista A Flecha com auto-retrato de João Affonso, número 1, 1879 - São Luís, Maranhão | |
Nome completo | João Affonso do Nascimento |
Pseudônimo(s) | Joafnas, Pimentão |
Conhecido(a) por | João Affonso, Joafnas, Affonso |
Nascimento | 14 de abril de 1855 São Luís (Maranhão) |
Morte | 17 de maio de 1924 Belém (Pará) |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Germiniana Maria de Carvalho Nascimento Pai: João Affonso do Nascimento |
Cônjuge | Maria Germiniana de Sousa |
Filho(a)(s) | Vanja, Lúcia, Beatriz |
Educação | Liceu Maranhense |
Ocupação | jornalista, caricaturista ilustrador, teatrólogo, tradutor, crítico de arte e historiador |
Profissão | despachante, contador e administrador |
Principais trabalhos | Livro Três Séculos de Modas (1923) |
Gênero literário | Realismo/Naturalismo |
João Affonso do Nascimento, também conhecido pelo pseudônimo Joafnas (São Luís, 14 de Abril de 1855 - Belém, 17 de Maio de 1924) foi um jornalista, escritor, desenhista, caricaturista, crítico de arte, teatrólogo, tradutor e historiador brasileiro, autor do primeiro livro de história da moda editado e ilustrado no país, Três Séculos de Modas (1923).[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]João Affonso nasceu em 14 de abril de 1855. No Maranhão, iniciou sua carreira na imprensa ao lado dos irmãos Arthur Azevedo e Aluísio Azevedo, amigos do Liceu Maranhense onde estudou.[3] Sua primeira produção foi no periódico O Domingo (1873)[4] e como tradutor e desenhista no Jornal Para Todos (1877-1879)[5] e foi responsável pelas revistas A Flecha (1879-1880)[6] e O Malho (1880)[7], além de colaborar com o surgimento do jornal A Pacotilha (1880)[8], ao mesmo tempo que possuiu carreira como despachante geral da Alfândega local.[3]
Casou-se em 1878 com Maria Germiniana de Sousa e com ela mudou-se para Belém em 1881, onde se tornou guarda-livros na Companhia de Águas do Gram-Pará.[3] Na cidade, publicou o conto A Viúva na Revista Amazônica (1883)[9] e produziu integralmente a revista ilustrada A Vida Paraense (1883-1884)[10].
Em 1885, muda-se com sua família para Manaus, durante o desenvolvimento da região no ciclo econômico da borracha, conhecido como belle époque, tornando-se em 1894 sócio da firma A. Berneaud e Cia.[11], que lhe levou a usufruir de riquezas para viver em Paris durante o período entre 1900 e 1904.[3] Após seu retorno para a capital do Pará, tornou-se funcionário da empresa Port of Pará e fixou uma produção escrita em colunas sobre os mais variados assuntos entre 1901 e 1916 no diário Folha do Norte[12], com os pseudônimos de Joafnas e Pimentão.
Possuindo uma carreira reconhecida em Belém e outras capitais participou, por exemplo, da comissão julgadora do Salão de Pintura do Theatro do Paz de 1911[13], assim como tornou-se membro da Academia Paraense de Letras em 1913.
Em 1915 compôs a comissão coordenada pelo pintor Theodoro Braga para as comemorações do tricentenário de Belém[14], que o envolveu com a realização do estudo sobre o vestuário do período de 1616 à 1916, apresentado como exposição artística na Associação Comercial de Imprensa em maio de 1917, contendo 56 ilustrações feitas pelo autor em técnicas como aquarela e nanquim, posteriormente lançado como livro, intitulado Três Séculos de Modas[1], em 1923, contendo 128 páginas e a reprodução das mesmas ilustrações expostas anteriormente.
Em 1919, ainda atuou como colaborador na revista A Semana: Revista Illustrada[15], publicada em Belém, escrevendo crônicas e ilustrando colunas, títulos e capas, e durante o período de 1914 a 1918 apresentou em Belém e Manaus peças teatrais como o drama pastoril Natividade (1914), com texto próprio e música de Manoel Paiva, além de adaptações. Em 1923, João Affonso recebe homenagem ganhando uma rua com seu nome no Rio de Janeiro, no bairro do Humaitá, pela sua atuação na luta abolicionista ao longo de sua carreira.[16] Seu falecimento aconteceu em 17 de maio de 1924.
