John Burgoyne
John Burgoyne | |
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Retrato por Joshua Reynolds, c. 1766.
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Conhecido(a) por | Gentleman Johnny |
Nascimento | 24 de fevereiro de 1722 Sutton, Bedfordshire, Inglaterra |
Morte | 4 de agosto de 1792 (70 anos) Mayfair, Londres, Inglaterra |
Ocupação | Membro da Câmara dos Comuns do Parlamento |
Serviço militar | |
País | Reino da Grã-Bretanha |
Serviço | Exército Britânico |
Anos de serviço | 1743–1777, 1782–1784 |
Patente | General |
Comando | Comandante-em-Chefe, da Irlanda |
Conflitos | Guerra dos Sete Anos Guerra da Independência dos Estados Unidos |
Condecorações | Conselho Privado do Reino Unido |
O general John Burgoyne (24 de fevereiro de 1722 – 4 de agosto de 1792) foi um oficial do exército britânico, político e dramaturgo. Ele serviu durante na Guerra dos Sete Anos mas ficou mais conhecido por seu serviço na America.[1][2]
Vida
[editar | editar código-fonte]Nasceu numa família rica por parte de mãe e com tradição militar por parte de pai. Aos dez anos se matriculou em uma escola militar em Westminster. Mais velho, foi comissionado oficial e avançou rápido pelas patentes até chegar ao posto de General.[1]
Burgoyne teve seu serviço mais distinto na guerra de independência dos Estados Unidos. Ele planejou uma grande invasão para encerrar a Revolução Americana e foi apontado para comandar uma tropa que vinha do sul do Canadá para marchar até o norte dos Estados Unidos, especialmente para conquistar o baluarte revolucionário na região da Nova Inglaterra. John seguiu com o plano, movendo-se pela fronteira canadense mas avançou rumo ao sul de forma lenta, permitindo aos americanos se reagrupar e preparar. O plano era unir forças com uma tropa inglesa em Nova Iorque, mas o exército que estava lá preferiu partir mais cedo e ir na direção contrária, rumo a Filadélfia. Esse desencontro isolou Burgoyne e os americanos contra-atacaram ele na região de Saratoga. Preso e cercado, sem chances de ser resgatado, Burgoyne decidiu se render, ao lado dos seus 6 200 homens, a 17 de outubro de 1777. Sua rendição, segundo o historiador Edmund Morgan, "foi o ponto decisivo da guerra, porque a vitória deu animo aos americanos e, acima de tudo, convenceu as potências inimigas da Inglaterra na Europa a apoiar as Treze Colônias".[3] Ele foi logo em seguida liberado pelos americanos, junto com seus oficiais. Todos os demais permaneceram para atrás como prisioneiros de guerra. Burgoyne foi duramente criticado quando retornou a Londres e nunca mais recebeu um comando.[4]
Após a aposentadoria, ele escreveu algumas peças, como The Maid of the Oaks e The Heiress, mas sua carreira como dramaturgo nunca foi tão proeminente. Ele acabou servindo também como membro da Câmara dos Comuns do Parlamento por muitos anos, representando Midhurst e Preston. Ele veio a falecer em 1792, em Londres.[5]
Referências
- ↑ a b F.J. Huddleston. Gentleman Johnny Burgoyne, Misadventures of an English General in the Revolution, Bobbs-Merrill Company, 1927.
- ↑ "Joshua Reynolds: General John Burgoyne - c 1766". Página acessada em 29 de junho de 2015.
- ↑ Edmund Morgan, The Birth of the Republic: 1763-1789 (1956).
- ↑ Mintz, Max M. John Burgoyne & Horatio Gates: The Generals of Saratoga. Yale University Press, 1990.
- ↑ "John Burgoyne Biography - General, Playwright (c. 1722–1792)". Página acessada em 29 de junho de 2015.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- John Burgoyne - British general (em inglês)