John Zorn
John Zorn | |
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Zorn em 2014 | |
Informações gerais | |
Nome completo | John Zorn |
Também conhecido(a) como | Dekoboko Hajime, Rav Tzizit |
Nascimento | 2 de setembro de 1953 (71 anos) |
Origem | Nova Iorque |
País | Estados Unidos |
Gênero(s) | Avant-garde jazz, free jazz, punk jazz, clássica, jazz fusion, hard bop, experimental rock, noise rock, grindcore, jazzcore, dark ambient, dub, easy listening, klezmer |
Ocupação | Compositor, produtor |
Instrumento(s) | Saxofone alto, teclado, clarinete, percussão |
Período em atividade | 1973–present |
Gravadora(s) | Tzadik, Avant, DIW, Elektra Nonesuch, Earache, Hat Hut, Shimmy-Disc, Eva, Toy's Factory, Nato, Lumina, Black Saint, Subharmonic, Parachute, Yukon, Rift |
Afiliação(ões) | Naked City, Masada, Painkiller, Hemophiliac, Weird Little Boy |
Página oficial | www.tzadik.com |
John Zorn (Nova Iorque, 2 de setembro de 1953) é um compositor e saxofonista norte-americano.
Biografia
[editar | editar código-fonte]John Zorn nasceu na cidade de Nova Iorque e aprendeu ainda criança a tocar piano, violão e flauta.[1] Sua família possuia gostos musicais variados e ele acabou ganhando a apreciação pela música clássica e world music de sua mãe, uma professora; através de seu pai, um cabeleireiro, conheceu o jazz, as chansons francesas, e a música country; ouviu também a coleção do seu irmão de doo-wop, e rock and roll da década de 1950.[2] Zorn relembra um episódio de sua vida, após comprar uma gravação de Mauricio Kagel em 1968 na idade de quinze anos, que acabou influenciando seu interesse pela música experimental e a música avant-garde:[3][4]
Cá estamos nós: Kagel, "Improvisation Ajoutée." Comprei esse quando tinha por volta de 15. Ainda lembro: comprara em setembro na Sam Goody, por 98 centavos. E é uma peça realmente alucinante, com rapazes gritando e piando, algo que me atraiu. Tinha ido até a casa de um amigo, ele gostava muito dos Rolling Stones. E eu tinha acabado comprar o disco, coloquei e ele me olhou com uma expressão.. quem diabos é você? Estás fora de ti? E a mãe dele estava lá, e ela estava como [coloca a palma da mão na bochecha] meu Deus, tira isso... e bem naquele momento tinha decidido: isto era a música.
Ainda adolescente, Zorn tocou baixo em uma banda de surf music. Ele estudou música com Leonardo Balada. Durante esses anos, ele aprendeu sozinho sobre orquestração e contraponto, transcrevendo trilhas e usando suas próprias composições, um procedimento de "plagiando, roubando, citando, ou da forma que queira chamar", fazendo colagem e da transposição para o seu próprio mundo, que ele tem vindo a utilizar ao longo de sua carreira.[5]
Zorn começou a estudar o saxofone após descobrir o álbum For Alto (1969) do músico Anthony Braxton enquanto estudava composição no Webster College (agora Webster University), Zorn incorporou elementos do free jazz, avant-garde e música experimental, trilhas para cinema, performance e trilhas de desenhos animado de Carl Stalling em suas primeiras gravações que foram posteriormente lançadas como First Recordings 1973 (1995).[6]
Após deixar o colégio, e após uma temporada na Costa Oeste, Zorn mudou-se para Manhattan onde deu concertos no seu apartamento e outras pequenas avenidas de Nova Iorque tocando saxofone e outras variedades de instrumentos de sopros, duck calls, fitas, e outros instrumentos.[7] Ele fundou o Theatre of Musical Optics (Teatro da Ótica Musical), um projeto de arte de performance, em 1975 e tornou-se importante participante na cena musical avant-garde do centro da cidade como compositor e produtor de uma música que desafiava qualquer confinamento em um gênero musical.[8] Zorn usou posteriormente o termo 'Theatre of Musical Optics' como o nome de empresa para publicar suas composições.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Helland, D Downbeat.com John Zorn Biography Arquivado em 17 de outubro de 2005, no Wayback Machine.
- ↑ Bourgin, S. M. (ed.),(1996) Contemporary Musicians, Vol. 15: Zorn, John accessado Maio 26, 2008
- ↑ Put More Blood Into the Music (1989)
- ↑ Gordon (2008) pp.12-3
- ↑ Duckworth, pp.449-50
- ↑ Zorn, J (1995) liner notes to John Zorn: First Recordings 1973. New York: Tzadik
- ↑ Pareles J, Concert: Sounds of Staley And Zorn, NY Times, 4 de Dezembro de 1983
- ↑ Troyano E, John Zorn's Theatre of Musical Optics in The Drama Review: TDR, Vol. 23, No. 4, Private Performance Issue Dezembro, 1979, pp. 37-44.