Principais Obras
[editar | editar código-fonte]Livro
[editar | editar código-fonte]Revistas
[editar | editar código-fonte]- A Flecha (São Luís, 1879-1880)[6]
- O Malho (São Luís, 1880-1881)[7]
- A Vida Paraense (Belém, 1883-1884)[10]
Romances e Contos
[editar | editar código-fonte]- Romance Laurentina, publicado na revista A Flecha (1880) sob o pseudônimo Vaz Ilha[19]
- Conto A Viúva, publicado na Revista Amazônica (1883)[9]
- Conto O primeiro pecado de Alcibíades, publicado no Norte do Brasil (c.1885-1995)[20]
Peças de Teatro
- Natividade (1914)
- Festas, Annos-Bons e Reis (1915)
- A Filho de Pilatos ou A Vida de Christo, adaptação de texto original de René Fauchois (1918).
Contribuições
[editar | editar código-fonte]João Affonso do Nascimento tornou-se uma figura reconhecida pela sua crítica social em textos e ilustrações, em especial por meio das caricaturas.[21] Seu tralho ficará reconhecido no Maranhão pela representação do cotidiano, das festividades e dos tipos locais em seus desenhos. A geração de João Affonso foi influenciada pelas idéias que estavam por trás da corrente do Realismo e do Naturalismo na literatura e nas artes. Em um sentido amplo, havia uma reação aos padrões do Brasil durante o Império, e buscava-se criticar esses modelos através de uma literatura e desenhos publicados no imprensa onde escravidão, classes sociais, questões políticas e religiosas estavam em pauta.
Como ilustrador, criando desenhos em litografia, seus registros visuais deixaram evidências sobre a cultura e modos de vestir que transitavam pelas ruas de São Luís e posteriormente Belém.[22] As ruas, o carnaval, as procissões religiosas e o teatro foram os principais temas explorados[2].
Como escritor, sua principal contribuição se dá na imprensa periódica, atuando em mais de uma dezena de publicações, sendo três delas criadas e produzidas inteiramente pelo autor em seu início de carreira.[3] Ele traduziu diversos contos ao longo de sua carreira como dos autores Alfred de Musset, Gustave Flaubert e Émile Zola, além de publicar contos de sua autoria, dentro de um estilo que mantém proximidade com seus contemporâneos como Aluísio Azevedo, autor da renomada obra O Mulato (1881). Em seus textos jornalísticos publicados periodicamente na Folha do Norte entre 1901 e 1916, abordou desde assuntos do dia-a-dia das capitais onde passou até estudos históricos apurados, em especial textos de crítica de arte que tornarão Joafnas (como ele assinava os textos) respeitado no campo, como no exemplo de "Os que nos honram longe da pátria" (1908)[23], sobre os artistas brasileiros que residiam no exterior, como foi o caso de Julieta de França[24]. Também publicou textos como correspondente para publicações como A Pacotilha, no Maranhão[25], O Diário de Pernambuco, em Recife[26] e A Tribuna, em São Paulo[27]. Suas crônicas e também respectivamente seus desenhos, servem até hoje de documento para estudos de história do Brasil[28], história do vestuário[29][30] e história da arte[31] e da caricatura[32][33], entre outros.
O livro Três Séculos de Modas é considerado o primeiro do gênero de história do vestuário a ser editada por um brasileiro.[1][2] Ele é considerado um retrato do período da belle époque nas capitais da Amazônia, por traduzir os anseios da elite em relação aos hábitos europeus.[34] A obra possui a riqueza visual das 56 ilustrações produzidas pelo próprio autor, muitas descrições detalhadas de trajes e referências a obras de arte, textos literários e teatrais, em tom bem humorado e informativo, que demonstram seu extenso conhecimento adquirido ao longo da carreira[35]. O ineditismo também ficou no registro visual de três personagens populares considerados atualmente documentos históricos sobre populações menos representadas historicamente: A Mulata Paraense,[36][37] a Crioula do Maranhão[38] e a Preta Mina.[39]
Bibliografia sobre o autor
[editar | editar código-fonte]Livros
- ARAÚJO, Iramir. A flecha, a pedra e a pena – João Affonso, Aluísio Azevedo e a primeira revista ilustrada do Maranhão. São Luís: Editora Aquarela, 2015.
