Saltar para o conteúdo

Joaquim da Cruz Azevedo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

{mais notas-bpv|data=outubro de 2020}}

Cruz Azevedo
Nome completo Joaquim da Cruz Azevedo Amador Baptista
Nascimento 22 de junho de 1890
Alcantarilha, Algarve
Nacionalidade Portugal Portugal
Morte 25 de janeiro de 1983 (92 anos)
Olhão, Algarve
Ocupação Jornalista, escritor e artista
Cônjuge Maria da Circuncisão Alves Cavaco
Filho(s) Hélder de Azevedo

Joaquim da Cruz Azevedo (Alcantarilha, 22 de junho de 1890 - Olhão, 25 de janeiro de 1983) foi um escritor, jornalista e artista português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Joaquim da Cruz Azevedo Amador Baptista nasceu em Alcantarilha (concelho de Silves) a 22 de junho de 1890.

Segundo o professor Vilhena Mesquita “foi um dos espíritos mais regionalistas da província algarvia, promovendo várias iniciativas de caráter educativo, pedagógico e cultural, residindo no fomento jornalístico a sua verdadeira coroa de glória”.

Professor primário Cruz Azevedo “organizou várias manifestações festivas sendo um fervoroso admirador do poeta João de Deus, a ele se lhe devendo o monumento que áquele vate se ergueu no Jardim Manuel Bívar em Faro”, no centenário do seu nascimento em 1930. “Às suas expensas mandou distribuir pelas escolas algarvias e seus alunos mais de 7000 retratos do poeta do «Campo de Flores», o que não deixa de ser uma iniciativa bonita e digna do maior realce. Também a ele se ficou devendo a organização da «Semana de João de Deus» que contou com a presença do filho do poeta, João de Deus Ramos.

Depois de ter residido largos anos em Faro, transferiu-se para Olhão onde igualmente se lhe ficaram a dever várias iniciativas de vulto como o «Dia do Operário» e a «Semana Desportiva», manifestações essas que tiveram um caráter essencialmente pedagógico e confraternizante, já que era um homem populista avesso a quaisquer comprometimentos políticos.

Foi também realizador de cinema, tendo produzido uma longa metragem intitulada “Algarve”, no tempo em que o cinema ainda não era sonoro, através da qual se davam a conhecer algumas das belezas naturais deste distrito, tendo também dedicado-se à fotografia, registando paisagens algarvias (algumas fotos fazem parte do acervo fotográfico do Museu Municipal de Faro) e também à pintura (de forma lúdica).


No campo jornalístico destacou-se especialmente através da edição de números únicos, mas também como colaborador de imensos títulos algarvios, como «O Algarve», «Folha de Domingo», «Folha de Alte», etc. sem esquecer a sua prestimosa participação nos órgãos de imprensa nacional, como redactor regional de «O Século» e de «O Comércio do Porto».

Faleceu em Olhão aos 93 anos de idade.”


]]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em 2009, o nome de Joaquim da Cruz Azevedo foi colocado numa praceta na cidade de Faro.

Referências

https://marafado1.wordpress.com/2019/07/21/joaquim-da-cruz-azevedo/

http://www.terraruiva.pt/2020/04/11/memorias-cruz-de-azevedo-a-homenagem-que-tarda-em-alcantarilha-e-no-algarve/

https://promontoriodamemoria.blogspot.com/search?q=cruz+azevedo

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARREIROS, Glória Maria (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8 


Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.