- HAGE, Fernando. Entre palavras, desenhos e modas: um percurso com João Affonso. Curitiba: Appris, 2020.[3]
Capítulos de Livros
- HAGE, Fernando. João Affonso e seu Três Séculos de Modas. In: BONADIO, Maria Claudia; MATTOS, Maria de Fátima (orgs.). História e Cultura de Moda. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
- HAGE, Fernando. Três séculos de modas: a construção de uma história da moda. In: VOLPI, Maria Cristina; OLIVEIRA, Madson de. Estudos de Indumentária e Moda no Brasil: tributo a Sophia Jobim. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2019. p. 27-42.[35]
Dissertações e Trabalhos de Conclusão
- HAGE, Fernando. João Affonso (1855-1924): entre palavras, desenhos, costumes e modas. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado em Moda, Cultura e Arte). Orientador: Maria Claudia Bonadio. Centro Universitário Senac – São Paulo, São Paulo, 2010.[40]
- FERREIRA, Diego Jorge Lobato. João Affonso do Nascimento: Moda e Imprensa no Maranhão e Pará do Século XIX e XX. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Artística). Orientador: Antônio Eugênio Araújo Ferreira. Universidade Federal do Maranhão - São Luís, 2010.
- ARAÚJO, Iramir. A FLECHA, A PEDRA E A PENA: um olhar sobre a primeira revista ilustrada do Maranhão (1879/1880). Dissertação (Mestrado em História). Orientador: João Batista Bittencourt. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2013.
Artigos científicos
- ARAÚJO, Iramir. Flechadas de ironia - O jornalismo satírico no Maranhão do séc. XIX. Cambiassú (UFMA) , v. 7, n.3 p. 66-73, 2007.[21]
- HAGE, Fernando. João Affonso: O homem que escreveu o primeiro livro de história da moda escrito no Brasil. Anais do VI Colóquio de Moda -
- HAGE, Fernando. João Affonso e Theodoro Braga: Uma amizade e alguns chapéus gigantes na Belle Époque. Anais do VII Colóquio de Moda - Paraná, 2011.
Referências
- ↑ a b c d AFFONSO, João (1923). Três Séculos de Modas. Belém: Livraria Tavares Cardoso e Cia. 128 páginas
- ↑ a b c HAGE, Fernando (2010). «João Affonso: O homem que escreveu o primeiro livro de história da moda no país» (PDF). ABEPEM - Associação de Estudos e Pesquisas em Moda. Anais do Colóquio de Moda 2010
- ↑ a b c d e f HAGE, Fernando (2020). Entre palavras, desenhos e modas: um percurso com João Affonso. Curitiba: Appris. ISBN 9786555238105
- ↑ «O Domingo : Jornal Litterario e Recreativo (RJ) - 1873 a 1875 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «Jornal Para Todos (MA) - 1877 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ a b «A Flecha (MA) - 1879 a 1880 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ a b «O Malho (MA) - 1880 a 1881 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «Pacotilha». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Revista Amazonica – Obras Raras Acervo Digital». Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ a b «A Vida Paraense (PA) - 1883 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Loureiro, Antonio (3 de novembro de 2015). «As empresas armadoras da Amazônia». Francisco Gomes da Silva. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Figueiredo, Aldrin Moura de (14 de dezembro de 2016). «De pinceis e letras: os manifestos literários e visuais no modernismo amazônico na década de 1920». Revista Territórios e Fronteiras (2): 130–155. ISSN 1984-9036. doi:10.22228/rt-f.v9i2.575. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Figueiredo, Aldrin. «Os novos e o centenário: arte, literatura e efeméride no Pará dos anos 20». Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «A Semana: Revista Illustrada – Obras Raras Acervo Digital». Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «R. João Afonso - Humaitá · Humaitá, Rio de Janeiro - RJ, 22261-040, Brasil». R. João Afonso - Humaitá · Humaitá, Rio de Janeiro - RJ, 22261-040, Brasil. Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ AFFONSO, João (1976). Três Séculos de Modas (1616-1916). Coleção Cultura Paraense – Série Ignácio Moura. Belém: Conselho Estadual de Cultura
- ↑ NASCIMENTO, João Affonso (2014). Três Séculos de Modas. São Luís: Instituto Geia. ISBN 9788589786324
- ↑ Sousa, Alexander Miller Câmara (10 de janeiro de 2006). «RAINHA DO LAR E ANJO TUTELAR : os intelectuais positivistas e construção do arquétipo feminino em São Luís na segunda metade do século XIX». Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História (3). ISSN 1808-8031. doi:10.18817/ot.v3i3.396. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «O Norte do Brasil (AM) - 1888 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ a b ARAÚJO, Iramir Alves (2007). «Flechadas de Ironia: O jornalismo satírico no Maranhão no Século XIX» (PDF). Publicação Científica do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. REVISTA CAMBIASSU. VII (3): 60-73. ISSN 0102-3853. Consultado em 11 de Janeiro de 2023
- ↑ HAGE, Fernando (2014). «João Affonso e os typos urbanos: moda e vestuário alternativo no século dezenove» (PDF). ABEPEM - Associação Brasileiro de Estudos e Pesquisas em Moda. Anais do X Colóquio de Moda. ISSN 1982-0941. Consultado em 11 de Janeiro de 2023
- ↑ «Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Simioni, Ana Paula Cavalcanti (junho de 2007). «Souvenir de ma carrière artistique: uma autobiografia de Julieta de França, escultora acadêmica brasileira». Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material: 249–278. ISSN 0101-4714. doi:10.1590/S0101-47142007000100007. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «Pacotilha (MA) - 1880 a 1909 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «Diario de Pernambuco (PE) - 1910 a 1919 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «A Tribuna (SP) - 1907 a 1926 e 1939 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Priore, Mary Del (1 de dezembro de 2016). Histórias da gente brasileira: Império - Volume 2. [S.l.]: Leya
- ↑ Sant’Anna, Mara Rúbia (15 de abril de 2021). «Em torno de Sophia Jobim e os estudos de história da moda». dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda (31): 457–464. ISSN 2358-0003. doi:10.26563/dobras.i31.1316. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Debom, Paulo (28 de novembro de 2019). «A moda e o vestuário como objetos de estudo na História». Revista de Ensino em Artes, Moda e Design (3): 013–026. ISSN 2594-4630. doi:10.5965/25944630332019013. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Figueiredo, Aldrin (1 de janeiro de 2020). «O Dândi das Alagoas: Virgílio Maurício e a Questão da Liberdade na História da Arte Brasileira». Política, Cultura e Memória: (Des)caminhos na História Social Contemporânea. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Silva, Laura Camila S. da (1 de janeiro de 2022). «DAVID WIDHOPFF: A TRAJETÓRIA DE UM RUSSO AFRANCESADO NA AMAZÔNIA». Anais do IV Encontro de Pós-Graduandos da Sociedade de Estudos do Oitocentos (SEO). Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Castro, Raimundo Nonato de (29 de novembro de 2018). «O lápis endiabrado: adrelino cotta e a caricatura em Belém do Pará nos anos 20». 1 CD-ROM. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ FIGUEIREDO, Aldrin Moura de (2012). «VESTIR A HISTÓRIA: Pintura, moda e identidade nacional da Amazônia, c. 1916-1923». Arquivo Público do Estado de São Paulo. Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo (53). Consultado em 11 de janeiro de 2022
- ↑ a b HAGE, Fernando (2019). Três séculos de modas: a construção de uma história da moda. In: VOLPI, Maria Cristina; OLIVEIRA, Madson de. Estudos de Indumentária e Moda no Brasil: tributo a Sophia Jobim. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional. pp. p. 27–42. ISBN 9788585822224
- ↑ TEIXEIRA, Amanda Gatinho (2019). «A moda que veio das ruas: vestuário e adornos dos tipos sociais femininos em Belém/PA (1870-1912)». UFRJ. Revista Ars Historica (19): 201-225. ISSN 2178-244X. Consultado em 11 de Janeiro de 2023
- ↑ Costa, Antonio Maurício Dias da (abril de 2011). «Festa de santo na cidade: notas sobre uma pesquisa etnográfica na periferia de Belém, Pará, Brasil». Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas: 197–212. ISSN 1981-8122. doi:10.1590/S1981-81222011000100012. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ «MÁRIO DE ANDRADE E O TAMBOR DE CRIOULA DO MARANHÃO | Revista Pós Ciências Sociais». 19 de março de 2012. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ NEGREIROS, Hanayrá (2021). «Histórias do vestir de Catharina Mina: costurando ideias iniciais sobre as modas de uma mulher africana no Maranhão oitocentista». Grupo de Pesquisa Epistemologias do Sul. Revista Epistemologias do Sul. 5 (2)
- ↑ HAGE, Fernando (2010). «Teses e Dissertações - João Affonso (1855-19124): entre palavras, desenhos, costumes e modas.» (PDF). Centro Universitário Senac São Paulo. IARA - Revista de Moda, Cultura e Arte. 3 (3): 369-371. ISSN 1983-7836